Formas de parcelamento e fontes de adubação nitrogenada para produção de couve-da-Malásia
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Data de Publicação: | 2005 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362005000400021 http://locus.ufv.br//handle/123456789/26208 |
Resumo: | A couve-da-Malásia, Brassica chinensis L. var. parachinensis (Bailey) é muito cultivada na China, Austrália e outros países do sudeste asiático e foi introduzida no Brasil em 1992. Existem poucas informações referentes à nutrição mineral desta Brássica nas condições brasileiras. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de fontes e parcelamento do nitrogênio na produtividade e teores de macro e micronutrientes na parte aérea desta hortaliça. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos de 5 dm3 de volume com 4,8 kg de solo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em fatorial 2 x 6, com três repetições. As fontes nitrogenadas, uréia e nitrato de cálcio, foram avaliadas em diferentes parcelamentos da dose de 105 mg dm-3 de N em três aplicações (na semeadura, 15 e 30 dias após a semeadura), nas seguintes proporções: 50%-50%-0%, 0%-50%-50%, 75%-25%-0%, 25%-75%-0%, 25%-50%-25% e 33%-33%-33%. As plantas foram colhidas aos 40 dias após a semeadura. A melhor fonte de nitrogênio foi a nítrica (nitrato de cálcio), proporcionando maiores produções de massa fresca e seca da parte aérea, massa seca de raízes, produção de folhas por planta e maiores teores de N, Ca e Mn na parte aérea. Quanto ao parcelamento, os melhores resultados foram obtidos quando se realizou adubação na semeadura seguida de duas coberturas, uma aos 15 e outra aos 30 dias após a semeadura, nas proporções 33%-33%-33% e 25%-50%-25%, para as duas fontes avaliadas. |
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Zanão Júnior, Luiz AntônioLana, Regina Maria Q.Sá, Kátia Aparecida de2019-07-12T12:45:02Z2019-07-12T12:45:02Z2005-101806-9991http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362005000400021http://locus.ufv.br//handle/123456789/26208A couve-da-Malásia, Brassica chinensis L. var. parachinensis (Bailey) é muito cultivada na China, Austrália e outros países do sudeste asiático e foi introduzida no Brasil em 1992. Existem poucas informações referentes à nutrição mineral desta Brássica nas condições brasileiras. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de fontes e parcelamento do nitrogênio na produtividade e teores de macro e micronutrientes na parte aérea desta hortaliça. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos de 5 dm3 de volume com 4,8 kg de solo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em fatorial 2 x 6, com três repetições. As fontes nitrogenadas, uréia e nitrato de cálcio, foram avaliadas em diferentes parcelamentos da dose de 105 mg dm-3 de N em três aplicações (na semeadura, 15 e 30 dias após a semeadura), nas seguintes proporções: 50%-50%-0%, 0%-50%-50%, 75%-25%-0%, 25%-75%-0%, 25%-50%-25% e 33%-33%-33%. As plantas foram colhidas aos 40 dias após a semeadura. A melhor fonte de nitrogênio foi a nítrica (nitrato de cálcio), proporcionando maiores produções de massa fresca e seca da parte aérea, massa seca de raízes, produção de folhas por planta e maiores teores de N, Ca e Mn na parte aérea. Quanto ao parcelamento, os melhores resultados foram obtidos quando se realizou adubação na semeadura seguida de duas coberturas, uma aos 15 e outra aos 30 dias após a semeadura, nas proporções 33%-33%-33% e 25%-50%-25%, para as duas fontes avaliadas.The flowering white cabbage plant, Brassica chinensis L. var. parachinensis (Bailey) Sinskaja is often cultivated in China, Australia and other southeastern Asian countries and introduced in Brazil in 1992. There is little information regarding the mineral nutrition of this Brassica in the Brazilian conditions. The effect of sources and splitting of nitrogen in the productivity and ratio of macro and micronutrients in the shoot of this vegetable were evaluated. The experiment was carried out in a greenhouse in pots with capacity for 5 dm3. The experimental design was a randomized block design, in a 2 x 6 factorial scheme with three replications. The nitrogen, calcium nitrate and urea sources were evaluated in different splitting for the 105 mg dm-3 of N dose, in the sowing, 15 and 30 days after sowing, in the following ratios: 50%-50%-0%, 0%-50%-50%, 75%-25%-0%, 25%-75%-0%, 25%-50%-25% and 33%-33%-33%. The plants were harvested 40 days after sowing. The biggest productions of fresh and dry weight of the shoot, dry matter of root, leaf number and the biggest ratio of N, Ca and Mn in the shoot were reached with the nitric source (calcium nitrate). The best results concerning the splitting were obtained when fertilization took place during the sowing followed by two side dressing applications, one 15 days and another 30 days after sowing, in the proporcions 33%-33%-33% and 25%-50%-25%, for the sources evaluated.porHorticultura Brasileirav. 23, n. 4, p. 965- 969, out./ dez. 2005Brassica chinensis L. var. parachinensis (Bailey) SinskajaUréiaNitrato de cálcioAcúmulo de nutrientesUreaCalcium nitrateNutrients accumulationFormas de parcelamento e fontes de adubação nitrogenada para produção de couve-da-Malásiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfartigoapplication/pdf50625https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26208/1/artigo.pdfc2f4bbb5fe7615bb2bba64df2a882d74MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26208/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/262082019-07-16 14:03:24.317oai:locus.ufv.br:123456789/26208Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-07-16T17:03:24LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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A couve-da-Malásia, Brassica chinensis L. var. parachinensis (Bailey) é muito cultivada na China, Austrália e outros países do sudeste asiático e foi introduzida no Brasil em 1992. Existem poucas informações referentes à nutrição mineral desta Brássica nas condições brasileiras. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de fontes e parcelamento do nitrogênio na produtividade e teores de macro e micronutrientes na parte aérea desta hortaliça. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos de 5 dm3 de volume com 4,8 kg de solo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em fatorial 2 x 6, com três repetições. As fontes nitrogenadas, uréia e nitrato de cálcio, foram avaliadas em diferentes parcelamentos da dose de 105 mg dm-3 de N em três aplicações (na semeadura, 15 e 30 dias após a semeadura), nas seguintes proporções: 50%-50%-0%, 0%-50%-50%, 75%-25%-0%, 25%-75%-0%, 25%-50%-25% e 33%-33%-33%. As plantas foram colhidas aos 40 dias após a semeadura. A melhor fonte de nitrogênio foi a nítrica (nitrato de cálcio), proporcionando maiores produções de massa fresca e seca da parte aérea, massa seca de raízes, produção de folhas por planta e maiores teores de N, Ca e Mn na parte aérea. Quanto ao parcelamento, os melhores resultados foram obtidos quando se realizou adubação na semeadura seguida de duas coberturas, uma aos 15 e outra aos 30 dias após a semeadura, nas proporções 33%-33%-33% e 25%-50%-25%, para as duas fontes avaliadas. |
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