Crescimento, caracterização da abertura floral e manejo pós- colheita de flores de Epidendrum ibaguense Kunth

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moraes, Paulo José de
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10249
Resumo: Os objetivos deste trabalho foram: caracterizar os estádios de abertura floral de Epidendrum ibaguense; avaliar alguns parâmetros de crescimento vegetativo; determinar o estádio de abertura floral em que se deve proceder a colheita; avaliar a sensibilidade das flores ao hormônio etileno; avaliar a influência da sacarose na forma de "pulsing"; e avaliar o efeito de uma solução de vaso, STS e 1-MCP sobre a longevidade pós-colheita das inflorescências. As flores foram também armazenadas a 10oC para avaliar seu comportamento em armazenamento refrigerado. O ponto de colheita adotado para flores de Epidendrum foi o estádio de desenvolvimento 10 (estrutura floral com número mínimo de 20 flores abertas). A pulverização das hastes com 0,1; 1; 10; 100 e 1.000 mg L-1 de ethephon, reduziu a longevidade das flores, causando a descoloração e o murchamento das pétalas. A utilização de sacarose a 20% na forma de "pulsing", por 12 horas, ou com 2,0 mM de STS na forma de "pulsing", durante 30 minutos, propiciou aumento de 44% (7,48 dias) e 54% (9,27 dias), respectivamente, quando comparado as flores não-tratadas. O tratamento das inflorescências com 1,0 gm-3 de ethylbloc (0,14% de 1-MCP) por seis horas, apresentou aumento de 73% (12,85 dias) na longevidade em comparação com a testemunha. Não foi observado aumento na longevidade das flores quando essas foram tratadas com a combinação de 1-MCP + sacarose. As flores tratadas com 1-MCP antes ou após o armazenamento refrigerado de 10oC por 7 e 14 dias, apresentaram maior longevidade pós-armazenamento quando comparadas com as flores não-tratadas. Após 21 dias de armazenamento a 10oC, houve pronunciada redução na vida de vaso das flores, mesmo quando estas foram tratadas com 1-MCP, devido à presença de sintomas de injúria por frio.
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As flores foram também armazenadas a 10oC para avaliar seu comportamento em armazenamento refrigerado. O ponto de colheita adotado para flores de Epidendrum foi o estádio de desenvolvimento 10 (estrutura floral com número mínimo de 20 flores abertas). A pulverização das hastes com 0,1; 1; 10; 100 e 1.000 mg L-1 de ethephon, reduziu a longevidade das flores, causando a descoloração e o murchamento das pétalas. A utilização de sacarose a 20% na forma de "pulsing", por 12 horas, ou com 2,0 mM de STS na forma de "pulsing", durante 30 minutos, propiciou aumento de 44% (7,48 dias) e 54% (9,27 dias), respectivamente, quando comparado as flores não-tratadas. O tratamento das inflorescências com 1,0 gm-3 de ethylbloc (0,14% de 1-MCP) por seis horas, apresentou aumento de 73% (12,85 dias) na longevidade em comparação com a testemunha. Não foi observado aumento na longevidade das flores quando essas foram tratadas com a combinação de 1-MCP + sacarose. As flores tratadas com 1-MCP antes ou após o armazenamento refrigerado de 10oC por 7 e 14 dias, apresentaram maior longevidade pós-armazenamento quando comparadas com as flores não-tratadas. Após 21 dias de armazenamento a 10oC, houve pronunciada redução na vida de vaso das flores, mesmo quando estas foram tratadas com 1-MCP, devido à presença de sintomas de injúria por frio.The goals of this work were to characterize the flower opening in Epidendrum ibaguense, evaluate some vegetative growth parameters, to determine the stage of harvest for the inflorescence, evaluate its sensitivity to ethylene, and the influence of sucrose pulsing, vase solution, STS and 1-MCP on postharvest longevity. The flowers were also stored at 10oC to estimate its behavior on cold storage. It was established that the stage of flower opening for harvesting was when a minimum of 20 flowers were fully opened. Spraying the inflorescences with 0.1, 1, 10, 100 and 1000 mg L-1 ethephon reduced the flower longevity, causing wilting of the petals. Pulsing the flowers with 20% sucrose for 12 hours or with 2 mM STS for 30 minutes improved the longevity by 44% (7,48 days) and 54% (9,27 days), respectively, when compared with untreated ones. Treatment of the inflorescences with 1 g m-3 EthylBloc for six hours improved the longevity by 73% (12,85 days), compared to control treatment. No improvement of longevity was observed if 1-MCP treated flower were pulsed with sucrose. Treating the flower with 1-MCP before or after storing it at 10oC for 7 and 14 days improved the post-storage longevity compared to control untreated flowers. After 21 days of storage at 10oC there was a sharp decrease on vase life, even when the flowers were treated with 1-MCP, due to presence of chilling injury symptoms.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaEpidendrum ibaguense - CrescimentoEpidendrum ibaguense - FloraçãoEpidendrum ibaguense - ColheitaEpidendrum ibaguense - Fisiologia pós-colheitaEpidendrum ibaguense - Armazenamento - Efeito da temperaturaEtileno - InibidoresSacaroseCiências AgráriasCrescimento, caracterização da abertura floral e manejo pós- colheita de flores de Epidendrum ibaguense KunthGrowth, development and postharvest handling in flowers of Epidendrum ibaguense Kunthinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaDoutor em FitotecniaViçosa - MG2003-11-24Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1514050https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10249/1/texto%20completo.pdf7f17804da939bb1dcd164edeaa9f0defMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10249/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3597https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10249/3/texto%20completo.pdf.jpg7bf4f4931b82fea4c8edae13e1c96eedMD53123456789/102492017-05-08 23:00:30.03oai:locus.ufv.br:123456789/10249Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-05-09T02:00:30LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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