Processamento mínimo de melão Cantaloupe ‘Hy-Mark’ : qualidade e segurança

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bastos, Maria do Socorro Rocha
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9044
Resumo: A qualidade e a segurança alimentar são estratégias fundamentais para a comercialização e inserção de novos produtos alimentícios no mercado. O processamento mínimo de frutas vem apresentando uma expansão constante, em mercados nacionais e internacionais, que são exigentes em relação à garantia e segurança destes produtos. Neste contexto, este trabalho estudou procedimentos operacionais na cadeia produtiva do processamento mínimo de melão Cantaloupe, no sentido de aumentar a vida útil do produto sob os aspectos de qualidade e segurança. Inicialmente, estudou-se a eficácia de sanitizantes (cloramina orgânica e ácido peracético) combinados ou não com surfactantes na remoção de mesófilos aeróbios totais, coliformes a 35 e 45oC e Salmonella enteritidis da superfície do melão Cantaloupe (Cucumis melo L.). Para a avaliação da sobrevivência de mesófilos aeróbios e coliformes a 35 e 45oC, os frutos foram submetidos a nove tratamentos: imersão em água corrente (controle) e imersão em 200, 500 e 1000 mg.L-1 de cloramina orgânica, em pH 6,5, e 60 mg.L-1 ácido peracético (APA), em pH 5,5, adicionados ou não de Tween 80 a 0,1%. A imersão dos frutos nas soluções sanitizantes ocorreu à temperatura de 15oC, sob agitação, durante 10 minutos. E para avaliação da remoção da Salmonella enteritidis, inicialmente inoculou-se 107 UFC/ml destes microrganismos e em seguida procedeu-se a sanitização de uma parte dos melões em água corrente (controle) e em 1000 mg.L-1 de cloramina orgânica, em pH 6,5, adicionados ou não de Tween 80 a 0,1%, enquanto outra parte foi armazenada a 5oC. A sobrevivência dos microrganismos para os tempos 1 e 24 horas foi avaliada. Os tratamentos sanitizantes de cloramina orgânica e ácido peracético adicionados ou não de Tween 80 utilizados neste trabalho mostraram resultados positivos na redução de mesófilos, coliformes a 35 e 45oC e a redução foi maior quando adicionado o surfactante, principalmente para solução sanitizante a 1000 mg.L-1 . Para a Salmonella enteritidis o efeito positivo da solução adicionada de surfactante foi confirmado com a redução de 1,35 e 1,37 ciclos log, com 1 e 24 horas de adesão, respectivamente, em relação ao controle. Após a definição do sanitizante, estudou-se o efeito de 3 embalagens na qualidade e segurança do melão minimamente processado (MMP). Nesta etapa foram utilizados três sistemas de embalagens: 1) Bandejas de poliestiereno expandido envolvido com Poli (cloreto de vinila) (PVC); 2) Bandejas de poliestireno expandido envolvido com PVC perfurado e 3) Caixas de Polietileno tereftalato (PET) com saches absorvedor de umidade no fundo da embalagem. Após processamento mínimo do produto, estes foram acondicionados na mesma e armazenados a 5oC durante 12 dias. Realizaram-se, então, análises físico-químicas (pH, brix e acidez), cor (L*, a*, Croma (C), Hue (H)), textura e análises microbiológicas (mesófilos, psicrotróficos, fungos filamentosos e leveduras, coliformes a 35 e 45oC e Salmonella sp.) a cada quatro dias. Os produtos acondicionados na embalagem 2, foram descartados no 4odia, devido a deterioração. Os parâmetros: pH, brix e acidez, L*, a* e H apresentaram pequenas variações, não afetando a qualidade do produto. Os valores de Croma apresentaram tendência à queda, mas em magnitude que não pronunciada visualmente na cor do produto. O MMP apresentou melhor textura na embalagem 3 (caixa PET). A contagem de mesófilos, psicrotróficos e fungos filamentosos e leveduras foi menor na embalagem 3 (caixa PET) e não foi detectado coliformes e Salmonella sp. em nenhum dos tratamentos. Definindo o sanitizante e a embalagem, estudou-se o efeito do 1-metilciclopropeno (1- MCP), inibidor da ação do etileno, na qualidade e segurança do produto. Nesta etapa o MMP foi tratado com 600 ng.mL-1 em 3 etapas: 1) Tratamento do fruto inteiro em seguida submetido ao processamento mínimo; 2) Tratamento do MMP; 3) Incorporação de 1-MCP em saches que foram colocados no fundo da embalagem do MMP e 4) MMP sem tratamento (controle). Após os tratamentos, os produtos foram acondicionados em caixas PET e armazenados a 5oC por 20 dias e amostras foram coletadas a cada quatro dias, para avaliação quanto ao pH, brix, acidez, cor (L*, a*, Croma (C), Hue (H)), textura, concentração de oxigênio e de etileno, e análises microbiológicas (mesófilos, psicrotróficos, fungos filamentosos e leveduras). Os resultados mostraram que o 1-MCP apresentou efeito positivo na qualidade e segurança do MMP. Neste, o pH, brix e acidez, L*, a*, apresentaram pequenas variações, o croma (C), Hue (H) e o Hue variaram durante o tempo e apresentaram um decréscimo no final do armazenamento para todos os tratamentos, mas esta variação não afetou a cor do produto. A melhor textura e a menor concentração de etileno foi observada nos MMP provenientes do fruto inteiro tratado e dos MMP tratados após processamento mínimo, enquanto ao oxigênio a menor concentração foi no MMP controle. Em relação à microbiologia às contagens para mesófilos e psicrotróficos não ultrapassaram a 106 UFC/g no final do armazenamento, para fungos filamentosos e leveduras esta não ultrapassou 105 UFC/g. Nesta etapa o melhor produto foi obtido dos MMP provenientes do fruto inteiro tratado. A partir dos resultados das etapas anteriores, estudou-se a aceitação do MMP por meio de análise sensorial. Nesta fase experimental os melões foram divididos em quatro partidas, sendo duas para frutos tratados (600 ng.mL-1 de 1-MCP) e duas para frutos não tratados (controle). Cada parte destes melões (tratados e não tratados) foi retirada para processamento mínimo e as outras duas partes foram armazenadas em câmaras frias a 5oC, para que durante a análise sensorial processamento dos mínimo MMP, e estes fossem apresentados como submetidos também ao amostras controle. Os tratamentos foram: 1(MMP tratado); 2 (MMP não tratado); 3 (MMP tratado (controle) e 4 (MMP não tratado (controle). As amostras foram apresentados a 100 provadores, em dois supermercados, durante 15 dias de armazenamento a 5oC, e avaliados por meio da escala hedônica quanto a aparência e sabor. Os resultados sinalizaram notas referentes a gostei ligeiramente e gostei moderadamente , para aparência e sabor das amostras de MMP, durante o tempo de armazenamento.
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spelling Andrade, Nélio José dePuschman, RolfBastos, Maria do Socorro Rochahttp://lattes.cnpq.br/7687094766622011Soares, Nilda de Fátima Ferreira2016-11-03T17:04:02Z2016-11-03T17:04:02Z2004-12-01BASTOS, Maria do Socorro Rocha. Processamento mínimo de melão Cantaloupe ‘Hy-Mark’: qualidade e segurança. 2004. 155f. Tese (Doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2004.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9044A qualidade e a segurança alimentar são estratégias fundamentais para a comercialização e inserção de novos produtos alimentícios no mercado. O processamento mínimo de frutas vem apresentando uma expansão constante, em mercados nacionais e internacionais, que são exigentes em relação à garantia e segurança destes produtos. Neste contexto, este trabalho estudou procedimentos operacionais na cadeia produtiva do processamento mínimo de melão Cantaloupe, no sentido de aumentar a vida útil do produto sob os aspectos de qualidade e segurança. Inicialmente, estudou-se a eficácia de sanitizantes (cloramina orgânica e ácido peracético) combinados ou não com surfactantes na remoção de mesófilos aeróbios totais, coliformes a 35 e 45oC e Salmonella enteritidis da superfície do melão Cantaloupe (Cucumis melo L.). Para a avaliação da sobrevivência de mesófilos aeróbios e coliformes a 35 e 45oC, os frutos foram submetidos a nove tratamentos: imersão em água corrente (controle) e imersão em 200, 500 e 1000 mg.L-1 de cloramina orgânica, em pH 6,5, e 60 mg.L-1 ácido peracético (APA), em pH 5,5, adicionados ou não de Tween 80 a 0,1%. A imersão dos frutos nas soluções sanitizantes ocorreu à temperatura de 15oC, sob agitação, durante 10 minutos. E para avaliação da remoção da Salmonella enteritidis, inicialmente inoculou-se 107 UFC/ml destes microrganismos e em seguida procedeu-se a sanitização de uma parte dos melões em água corrente (controle) e em 1000 mg.L-1 de cloramina orgânica, em pH 6,5, adicionados ou não de Tween 80 a 0,1%, enquanto outra parte foi armazenada a 5oC. A sobrevivência dos microrganismos para os tempos 1 e 24 horas foi avaliada. Os tratamentos sanitizantes de cloramina orgânica e ácido peracético adicionados ou não de Tween 80 utilizados neste trabalho mostraram resultados positivos na redução de mesófilos, coliformes a 35 e 45oC e a redução foi maior quando adicionado o surfactante, principalmente para solução sanitizante a 1000 mg.L-1 . Para a Salmonella enteritidis o efeito positivo da solução adicionada de surfactante foi confirmado com a redução de 1,35 e 1,37 ciclos log, com 1 e 24 horas de adesão, respectivamente, em relação ao controle. Após a definição do sanitizante, estudou-se o efeito de 3 embalagens na qualidade e segurança do melão minimamente processado (MMP). Nesta etapa foram utilizados três sistemas de embalagens: 1) Bandejas de poliestiereno expandido envolvido com Poli (cloreto de vinila) (PVC); 2) Bandejas de poliestireno expandido envolvido com PVC perfurado e 3) Caixas de Polietileno tereftalato (PET) com saches absorvedor de umidade no fundo da embalagem. Após processamento mínimo do produto, estes foram acondicionados na mesma e armazenados a 5oC durante 12 dias. Realizaram-se, então, análises físico-químicas (pH, brix e acidez), cor (L*, a*, Croma (C), Hue (H)), textura e análises microbiológicas (mesófilos, psicrotróficos, fungos filamentosos e leveduras, coliformes a 35 e 45oC e Salmonella sp.) a cada quatro dias. Os produtos acondicionados na embalagem 2, foram descartados no 4odia, devido a deterioração. 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Em relação à microbiologia às contagens para mesófilos e psicrotróficos não ultrapassaram a 106 UFC/g no final do armazenamento, para fungos filamentosos e leveduras esta não ultrapassou 105 UFC/g. Nesta etapa o melhor produto foi obtido dos MMP provenientes do fruto inteiro tratado. A partir dos resultados das etapas anteriores, estudou-se a aceitação do MMP por meio de análise sensorial. Nesta fase experimental os melões foram divididos em quatro partidas, sendo duas para frutos tratados (600 ng.mL-1 de 1-MCP) e duas para frutos não tratados (controle). Cada parte destes melões (tratados e não tratados) foi retirada para processamento mínimo e as outras duas partes foram armazenadas em câmaras frias a 5oC, para que durante a análise sensorial processamento dos mínimo MMP, e estes fossem apresentados como submetidos também ao amostras controle. Os tratamentos foram: 1(MMP tratado); 2 (MMP não tratado); 3 (MMP tratado (controle) e 4 (MMP não tratado (controle). As amostras foram apresentados a 100 provadores, em dois supermercados, durante 15 dias de armazenamento a 5oC, e avaliados por meio da escala hedônica quanto a aparência e sabor. Os resultados sinalizaram notas referentes a gostei ligeiramente e gostei moderadamente , para aparência e sabor das amostras de MMP, durante o tempo de armazenamento.Food quality and safety are fundamental strategies for the commercialization and introduction of new food products into the market. The minimally processed fruits have been increasingly expanding in national and international markets, highly demanding of food guarantee and safety. This work studied operational procedures in the productive chain of minimum processing of Cantaloupe melon to increase its shelf-life under the aspects of quality and safety. Initially, the efficacy of sanitizing agents (organic chloramine and peracetic acid) combined or not with surfactants were studied in removing mesophilic aerobes total, coliforms at 35 and 450 C and Salmonella enteritidis from the surface of Cantaloupe (Cucumis melo L.) melon. To evaluate the survival of mesophilic aerobes and coliforms at 35 and 45oC, the fruits were submitted to nine treatments: immersion in running water (control) and immersion in 200, 500 and 1000 mg L-1 de organic chloramine at pH 6.5, and 60 mg.L-1 peracetic acid (APA), at pH 5,5, added or not with Tween 80 at 0.1%. The immersion of the fruits in the sanitizing solutions occurred at temperature of 15oC, stirring during 10 minutes. To evaluate the removal of Salmonella enteritidis, 107 UFC.mL-1 of these microorganisms was initially inoculated, followed by sanitizing a part of the melons in running water (control) and in1000 mg L-1 of organic chloramine, at pH 6,5, added or not with Tween 80 at 0,1,%, while another part was stored at 50C. The survival of the microrganisms for the times 1 and 24 hr was evaluated. The organic chloramine and peracetic acid sanitizing treatments added or not with Tween 80 used in this work showed positive results in reducing of mesophilic and coliforms at 35 and 45oC with the reduction being greater when the surfactant was added, mainly for the sanitizing solution at 1000 mg.L-1. For Salmonella enteridis, the positive effect of the added surfactant solution was confirmed with the reduction of 1.35 and 1.37 cycles log, at 1 and 24 hrs of adesion, respectively, in relation to the control. After defining the sanitizing solution, the effect of three packages on the quality and safety of minimally processed melon (MPM) was studied. At this stage, three packaging systems were utilized: 1) expanded polyestierene trays wrapped in Polyvinyl chloride (PVC); 2) expanded polyestirene wrapped in perforated PVC and 3) Polyetilene tereftalate (PET) boxes containing humidity absorbing sachets on the bottom of the package. After undergoing minimum processing, the products were packed and stored at 5o C during 12 days. Physical chemical analyses (pH, brix and acidity), color (L*, a*, Chrome (C), Hue (H) ), texture and microbiological analyses (mesophilic, psychrotrophic bacteria, filamentous fungi and yeasts, coliforms at 35 and 45oC and Salmonella sp.) were carried out every four days. The products in package 2 were discarded on the fourth day, due to deterioration. The parameters: pH, brix and acidity, L*, a* and H displayed small variations, without affecting the quality of the product. Chrome values tended to fall, but in magnitude not visually pronounced in the color of the product. MPM showed the best texture in package 3 (PET box). Mesophilic and psychrotrophic aerobes bacteria and filamentous fungi and ash counting was lower in package 3 (PET box) with no coliforms and Salmonella sp. Being detected in any of the treatments. Having defined the sanitizing solution and the package, the effect of 1- metylcyclopropene (1-MCP), inhibitor of the ethylene action, was studied on the quality and safety of the product. At this stage, MPM was treated with 600 ng.mL 1 in 3 stages: 1) Treatment of the whole fruit followed by minimum processing; 2) Treatment of MPM; 3) Incorporation of 1-MCP into sachets which were placed on the bottom of the MPM package and 4) MPN treatment (control). After the treatments, the products were packed in PET boxes and stored at 50 C for 20 days and samples were collected every four days to evaluate pH, brix and acidity , color (L*, a*, Chrome (C), Hue (H)), texture, concentration of oxygen and ethylene, as well as microbiological analyses (mesophilic, psychrotrophic bacteria, filamentous fungi and yeasts). The results showed that 1-MCP had a positive effect on the quality and safety of MPM, with pH, brix and acidity , L*, a*, presenting small variations, chrome (C), Hue (H)) and Hue varied along time and showed a decrease at the end of storage in all the treatments, however, this variation did not affect the color of the product. The best texture and best ethylene concentration were observed in treatment of the whole fruit followed by minimum processing and Treatment of MPM, while the lowest oxygen concentration was found in the MPM control. Regarding microbiology, the mesophyle and psychrotrophic countings did not surpass 106 UFC/g at the end of the storage with filamentous fungi and yeasts counting not surpassing 105 UFC/g. At this stage, the best product was obtained from treatment 1. Based on the results of the previous stages, MPM acceptance was studied by means of sensorial analysis. In this experimental phase, the melons were divided in 4 parts, with two being for treated fruits (600 ng.mL of 1-MCP) and two for non-treated fruits (control). Each part of the melons (treated and non-treated) was removed for minimum processing and the other two parts were stored in cold chamber at 5oC, so that during sensorial analysis, the MPM could also be submitted to minimum processing and presented as control samples. The treatments were: 1) treated MPM; 2) non-treated MPM; 3) treated MPM (control) and 4 (non-treated MPM (control)). The samples were presented to 100 tasters in two supermarkets during 15 storage days at 5oC, and evaluated by means of hedonic scale regarding appearance and flavor. The results signaled references to liked a little and liked moderately for appearance and flavor of the MPM samples during storage time.porUniversidade Federal de ViçosaMelão - Processamento mínimoMelão - QualidadeMelão - MicrobiologiaMelão - EmbalagensMelão - Vida de prateleiraAlimentos - Adulteração e inspeçãoConsumidores - PreferênciaCiências AgráriasProcessamento mínimo de melão Cantaloupe ‘Hy-Mark’ : qualidade e segurançaMinimum processing of Hy-Mark cantaloupe melon: quality and safetyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Tecnologia de AlimentosDoutor em Ciência e Tecnologia de AlimentosViçosa - MG2004-12-01Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2772997https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9044/1/texto%20completo.pdfb2f11d27b3724f9b3a0a9d588d8bb051MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9044/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3572https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9044/3/texto%20completo.pdf.jpgc845021b1bb4096cb4b1d4b2bbaed48cMD53123456789/90442016-11-03 22:00:28.006oai:locus.ufv.br:123456789/9044Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-11-04T01:00:28LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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description A qualidade e a segurança alimentar são estratégias fundamentais para a comercialização e inserção de novos produtos alimentícios no mercado. O processamento mínimo de frutas vem apresentando uma expansão constante, em mercados nacionais e internacionais, que são exigentes em relação à garantia e segurança destes produtos. Neste contexto, este trabalho estudou procedimentos operacionais na cadeia produtiva do processamento mínimo de melão Cantaloupe, no sentido de aumentar a vida útil do produto sob os aspectos de qualidade e segurança. Inicialmente, estudou-se a eficácia de sanitizantes (cloramina orgânica e ácido peracético) combinados ou não com surfactantes na remoção de mesófilos aeróbios totais, coliformes a 35 e 45oC e Salmonella enteritidis da superfície do melão Cantaloupe (Cucumis melo L.). Para a avaliação da sobrevivência de mesófilos aeróbios e coliformes a 35 e 45oC, os frutos foram submetidos a nove tratamentos: imersão em água corrente (controle) e imersão em 200, 500 e 1000 mg.L-1 de cloramina orgânica, em pH 6,5, e 60 mg.L-1 ácido peracético (APA), em pH 5,5, adicionados ou não de Tween 80 a 0,1%. A imersão dos frutos nas soluções sanitizantes ocorreu à temperatura de 15oC, sob agitação, durante 10 minutos. E para avaliação da remoção da Salmonella enteritidis, inicialmente inoculou-se 107 UFC/ml destes microrganismos e em seguida procedeu-se a sanitização de uma parte dos melões em água corrente (controle) e em 1000 mg.L-1 de cloramina orgânica, em pH 6,5, adicionados ou não de Tween 80 a 0,1%, enquanto outra parte foi armazenada a 5oC. A sobrevivência dos microrganismos para os tempos 1 e 24 horas foi avaliada. Os tratamentos sanitizantes de cloramina orgânica e ácido peracético adicionados ou não de Tween 80 utilizados neste trabalho mostraram resultados positivos na redução de mesófilos, coliformes a 35 e 45oC e a redução foi maior quando adicionado o surfactante, principalmente para solução sanitizante a 1000 mg.L-1 . Para a Salmonella enteritidis o efeito positivo da solução adicionada de surfactante foi confirmado com a redução de 1,35 e 1,37 ciclos log, com 1 e 24 horas de adesão, respectivamente, em relação ao controle. Após a definição do sanitizante, estudou-se o efeito de 3 embalagens na qualidade e segurança do melão minimamente processado (MMP). Nesta etapa foram utilizados três sistemas de embalagens: 1) Bandejas de poliestiereno expandido envolvido com Poli (cloreto de vinila) (PVC); 2) Bandejas de poliestireno expandido envolvido com PVC perfurado e 3) Caixas de Polietileno tereftalato (PET) com saches absorvedor de umidade no fundo da embalagem. Após processamento mínimo do produto, estes foram acondicionados na mesma e armazenados a 5oC durante 12 dias. Realizaram-se, então, análises físico-químicas (pH, brix e acidez), cor (L*, a*, Croma (C), Hue (H)), textura e análises microbiológicas (mesófilos, psicrotróficos, fungos filamentosos e leveduras, coliformes a 35 e 45oC e Salmonella sp.) a cada quatro dias. Os produtos acondicionados na embalagem 2, foram descartados no 4odia, devido a deterioração. Os parâmetros: pH, brix e acidez, L*, a* e H apresentaram pequenas variações, não afetando a qualidade do produto. Os valores de Croma apresentaram tendência à queda, mas em magnitude que não pronunciada visualmente na cor do produto. O MMP apresentou melhor textura na embalagem 3 (caixa PET). A contagem de mesófilos, psicrotróficos e fungos filamentosos e leveduras foi menor na embalagem 3 (caixa PET) e não foi detectado coliformes e Salmonella sp. em nenhum dos tratamentos. Definindo o sanitizante e a embalagem, estudou-se o efeito do 1-metilciclopropeno (1- MCP), inibidor da ação do etileno, na qualidade e segurança do produto. Nesta etapa o MMP foi tratado com 600 ng.mL-1 em 3 etapas: 1) Tratamento do fruto inteiro em seguida submetido ao processamento mínimo; 2) Tratamento do MMP; 3) Incorporação de 1-MCP em saches que foram colocados no fundo da embalagem do MMP e 4) MMP sem tratamento (controle). Após os tratamentos, os produtos foram acondicionados em caixas PET e armazenados a 5oC por 20 dias e amostras foram coletadas a cada quatro dias, para avaliação quanto ao pH, brix, acidez, cor (L*, a*, Croma (C), Hue (H)), textura, concentração de oxigênio e de etileno, e análises microbiológicas (mesófilos, psicrotróficos, fungos filamentosos e leveduras). Os resultados mostraram que o 1-MCP apresentou efeito positivo na qualidade e segurança do MMP. Neste, o pH, brix e acidez, L*, a*, apresentaram pequenas variações, o croma (C), Hue (H) e o Hue variaram durante o tempo e apresentaram um decréscimo no final do armazenamento para todos os tratamentos, mas esta variação não afetou a cor do produto. A melhor textura e a menor concentração de etileno foi observada nos MMP provenientes do fruto inteiro tratado e dos MMP tratados após processamento mínimo, enquanto ao oxigênio a menor concentração foi no MMP controle. Em relação à microbiologia às contagens para mesófilos e psicrotróficos não ultrapassaram a 106 UFC/g no final do armazenamento, para fungos filamentosos e leveduras esta não ultrapassou 105 UFC/g. Nesta etapa o melhor produto foi obtido dos MMP provenientes do fruto inteiro tratado. A partir dos resultados das etapas anteriores, estudou-se a aceitação do MMP por meio de análise sensorial. Nesta fase experimental os melões foram divididos em quatro partidas, sendo duas para frutos tratados (600 ng.mL-1 de 1-MCP) e duas para frutos não tratados (controle). Cada parte destes melões (tratados e não tratados) foi retirada para processamento mínimo e as outras duas partes foram armazenadas em câmaras frias a 5oC, para que durante a análise sensorial processamento dos mínimo MMP, e estes fossem apresentados como submetidos também ao amostras controle. Os tratamentos foram: 1(MMP tratado); 2 (MMP não tratado); 3 (MMP tratado (controle) e 4 (MMP não tratado (controle). As amostras foram apresentados a 100 provadores, em dois supermercados, durante 15 dias de armazenamento a 5oC, e avaliados por meio da escala hedônica quanto a aparência e sabor. Os resultados sinalizaram notas referentes a gostei ligeiramente e gostei moderadamente , para aparência e sabor das amostras de MMP, durante o tempo de armazenamento.
publishDate 2004
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