Produção de surfactina pela linhagem geneticamente modificada Bacillus subtilis LBBMA RI4914 IsrfA utilizando glicerol como fonte de carbono

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Michelle Fernandes
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/31444
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.185
Resumo: Neste trabalho, investigou-se o uso do glicerol como fonte de carbono para a biossíntese de surfactina por B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA, visando à utilização da glicerina bruta, coproduto da fabricação de biodiesel, como substrato para produção industrial do lipopeptídeo. Para isso, as seguintes aborgadens foram adotadas: (i) otimização de fatores que influenciam a síntese de surfactina por B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA durante o cultivo em três fontes de carbono (glicose, glicerol ou glicose + glicerol), utilizando-se a Metodologia de Superfície de Resposta (RSM); (ii) avaliação do uso da lactose como indutor da expressão do operon srfA, em substituição ao isopropil-β-D-tiogalactopiranosídeo (IPTG); (iii) confirmação da capacidade de B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA de crescer e sintetizar surfactina em meio mineral contendo glicerina bruta como fonte de carbono; (iv) avaliação da proporção das moléculas de surfactina produzidas e das propriedades físico-químicas e atividade antimicrobiana em função da fonte de carbono utilizada (glicose ou glicerol) e (v) investigação de alguns dos fatores que podem limitar a síntese de surfactina por B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA a partir de glicerol. Condições ótimas de concentração do indutor IPTG, momento de indução, concentração da fonte de carbono e período de incubação foram definidas pela RSM e validadas experimentalmente para cada uma das fontes de carbono. Não foi observada diferença estatística na concentração de surfactina produzida a partir de glicose, glicerol ou ambos, quando B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA foi cultivada nas condições otimizadas pela RSM. No entanto, o uso das duas fontes concomitantemente não se mostrou vantajoso, e o rendimento de produção (g surfactina/ g substrato) foi maior no cultivo com glicerol como única fonte de carbono, indicando que a conversão desse composto em surfactina é mais eficiente do que a da glicose. A lactose não foi capaz de induzir a síntese de surfactina em B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA. A linhagem foi capaz de crescer e produzir surfactina quando cultivada em meio mineral contendo glicerina bruta como única fonte de carbono. As moléculas de surfactina produzidas a partir do cultivo em glicose ou glicerol apresentaram a mesma concentração e mantiveram estáveis sua atividade surfactante e emulsificante entre 4 e 121 °C e na faixa de pH de 7 a 12. Adicionalmente, as moléculas produzidas a partir das duas fontes de carbono apresentaram atividade antimicrobiana contra Rhizoctonia sp., Staphylococcus aureus ATCC 12692, Citrobacter freundii ATCC 8090 e Bacillus cereus ATCC 14579. Concluiu-se que a fonte de carbono utilizada (glicerol ou glicose) não interfe na concentração das moléculas de surfactina produzidas, nem mesmo nas propriedades físico-químicas e na atividade biológica das mesmas. O uso do glicerol procedente da glicerina bruta, coproduto da indústria de biodiesel, como fonte de carbono para a produção de surfactina é uma abordagem promissora para redução dos custos e pode contribuir para viabilizar a produção industrial desse lipopeptídeo por B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA. O estudo dos possíveis fatores limitantes demonstrou que a ação antimicrobiana da surfactina não representa um gargalo para a alta produção da molécula e que a adição de L-leucina ao meio de cultura reduz significativamente o tempo para se chegar ao pico de produção da surfactina. A diferenciação celular em endósporos ao longo de toda a fase de crescimento parece ser um fator que limita a produção de surfactina por B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA. Desse modo, o aumento do pool intracelular de leucina e a inibição do processo de esporulação constituem possíveis estratégias para se aumentar a produtividade volumétrica e a concentração de surfactina sintetizada por B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA e viabilizar sua produção em larga escala, utilizando-se o glicerol como substrato. Palavras-chave: Surfactina. Lipopeptídeo. Bacillus subtilis. Glicerina bruta. Produção industrial.
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spelling Castro, Alex Gazolla deMendes, Tiago Antônio de OliveiraAlmeida, Michelle Fernandeshttp://lattes.cnpq.br/6482555723320727Tótola, Marcos Rogério2023-09-01T16:52:57Z2023-09-01T16:52:57Z2022-03-03ALMEIDA, Michelle Fernandes. Produção de surfactina pela linhagem geneticamente modificada Bacillus subtilis LBBMA RI4914 IsrfA utilizando glicerol como fonte de carbono. 2022. 134 f. Tese (Doutorado em Microbiologia Agrícola) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.https://locus.ufv.br//handle/123456789/31444https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.185Neste trabalho, investigou-se o uso do glicerol como fonte de carbono para a biossíntese de surfactina por B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA, visando à utilização da glicerina bruta, coproduto da fabricação de biodiesel, como substrato para produção industrial do lipopeptídeo. Para isso, as seguintes aborgadens foram adotadas: (i) otimização de fatores que influenciam a síntese de surfactina por B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA durante o cultivo em três fontes de carbono (glicose, glicerol ou glicose + glicerol), utilizando-se a Metodologia de Superfície de Resposta (RSM); (ii) avaliação do uso da lactose como indutor da expressão do operon srfA, em substituição ao isopropil-β-D-tiogalactopiranosídeo (IPTG); (iii) confirmação da capacidade de B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA de crescer e sintetizar surfactina em meio mineral contendo glicerina bruta como fonte de carbono; (iv) avaliação da proporção das moléculas de surfactina produzidas e das propriedades físico-químicas e atividade antimicrobiana em função da fonte de carbono utilizada (glicose ou glicerol) e (v) investigação de alguns dos fatores que podem limitar a síntese de surfactina por B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA a partir de glicerol. Condições ótimas de concentração do indutor IPTG, momento de indução, concentração da fonte de carbono e período de incubação foram definidas pela RSM e validadas experimentalmente para cada uma das fontes de carbono. Não foi observada diferença estatística na concentração de surfactina produzida a partir de glicose, glicerol ou ambos, quando B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA foi cultivada nas condições otimizadas pela RSM. No entanto, o uso das duas fontes concomitantemente não se mostrou vantajoso, e o rendimento de produção (g surfactina/ g substrato) foi maior no cultivo com glicerol como única fonte de carbono, indicando que a conversão desse composto em surfactina é mais eficiente do que a da glicose. A lactose não foi capaz de induzir a síntese de surfactina em B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA. A linhagem foi capaz de crescer e produzir surfactina quando cultivada em meio mineral contendo glicerina bruta como única fonte de carbono. As moléculas de surfactina produzidas a partir do cultivo em glicose ou glicerol apresentaram a mesma concentração e mantiveram estáveis sua atividade surfactante e emulsificante entre 4 e 121 °C e na faixa de pH de 7 a 12. Adicionalmente, as moléculas produzidas a partir das duas fontes de carbono apresentaram atividade antimicrobiana contra Rhizoctonia sp., Staphylococcus aureus ATCC 12692, Citrobacter freundii ATCC 8090 e Bacillus cereus ATCC 14579. Concluiu-se que a fonte de carbono utilizada (glicerol ou glicose) não interfe na concentração das moléculas de surfactina produzidas, nem mesmo nas propriedades físico-químicas e na atividade biológica das mesmas. O uso do glicerol procedente da glicerina bruta, coproduto da indústria de biodiesel, como fonte de carbono para a produção de surfactina é uma abordagem promissora para redução dos custos e pode contribuir para viabilizar a produção industrial desse lipopeptídeo por B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA. O estudo dos possíveis fatores limitantes demonstrou que a ação antimicrobiana da surfactina não representa um gargalo para a alta produção da molécula e que a adição de L-leucina ao meio de cultura reduz significativamente o tempo para se chegar ao pico de produção da surfactina. A diferenciação celular em endósporos ao longo de toda a fase de crescimento parece ser um fator que limita a produção de surfactina por B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA. Desse modo, o aumento do pool intracelular de leucina e a inibição do processo de esporulação constituem possíveis estratégias para se aumentar a produtividade volumétrica e a concentração de surfactina sintetizada por B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA e viabilizar sua produção em larga escala, utilizando-se o glicerol como substrato. Palavras-chave: Surfactina. Lipopeptídeo. Bacillus subtilis. Glicerina bruta. Produção industrial.This work focused on the use of glycerol as a carbon source for the biosynthesis of surfactin by B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA, aiming at the use of crude glycerin, a co-product from biodiesel industry, as substrate for the industrial production of the lipopeptide. For this, the following approaches were adopted: (i) optimization of factors that influence surfactin synthesis by B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA during cultivation on three different carbon sources (glucose, glycerol or glucose + glycerol), using the Response Surface Methodology (RSM); (ii) evaluation of the use of lactose as an inducer of srfA operon expression to replace the isopropyl- β-D-thiogalactoside (IPTG); (iii) verification of the ability of B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA to grow and synthesize surfactin in mineral salt medium containing crude glycerin as carbon source; (iv) evaluation of the amount of surfactin molecules produced and of the physicochemical properties and antimicrobial activity in response to the carbon source used (glucose or glycerol); and (v) investigation of some of the factors that may limit surfactin synthesis by B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA from glycerol. Optimal conditions of IPTG concentration, induction time, carbon source concentration, and incubation period were defined by RSM and experimentally validated for each carbon source. No statistical difference was observed in the concentration of surfactin produced from glucose, glycerol or both, when B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA was cultivated under conditions optimized by RSM. However, the use of both carbon sources concomitantly did not prove to be advantageous, and the production yield (g surfactin/g substrate) was higher in the cultivation with glycerol as the only carbon source, implying that the conversion of this compound into surfactin is more efficient than that of glucose. Lactose was unable to induce surfactin synthesis in B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA. The strain was able to grow and produce surfactin when cultivated in mineral salt medium containing crude glycerin as the sole carbon source. The surfactin molecules obtained from cultivation in glucose or glycerol showed the same concentration and maintained their surface and emulsifying activity stable between 4 and 121 °C and in the pH range from 7 to 12. Furthermore, the molecules produced from the two carbon sources showed antimicrobial activity against Rhizoctonia sp., Staphylococcus aureus ATCC 12692, Citrobacter freundii ATCC 8090, and Bacillus cereus ATCC 14579. It was concluded that the carbon source used (glycerol or glucose) does not affect the concentration of the surfactin molecules produced, neither their physicochemical properties nor their biological activity. The use of glycerol from crude glycerin, a co-product of the biodiesel industry, as a carbon source for surfactin production is a promising approach to reduce costs and may contribute to increase the viability of industrial production of this lipopeptide by B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA. The study of possible limiting factors showed that the antimicrobial effect of surfactin does not represent a bottleneck for the high production of the molecule, and that the addition of L-leucine to the culture medium significantly reduces the time to reach the peak of surfactin production. Cell differentiation into endospores throughout the growth phase appears to be a factor limiting surfactin production by B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA. Thus, increasing the intracellular leucine pool and inhibiting the sporulation process are possible strategies to increase the rate and titer of surfactin synthesized by B. subtilis LBBMA RI4914 IsrfA and enable its production on a large scale using glycerol as a substrate. Keywords: Surfactin. Lipopeptide. Bacillus subtilis. Crude glycerin. Industrial production.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaMicrobiologia AgrícolaBacillus subtilisLipopeptídeosGlicerinaIndústriasMicrobiologia AgrícolaProdução de surfactina pela linhagem geneticamente modificada Bacillus subtilis LBBMA RI4914 IsrfA utilizando glicerol como fonte de carbonoSurfactin production by the genetically modified strain Bacillus subtilis LBBMA RI4914 IsrfA using glycerol as carbon sourceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de MicrobiologiaDoutor em Microbiologia AgrícolaViçosa - MG2022-03-03Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2868776https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31444/1/texto%20completo.pdf2efb92bcbf49245f26ef0817aba5b051MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31444/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/314442023-09-01 13:52:58.061oai:locus.ufv.br:123456789/31444Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452023-09-01T16:52:58LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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