Autoenxerto de crista ilíaca de coelhos na união vertebral dorsolateral lombar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Alessandra S. Arreguy
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Carlo, Ricardo Junqueira Del, Rizzo, Damaris, Viloria, Marlene Isabel Vargas, Marchesis, Denise, Monteiro, Betânia Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/6285
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17320
Resumo: Foi realizada artrodese dorsolateral das vértebras lombares L 5 -L 6 de coelhos, avaliando-se a eficácia do autoenxerto da crista ilíaca na promoção de união vertebral. Foram utilizados 33 coelhos da raça Nova Zelândia Branco, distribuídos em dois grupos, com nove indivíduos no grupo 1 (G1),submetidos a descorticação bilateral dos processos transversos; e vinte e quatro indivíduos no grupo 2 (G2), que receberam 2g de autoenxerto da crista ilíaca sobre a área de descorticação. Três coelhos do G1 e oito do G2 foram submetidos à eutanásia as cinco, sete e nove semanas após o ato operatório e à avaliações por palpação, radiográfica e histológica no local do procedimento. Testes biomecânicos para avaliação de força e rigidez da união foram realizados somente nos animais do G2 e as vértebras adjacentes não operadas, serviram de controle. Os animais do G1 apresentaram mobilidade normal à palpação do segmento operado em todos os momentos de avaliação e não apresentaram evidência radiográfica de união. Na avaliação histológica foi observada discreta reação periosteal, sem evidências de formação de ponte óssea. No G2, as avaliações por palpação e radiográficas evidenciaram indícios de união óssea as cinco semanas, intensificando-se ao longo das semanas de avaliação. Na análise histológica foi observada reabsorção de fragmentos ósseos as cinco semanas, predominância de trabéculas ósseas e corações condróides, além de suprimento sanguíneo abundante as sete semanas e osteointegração em todo leito de enxertia as nove semanas, com predomínio de formação óssea endocondral. Os testes biomecânicos evidenciaram aumento da força e rigidez da massa óssea ao longo do tempo de avaliação. Quando foi realizada comparação das vértebras tratadas e não tratadas, os índices de união foram maiores em todos os momentos, no grupo tratado. Com os resultados foi possível concluir que alta percentagem de união vertebral foi conseguida quando o osso autógeno da crista ilíaca foi utilizado como material de enxertia em coelhos.
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Testes biomecânicos para avaliação de força e rigidez da união foram realizados somente nos animais do G2 e as vértebras adjacentes não operadas, serviram de controle. Os animais do G1 apresentaram mobilidade normal à palpação do segmento operado em todos os momentos de avaliação e não apresentaram evidência radiográfica de união. Na avaliação histológica foi observada discreta reação periosteal, sem evidências de formação de ponte óssea. No G2, as avaliações por palpação e radiográficas evidenciaram indícios de união óssea as cinco semanas, intensificando-se ao longo das semanas de avaliação. Na análise histológica foi observada reabsorção de fragmentos ósseos as cinco semanas, predominância de trabéculas ósseas e corações condróides, além de suprimento sanguíneo abundante as sete semanas e osteointegração em todo leito de enxertia as nove semanas, com predomínio de formação óssea endocondral. Os testes biomecânicos evidenciaram aumento da força e rigidez da massa óssea ao longo do tempo de avaliação. Quando foi realizada comparação das vértebras tratadas e não tratadas, os índices de união foram maiores em todos os momentos, no grupo tratado. Com os resultados foi possível concluir que alta percentagem de união vertebral foi conseguida quando o osso autógeno da crista ilíaca foi utilizado como material de enxertia em coelhos.The effectiveness of the iliac crest autograft in dorsolateral spinal fusion promotion of the lumbar vertebral body L5-L6 was evaluated in 33 New Zealand White rabbits, distributed in two groups, with nine animals in group 1 (G1), submitted the bilateral transverse processes decortification; and twenty-four in group 2 (G2), which received 2g of iliac crest autograft on decortificed bilateral transverse processes. Three rabbits of G1 and eight of G2 were killed at 5, 7 and 9 weeks after surgery and submitted to palpation, X-ray and light microscopic evaluations. The fusion site of animals of G2 was submitted to biomechanic tests accomplished for evaluation of force and rigidity. All animals of G1 presented normal mobility of the segment operated in all moments of evaluation and they didn’t present fusion evidence in X-ray analysis. In the light microscopic evaluations periosteal discreet reaction was observed, without evidence of bony bridge formation. In G2, evaluation for palpation and x-rays evidenced bone fusion to the 5 weeks, intensifying along the weeks. At 5 weeks, in the light microscopic analysis, reabsorption of bone fragments was observed, presence of trabecular bone and chondroides hearts, besides the abundant irrigation to the 7 weeks and osteointegration in every grafted bed to the 9 weeks, with bone endochondral formation prevailing. Force and rigidity increase of the fusion bone mass along the time of evaluation was observed in the biomechanic test.. When a comparison of the treated vertebrae and no treated was accomplished, the union indexes were larger in all of the moments, in the treated group. A high percentage of vertebral fusion was gotten when iliac crest autograft was used in rabbits.porBrazilian Journal of Veterinary Research and Animal Sciencevol.41, n.4, p.255-260, agosto 2004Enxerto ósseoArtrodeseColuna vertebralAutoenxerto de crista ilíaca de coelhos na união vertebral dorsolateral lombarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf445551https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17320/1/artigo.pdfaf6efaaf79a163c11b28a8d5374df193MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17320/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5474https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17320/3/artigo.pdf.jpg62c4c96bf495b20e16f8ecb25526500dMD53123456789/173202018-02-06 22:00:50.155oai:locus.ufv.br:123456789/17320Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-02-07T01:00:50LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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