Persistência do Fomesafen em argissolo vermelho-amarelo em dois sistemas de cultivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, G.R.
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: D'Antonino, L., Faustino, L.A., Ferreira, F.A., Teixeira, C.C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582014000200015
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13844
Resumo: Alguns herbicidas têm persistência longa no solo, o que pode levar à intoxicação de culturas sucessoras (carryover), plantadas em rotação. Objetivou-se com este trabalho avaliar a persistência do herbicida fomesafen em Argissolo Vermelho-Amarelo cultivado com feijão nos sistemas de plantio direto e convencional, caracterizando dois experimentos distintos. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições, arranjados em parcelas subdivididas, em que as parcelas representavam as doses do herbicida (0,0, 125, 250 e 500 g ha-1) e as subparcelas, as épocas de coleta de solo (15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135 e 150 dias após a aplicação dos herbicidas). As amostras de solo foram coletadas de 15 em 15 dias, nas entrelinhas centrais das parcelas, e transferidas para vasos plásticos de 280 cm3, onde se semeou o sorgo como indicador biológico da presença de fomesafen. Aos 21 dias após a emergência, avaliou-se a intoxicação das plantas, numa escala em que 0 (zero) representava a ausência total de sintomas e 100, a morte da planta. A produtividade do feijoeiro não foi alterada pelas doses do fomesafen, não havendo diferença entre os tratamentos. Com o aumento da dose de fomesafen, o período de sua persistência nas amostras de solo foi maior. A persistência do fomesafen no solo varia em função do sistema de plantio e da dose aplicada; o intervalo de segurança após sua aplicação em culturas sensíveis é menor quando se pratica o plantio direto.
id UFV_df6288e43ef3ad67f93fa3c58ad60d7f
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/13844
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Silva, G.R.D'Antonino, L.Faustino, L.A.Ferreira, F.A.Teixeira, C.C.2017-11-28T09:32:30Z2017-11-28T09:32:30Z2013-12-211806-9681http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582014000200015http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13844Alguns herbicidas têm persistência longa no solo, o que pode levar à intoxicação de culturas sucessoras (carryover), plantadas em rotação. Objetivou-se com este trabalho avaliar a persistência do herbicida fomesafen em Argissolo Vermelho-Amarelo cultivado com feijão nos sistemas de plantio direto e convencional, caracterizando dois experimentos distintos. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições, arranjados em parcelas subdivididas, em que as parcelas representavam as doses do herbicida (0,0, 125, 250 e 500 g ha-1) e as subparcelas, as épocas de coleta de solo (15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135 e 150 dias após a aplicação dos herbicidas). As amostras de solo foram coletadas de 15 em 15 dias, nas entrelinhas centrais das parcelas, e transferidas para vasos plásticos de 280 cm3, onde se semeou o sorgo como indicador biológico da presença de fomesafen. Aos 21 dias após a emergência, avaliou-se a intoxicação das plantas, numa escala em que 0 (zero) representava a ausência total de sintomas e 100, a morte da planta. A produtividade do feijoeiro não foi alterada pelas doses do fomesafen, não havendo diferença entre os tratamentos. Com o aumento da dose de fomesafen, o período de sua persistência nas amostras de solo foi maior. A persistência do fomesafen no solo varia em função do sistema de plantio e da dose aplicada; o intervalo de segurança após sua aplicação em culturas sensíveis é menor quando se pratica o plantio direto.Some herbicides have long persistence in the soil, which can lead to poisoning in successive crops (carryover) planted in rotation. The objective of this study was to evaluate the persistence of fomesafen in Red-Yellow Ultisol cultivated with common bean under the no-tillage and conventional systems, featuring two separate experiments. The experiments were arranged in a randomized block design with four replications arranged in a split plot, with the plots being the herbicide doses (0.0, 125, 250, 500 g ha-1) and the split-plots, the soil collection times (15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135, and 150 days after herbicide application). Soil samples were collected every 15 days, in the central inter-rows of the plots and transferred to 280 cm3 plastic pots, with sorghum being sown as a biological indicator of the presence of fomesafen. Plant poisoning was evaluated 21 days after emergence on a scale where 0 (zero) represents complete absence of symptoms and 100, death of the plant. Grain yield was not affected by Fomesafen doses, with no difference between treatments. The application of increasing doses of fomesafen increased the period of persistence of this herbicide in the samples. Fomesafen persistence in the soil varies according to the cropping system and the applied doses, and the safety period after its application on sensitive crops is lower under the no-tillage system.porPlanta Daninhav. 32, n. 2, p. 377-384, Apr./June 2014BioensaioCarryoverImpacto ambientalPersistência do Fomesafen em argissolo vermelho-amarelo em dois sistemas de cultivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALv32n2a15.pdfv32n2a15.pdftexto completoapplication/pdf317809https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13844/1/v32n2a15.pdf3500ddaf57fe606a4cc35bec2aade389MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13844/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILv32n2a15.pdf.jpgv32n2a15.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4347https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13844/3/v32n2a15.pdf.jpg12fba0a4ea8232aae1747f8691b0e823MD53123456789/138442017-11-28 22:00:27.237oai:locus.ufv.br:123456789/13844Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-11-29T01:00:27LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Persistência do Fomesafen em argissolo vermelho-amarelo em dois sistemas de cultivo
title Persistência do Fomesafen em argissolo vermelho-amarelo em dois sistemas de cultivo
spellingShingle Persistência do Fomesafen em argissolo vermelho-amarelo em dois sistemas de cultivo
Silva, G.R.
Bioensaio
Carryover
Impacto ambiental
title_short Persistência do Fomesafen em argissolo vermelho-amarelo em dois sistemas de cultivo
title_full Persistência do Fomesafen em argissolo vermelho-amarelo em dois sistemas de cultivo
title_fullStr Persistência do Fomesafen em argissolo vermelho-amarelo em dois sistemas de cultivo
title_full_unstemmed Persistência do Fomesafen em argissolo vermelho-amarelo em dois sistemas de cultivo
title_sort Persistência do Fomesafen em argissolo vermelho-amarelo em dois sistemas de cultivo
author Silva, G.R.
author_facet Silva, G.R.
D'Antonino, L.
Faustino, L.A.
Ferreira, F.A.
Teixeira, C.C.
author_role author
author2 D'Antonino, L.
Faustino, L.A.
Ferreira, F.A.
Teixeira, C.C.
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, G.R.
D'Antonino, L.
Faustino, L.A.
Ferreira, F.A.
Teixeira, C.C.
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Bioensaio
Carryover
Impacto ambiental
topic Bioensaio
Carryover
Impacto ambiental
description Alguns herbicidas têm persistência longa no solo, o que pode levar à intoxicação de culturas sucessoras (carryover), plantadas em rotação. Objetivou-se com este trabalho avaliar a persistência do herbicida fomesafen em Argissolo Vermelho-Amarelo cultivado com feijão nos sistemas de plantio direto e convencional, caracterizando dois experimentos distintos. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições, arranjados em parcelas subdivididas, em que as parcelas representavam as doses do herbicida (0,0, 125, 250 e 500 g ha-1) e as subparcelas, as épocas de coleta de solo (15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135 e 150 dias após a aplicação dos herbicidas). As amostras de solo foram coletadas de 15 em 15 dias, nas entrelinhas centrais das parcelas, e transferidas para vasos plásticos de 280 cm3, onde se semeou o sorgo como indicador biológico da presença de fomesafen. Aos 21 dias após a emergência, avaliou-se a intoxicação das plantas, numa escala em que 0 (zero) representava a ausência total de sintomas e 100, a morte da planta. A produtividade do feijoeiro não foi alterada pelas doses do fomesafen, não havendo diferença entre os tratamentos. Com o aumento da dose de fomesafen, o período de sua persistência nas amostras de solo foi maior. A persistência do fomesafen no solo varia em função do sistema de plantio e da dose aplicada; o intervalo de segurança após sua aplicação em culturas sensíveis é menor quando se pratica o plantio direto.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-12-21
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-11-28T09:32:30Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-11-28T09:32:30Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582014000200015
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13844
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1806-9681
identifier_str_mv 1806-9681
url http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582014000200015
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13844
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 32, n. 2, p. 377-384, Apr./June 2014
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Planta Daninha
publisher.none.fl_str_mv Planta Daninha
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13844/1/v32n2a15.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13844/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13844/3/v32n2a15.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 3500ddaf57fe606a4cc35bec2aade389
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
12fba0a4ea8232aae1747f8691b0e823
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212986817249280