Matriz óssea homóloga desmineralizada associada à medula óssea autógena fresca na artrodese vertebral dorsolateral lombar em coelhos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rizzo, D.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Del Carlo, R. J., Silva, A. S. A., Viloria, M. I. V., Silva, P. S. A., Pagani, F. F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352005000200004
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25641
Resumo: Foi avaliada a matriz óssea homóloga desmineralizada (MOD), associada à medula óssea autógena fresca (MO), na artrodese vertebral dorsolateral lombar em 24 coelhos (grupo 1), depositada sobre os processos transversos de L5-L6 previamente descorticados. Em outros nove coelhos (grupo-controle), foi realizada apenas a descorticação dos processos transversos e nas diferentes avaliações, foi observada insignificante reação periosteal local, sem união óssea. No grupo 1, às cinco semanas de pós-operatório, 87,5% dos animais apresentaram união (artrodese) à palpação, seguido por 75 e 100% às sete e nove semanas, respectivamente. Os índices de artrodese aos RX foram de 50%, 62% e 75%, no mesmo período de avaliação. Histologicamente, às cinco semanas havia características de osteointegração da MOD com os processos transversos descorticados, de onde partiram os vasos sangüíneos que penetraram a matriz, e presença de ilhas de cartilagem no centro do enxerto. Nas semanas seguintes, a ossificação endocondral evoluiu e a MOD foi quase totalmente substituída por tecido ósseo trabecular, formando uma ponte de osso maduro entre e sobre os processos transversos adjacentes, propiciando ao segmento operado maior resistência mecânica em comparação aos segmentos adjacentes. A associação da MOD com a MO mostrou-se uma opção exeqüível e de baixo custo na artrodese vertebral dorsolateral lombar em coelhos.
id UFV_cdaff6561fffe020aa4a5ed3695a69dd
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/25641
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Rizzo, D.Del Carlo, R. J.Silva, A. S. A.Viloria, M. I. V.Silva, P. S. A.Pagani, F. F.2019-05-31T14:25:08Z2019-05-31T14:25:08Z2005-041678-4162http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352005000200004http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25641Foi avaliada a matriz óssea homóloga desmineralizada (MOD), associada à medula óssea autógena fresca (MO), na artrodese vertebral dorsolateral lombar em 24 coelhos (grupo 1), depositada sobre os processos transversos de L5-L6 previamente descorticados. Em outros nove coelhos (grupo-controle), foi realizada apenas a descorticação dos processos transversos e nas diferentes avaliações, foi observada insignificante reação periosteal local, sem união óssea. No grupo 1, às cinco semanas de pós-operatório, 87,5% dos animais apresentaram união (artrodese) à palpação, seguido por 75 e 100% às sete e nove semanas, respectivamente. Os índices de artrodese aos RX foram de 50%, 62% e 75%, no mesmo período de avaliação. Histologicamente, às cinco semanas havia características de osteointegração da MOD com os processos transversos descorticados, de onde partiram os vasos sangüíneos que penetraram a matriz, e presença de ilhas de cartilagem no centro do enxerto. Nas semanas seguintes, a ossificação endocondral evoluiu e a MOD foi quase totalmente substituída por tecido ósseo trabecular, formando uma ponte de osso maduro entre e sobre os processos transversos adjacentes, propiciando ao segmento operado maior resistência mecânica em comparação aos segmentos adjacentes. A associação da MOD com a MO mostrou-se uma opção exeqüível e de baixo custo na artrodese vertebral dorsolateral lombar em coelhos.It was evaluated the homologous demineralized bone matrix (HDBM), associated with the fresh autogenous bone marrow (FABM), in the vertebral dorsolateral lumbar union in 24 rabbits (group 1), that was placed on the transverse processes of previously decorticated L5-L6 vertebrae. In other nine rabbits (control group), it was just accomplished the decortications of the transverse processes, which showed insignificant local periostial reaction, without bone union after different evaluations. In the group 1, after five weeks of postoperative interval, 87.5% of the animals presented union (arthrodesis), which was observed by palpation, followed by 75 and 100% after seven and nine weeks, respectively. The arthrodesis indexes to X rays were of 50%, 62% and 75%, in the same evaluation period. According to histological analysis, after five weeks, there were characteristics of osteointegration of HDBM with the decorticated transverse processes, from where the blood vessels that penetrated the bone matrix originated, and the presence of cartilage tissue in the center of the graft. In the following weeks, the endocondral ossification continued and HDBM was almost totally substituted by trabecular bone tissue, forming a bridge of ripe bone among and over the adjacent transverse processes, propitiating larger mechanical resistance to the operated segment in comparison to the adjacent segments. The association of HDBM with the FABM showed as a feasible option with low cost in the vertebral dorsolateral lumbar arthrodesis in rabbits.porArquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecniav. 57, n. 02, p. 163- 170, abr. 2005Artrodese vertebralMatriz óssea desmineralizadaMedula ósseaVertebral fusionDemineralized bone matrixBone marrowMatriz óssea homóloga desmineralizada associada à medula óssea autógena fresca na artrodese vertebral dorsolateral lombar em coelhosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf444236https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25641/1/artigo.pdf72e3609c566365b04ae1116b600706c6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25641/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/256412019-05-31 12:11:53.057oai:locus.ufv.br:123456789/25641Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-05-31T15:11:53LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Matriz óssea homóloga desmineralizada associada à medula óssea autógena fresca na artrodese vertebral dorsolateral lombar em coelhos
title Matriz óssea homóloga desmineralizada associada à medula óssea autógena fresca na artrodese vertebral dorsolateral lombar em coelhos
spellingShingle Matriz óssea homóloga desmineralizada associada à medula óssea autógena fresca na artrodese vertebral dorsolateral lombar em coelhos
Rizzo, D.
Artrodese vertebral
Matriz óssea desmineralizada
Medula óssea
Vertebral fusion
Demineralized bone matrix
Bone marrow
title_short Matriz óssea homóloga desmineralizada associada à medula óssea autógena fresca na artrodese vertebral dorsolateral lombar em coelhos
title_full Matriz óssea homóloga desmineralizada associada à medula óssea autógena fresca na artrodese vertebral dorsolateral lombar em coelhos
title_fullStr Matriz óssea homóloga desmineralizada associada à medula óssea autógena fresca na artrodese vertebral dorsolateral lombar em coelhos
title_full_unstemmed Matriz óssea homóloga desmineralizada associada à medula óssea autógena fresca na artrodese vertebral dorsolateral lombar em coelhos
title_sort Matriz óssea homóloga desmineralizada associada à medula óssea autógena fresca na artrodese vertebral dorsolateral lombar em coelhos
author Rizzo, D.
author_facet Rizzo, D.
Del Carlo, R. J.
Silva, A. S. A.
Viloria, M. I. V.
Silva, P. S. A.
Pagani, F. F.
author_role author
author2 Del Carlo, R. J.
Silva, A. S. A.
Viloria, M. I. V.
Silva, P. S. A.
Pagani, F. F.
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rizzo, D.
Del Carlo, R. J.
Silva, A. S. A.
Viloria, M. I. V.
Silva, P. S. A.
Pagani, F. F.
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Artrodese vertebral
Matriz óssea desmineralizada
Medula óssea
Vertebral fusion
Demineralized bone matrix
Bone marrow
topic Artrodese vertebral
Matriz óssea desmineralizada
Medula óssea
Vertebral fusion
Demineralized bone matrix
Bone marrow
description Foi avaliada a matriz óssea homóloga desmineralizada (MOD), associada à medula óssea autógena fresca (MO), na artrodese vertebral dorsolateral lombar em 24 coelhos (grupo 1), depositada sobre os processos transversos de L5-L6 previamente descorticados. Em outros nove coelhos (grupo-controle), foi realizada apenas a descorticação dos processos transversos e nas diferentes avaliações, foi observada insignificante reação periosteal local, sem união óssea. No grupo 1, às cinco semanas de pós-operatório, 87,5% dos animais apresentaram união (artrodese) à palpação, seguido por 75 e 100% às sete e nove semanas, respectivamente. Os índices de artrodese aos RX foram de 50%, 62% e 75%, no mesmo período de avaliação. Histologicamente, às cinco semanas havia características de osteointegração da MOD com os processos transversos descorticados, de onde partiram os vasos sangüíneos que penetraram a matriz, e presença de ilhas de cartilagem no centro do enxerto. Nas semanas seguintes, a ossificação endocondral evoluiu e a MOD foi quase totalmente substituída por tecido ósseo trabecular, formando uma ponte de osso maduro entre e sobre os processos transversos adjacentes, propiciando ao segmento operado maior resistência mecânica em comparação aos segmentos adjacentes. A associação da MOD com a MO mostrou-se uma opção exeqüível e de baixo custo na artrodese vertebral dorsolateral lombar em coelhos.
publishDate 2005
dc.date.issued.fl_str_mv 2005-04
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-05-31T14:25:08Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-05-31T14:25:08Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352005000200004
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25641
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1678-4162
identifier_str_mv 1678-4162
url http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352005000200004
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25641
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 57, n. 02, p. 163- 170, abr. 2005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
publisher.none.fl_str_mv Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25641/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25641/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 72e3609c566365b04ae1116b600706c6
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801213092517904384