Abordagem evolucionária da dinâmica do setor agrícola
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9057 |
Resumo: | Uma das principais tarefas intelectuais no campo da e t oria e história econômica tem sido, certamente, compreender de que maneira as mudanças tecnológicas e o complexo das organizações econômicas transformam o curso do crescimento econômico. É nesse cenário que a mudança técnica passa a ser compreendida dentro de um processo dinâmico e evolutivo do sistema econômico. O estudo aqui realizado visa analisar a economia agrícola sob o enfoque da teoria evolucionária e, nesse sentido, a competição tecnológica na agricultura é análoga à competição biológica. As firmas devem passar por um teste de sobrevivência imposto pela concorrência no mercado. O referencial teórico a ser objeto de estudo, contrário às concepções ortodoxas, baseia-se nas pressuposições de incertezas do ambiente, racionalidade limitada dos agentes, no desequilíbrio dinâmico e na instabilidade estrutural. Nessa perspectiva, podem-se caracterizar os agentes dos sistemas de produção envolvidos como concorrentes schumpeterianos, que buscam permanentemente a diferenciação e a formulação de estratégias no intuito de obter vantagens competitivas, as quais possam proporcionar lucros de monopólios. Nesse caso, a idéia de competição está associada à concentração de mercado. No intuito de comparar a evolução tecnológica na agricultura com os padrões regionais dos sistemas agroindustriais brasileiros, procurou-se, de um lado, realizar, por meio de indicadores de localização e especialização, uma análise de métodos regionais e, por outro, construir um Modelo Evolucionário de Crescimento Agrícola , aqui denominado MECA, o qual possa representar o comportamento da agricultura produtora de grãos ou mesmo a agricultura de mercado. Desta maneira, foi possível identificar a região dinâmica agroindustrial bem como padrões de comportamento das mudanças técnicas na agricultura. Para construção do modelo, foi preciso definir uma nova concepção do capital, sendo este capital uma composição de proporções fixas de fatores produtivos em uma situação dinâmica limitada. O capital na agricultura está dividido em dois tipos: o capital estoque como representativo das benfeitorias, máquinas e equipamentos, e o capital fluxo como sendo os defensivos, fertilizantes e sementes. O crescimento agrícola depende do crescimento do capital. Entretanto, para conciliar esta nova concepção de capital, o crescimento, por exemplo, do capital estoque está limitado ao crescimento do capital fluxo, e vice versa. Por fim, em um ambiente de competição tecnológica, o modelo procura mostrar que a competição pelos recursos produtivos nos complexos agroindustriais produtores de grãos leva à busca permanente de inovações, caracterizando uma dinâmica evolucionária entre as atividades e uma maior concentração do capital setorial e regional. |
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Cavalcanti Filho, Paulo Fernando de Moura BezerraGomes, Marília Fernandes MacielVieira Filho, José Eustáquio Ribeirohttp://lattes.cnpq.br/6253038922618654Campos, Antônio Carvalho2016-11-04T14:04:55Z2016-11-04T14:04:55Z2004-01-20VIEIRA FILHO, José Eustáquio Ribeiro. Abordagem evolucionária da dinâmica do setor agrícola. 2004. 96 f. Dissertação (Mestrado em Economia Aplicada) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2004.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9057Uma das principais tarefas intelectuais no campo da e t oria e história econômica tem sido, certamente, compreender de que maneira as mudanças tecnológicas e o complexo das organizações econômicas transformam o curso do crescimento econômico. É nesse cenário que a mudança técnica passa a ser compreendida dentro de um processo dinâmico e evolutivo do sistema econômico. O estudo aqui realizado visa analisar a economia agrícola sob o enfoque da teoria evolucionária e, nesse sentido, a competição tecnológica na agricultura é análoga à competição biológica. As firmas devem passar por um teste de sobrevivência imposto pela concorrência no mercado. O referencial teórico a ser objeto de estudo, contrário às concepções ortodoxas, baseia-se nas pressuposições de incertezas do ambiente, racionalidade limitada dos agentes, no desequilíbrio dinâmico e na instabilidade estrutural. Nessa perspectiva, podem-se caracterizar os agentes dos sistemas de produção envolvidos como concorrentes schumpeterianos, que buscam permanentemente a diferenciação e a formulação de estratégias no intuito de obter vantagens competitivas, as quais possam proporcionar lucros de monopólios. Nesse caso, a idéia de competição está associada à concentração de mercado. No intuito de comparar a evolução tecnológica na agricultura com os padrões regionais dos sistemas agroindustriais brasileiros, procurou-se, de um lado, realizar, por meio de indicadores de localização e especialização, uma análise de métodos regionais e, por outro, construir um Modelo Evolucionário de Crescimento Agrícola , aqui denominado MECA, o qual possa representar o comportamento da agricultura produtora de grãos ou mesmo a agricultura de mercado. Desta maneira, foi possível identificar a região dinâmica agroindustrial bem como padrões de comportamento das mudanças técnicas na agricultura. Para construção do modelo, foi preciso definir uma nova concepção do capital, sendo este capital uma composição de proporções fixas de fatores produtivos em uma situação dinâmica limitada. O capital na agricultura está dividido em dois tipos: o capital estoque como representativo das benfeitorias, máquinas e equipamentos, e o capital fluxo como sendo os defensivos, fertilizantes e sementes. O crescimento agrícola depende do crescimento do capital. Entretanto, para conciliar esta nova concepção de capital, o crescimento, por exemplo, do capital estoque está limitado ao crescimento do capital fluxo, e vice versa. Por fim, em um ambiente de competição tecnológica, o modelo procura mostrar que a competição pelos recursos produtivos nos complexos agroindustriais produtores de grãos leva à busca permanente de inovações, caracterizando uma dinâmica evolucionária entre as atividades e uma maior concentração do capital setorial e regional.One of the most important intellectual tasks in the economic theory and history field has been, certainly, to understand how changes in technology and the complexity of economic organizations trace the path of economic growth. In this context, technical changes pass to be understood within dynamic and evolutionary process of the economic system. This study aims to insert agricultural production into an evolutionary approach in which the technological competition in agriculture is analogous to biological competition. The firms should pass for a test of market survival imposed by competition. The theoretical framework to give support to this research, contrary to orthodox conceptions, is based upon the assumptions of procedural and substantive uncertainties, bounded rationality, dynamic disequilibrium and structural instability. In this perspective, the economic agents can be characterized as shumpeterian competitors, i.e., those that search permanently for differentiation and the formulation of strategies to obtain advantage competitiveness, which could lead to monopoly profits. In this case, the idea of competition is associated with the concentration of market. In the first moment, specialization and localization indicators are determined in order to compare the agricultural technology evolution with the regional standards of the Brazilian agro-industry systems. Later, an Agriculture Evolutionary Growth Model , denominated MECA, has been constructed to represent the behavior of agricultural grain producers and any other commercial agricultural activity. In this way, it was possible to identify the agro-industrial dynamic region as well as the standard behavior of technical change in agriculture. To formalize the model, it was necessary to define a new conception of the capital represented by a composition of fixed proportion of productive factors in a limited dynamic situation. The capital in agriculture is divided in two types: capital stock (machinery and equipments) and capital flux (defensives, fertilizers, seeds, etc.). The basic hypothesis is that the agricultural growth depends on the growth of capital. However, to reconcile that new conception of capital, the growth of capital stock, for example, is limited by the growth of capital flux, and vice-versa. Finally, in an environment of technological competition, the model tries to show that the competition for productive resources in the agribusiness sector lead to a permanently search for innovations, characterizing an evolutionary dynamics among agricultural activities and to a higher sectoral and regional concentration of capital.porUniversidade Federal de ViçosaEconomia da InovaçãoInovação tecnológicaOrganização IndustrialEconomia evolucionáriaCiências Sociais AplicadasAbordagem evolucionária da dinâmica do setor agrícolaEvolutionary approach of the agricultural sector dynamicsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de EconomiaMestre em Economia AplicadaViçosa - MG2004-01-20Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf414936https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9057/1/texto%20completo.pdf7ef2c4edf71c8509bdbcdffd434bd4d6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9057/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3585https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9057/3/texto%20completo.pdf.jpg63316a86f8f71eec6ec1f077eb832729MD53123456789/90572016-11-04 22:00:21.88oai:locus.ufv.br:123456789/9057Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-11-05T01:00:21LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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