Investigação da influência dos materiais de mudança de fase no conforto térmico em modelo de escritório nos climas brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Matheus Menezes
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30789
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.188
Resumo: Os Materiais de Mudança de Fase (PCMs) podem aumentar a inércia térmica de ambientes com restrições ao uso de materiais tradicionalmente associados à alta capacidade térmica. A incorporação de PCMs pode promover atraso e amortecimento térmico, aumentar o conforto térmico de usuários e a eficiência energética de edificações. Muitas pesquisas comprovaram o desempenho de PCMs para climas temperados e com altas latitudes, porém, para o contexto climático brasileiro, as pesquisas são comparativamente escassas. Essa tese objetiva contextualizar a aplicação de PCMs no espaço edificado e analisar sua influência no conforto térmico de usuários em um modelo de escritório nos climas brasileiros. Para isso, foi executada uma revisão integrativa de literatura para definição do estado da arte e simulações termoenergéticas com o programa EnergyPlus. A revisão levantou os parâmetros mais relevantes e correntes em pesquisas com PCMs: clima, condicionamento do ambiente, orientação solar, o tipo/características de PCM, a camada em que o material está instalado e sua espessura. Após o levantamento, foram realizadas simulações com PCMs orgânicos com temperaturas de mudança de fase entre 18°C e 44°C em modelo de escritório de baixa capacidade térmica e condicionado naturalmente. As simulações foram divididas em dois grupos: o primeiro com 5 cidades, com foco nos parâmetros de instalação e condições de contorno e o segundo, com 95 cidades simuladas e foco nos parâmetros climáticos. As primeiras simulações revelaram que o tipo do PCM, o clima (temperatura e radiação) e a camada de instalação foram os parâmetros de maior influência, resultando em variações acima de 20% na porcentagem de conforto térmico adaptativo. A orientação solar teve impacto moderado, com mudanças de até 10% no conforto e a espessura do PCM e tipo de ventilação apresentaram menor influência, com média de 2% no conforto. No segundo grupo de simulações, os parâmetros de instalação de maior impacto identificadas no primeiro grupo foram fixadas e os parâmetros climáticos foram adotados como variáreis independentes e analisados em relação ao conforto térmico adaptativo em ambientes com PCM. Foram avaliadas temperaturas de bulbo seco e de ponto de orvalho, radiação infravermelha, direta e difusa, umidade relativa, direção e velocidade do vento. Os resultados indicaram que a incorporação de PCMs tem potencial para aumentar o conforto em parte do Brasil, nos melhores casos com aumento entre 20% e 36% em relação aos casos sem PCMs. Constantemente, os melhores resultados foram obtidos nas Zonas Bioclimáticas (ZBs) 1 a 4, com melhores efeitos em cidades com temperaturas médias anuais iguais ou abaixo de 21°C. Cidades com temperaturas médias anuais maiores que 21°C e menores que 23°C nas ZB3, ZB4, ZB5 e ZB8 também apresentaram bom desempenho, o que demanda avaliação individualizada para cidades com médias anuais acima de 21°C. Para as melhores ocorrências, a temperatura de bulbo seco, a umidade relativa e a direção do vento foram os parâmetros climáticos mais representativos, e, portanto, mais importantes para o aumento do conforto térmico de usuários em ambientes com PCM. Palavras-chave: Materiais de Mudança de Fase. PCMs. Simulação termoenergética. EnergyPlus. Climas brasileiros. Conforto térmico adaptativo. Parâmetros climáticos.
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spelling Oliveira, Matheus Menezeshttp://lattes.cnpq.br/8203262434353294Carlo, Joyce Correna2023-05-03T13:53:23Z2023-05-03T13:53:23Z2023-03-28OLIVEIRA, Matheus Menezes. Investigação da influência dos materiais de mudança de fase no conforto térmico em modelo de escritório nos climas brasileiros. 2023. 196 f. Tese ( Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2023.https://locus.ufv.br//handle/123456789/30789https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.188Os Materiais de Mudança de Fase (PCMs) podem aumentar a inércia térmica de ambientes com restrições ao uso de materiais tradicionalmente associados à alta capacidade térmica. A incorporação de PCMs pode promover atraso e amortecimento térmico, aumentar o conforto térmico de usuários e a eficiência energética de edificações. Muitas pesquisas comprovaram o desempenho de PCMs para climas temperados e com altas latitudes, porém, para o contexto climático brasileiro, as pesquisas são comparativamente escassas. Essa tese objetiva contextualizar a aplicação de PCMs no espaço edificado e analisar sua influência no conforto térmico de usuários em um modelo de escritório nos climas brasileiros. Para isso, foi executada uma revisão integrativa de literatura para definição do estado da arte e simulações termoenergéticas com o programa EnergyPlus. A revisão levantou os parâmetros mais relevantes e correntes em pesquisas com PCMs: clima, condicionamento do ambiente, orientação solar, o tipo/características de PCM, a camada em que o material está instalado e sua espessura. Após o levantamento, foram realizadas simulações com PCMs orgânicos com temperaturas de mudança de fase entre 18°C e 44°C em modelo de escritório de baixa capacidade térmica e condicionado naturalmente. As simulações foram divididas em dois grupos: o primeiro com 5 cidades, com foco nos parâmetros de instalação e condições de contorno e o segundo, com 95 cidades simuladas e foco nos parâmetros climáticos. As primeiras simulações revelaram que o tipo do PCM, o clima (temperatura e radiação) e a camada de instalação foram os parâmetros de maior influência, resultando em variações acima de 20% na porcentagem de conforto térmico adaptativo. A orientação solar teve impacto moderado, com mudanças de até 10% no conforto e a espessura do PCM e tipo de ventilação apresentaram menor influência, com média de 2% no conforto. No segundo grupo de simulações, os parâmetros de instalação de maior impacto identificadas no primeiro grupo foram fixadas e os parâmetros climáticos foram adotados como variáreis independentes e analisados em relação ao conforto térmico adaptativo em ambientes com PCM. Foram avaliadas temperaturas de bulbo seco e de ponto de orvalho, radiação infravermelha, direta e difusa, umidade relativa, direção e velocidade do vento. Os resultados indicaram que a incorporação de PCMs tem potencial para aumentar o conforto em parte do Brasil, nos melhores casos com aumento entre 20% e 36% em relação aos casos sem PCMs. Constantemente, os melhores resultados foram obtidos nas Zonas Bioclimáticas (ZBs) 1 a 4, com melhores efeitos em cidades com temperaturas médias anuais iguais ou abaixo de 21°C. Cidades com temperaturas médias anuais maiores que 21°C e menores que 23°C nas ZB3, ZB4, ZB5 e ZB8 também apresentaram bom desempenho, o que demanda avaliação individualizada para cidades com médias anuais acima de 21°C. Para as melhores ocorrências, a temperatura de bulbo seco, a umidade relativa e a direção do vento foram os parâmetros climáticos mais representativos, e, portanto, mais importantes para o aumento do conforto térmico de usuários em ambientes com PCM. Palavras-chave: Materiais de Mudança de Fase. PCMs. Simulação termoenergética. EnergyPlus. Climas brasileiros. Conforto térmico adaptativo. Parâmetros climáticos.Phase Change Materials (PCMs) increase the building's thermal inertia comparably to materials traditionally associated with high thermal capacity. Incorporating Phase Change Materials (PCMs) in indoor environments can increase users' thermal comfort and the building's energy efficiency. Many investigations have proven the performance of PCMs in temperate climates and at high latitudes. However, in the Brazilian climatic context, research is relatively limited. This thesis aims to contextualize the application of PCMs in the built space and analyze their influence on the thermal comfort of office users in Brazilian climates. An integrative literature review was conducted to define the state-of-the-art and thermoenergetic simulations using EnergyPlus. The review presented the most relevant and current examination parameters in research with PCMs: climate, environmental conditioning, solar orientation, the type/characteristics of the PCM, the layer in which the material is installed, and its thickness. After the survey, simulations were conducted using organic PCMs with phase-change temperatures between 18°C and 44°C, installed in a naturally conditioned, low thermal capacity office model. The simulations were divided into two groups, the first contemplated 5 cities and focused on installation parameters and boundary conditions and the second assessed 95 cities and focused on climate parameters. The first simulations revealed that the phase-change temperature, the climate (temperature and radiation), and the installation layer were the most influential parameters, resulting in 20% variations in adaptive thermal comfort. Solar orientation had a moderate impact, with up to 10% comfort variation, followed by layer thickness and type of ventilation, with 2% thermal comfort alteration. In the second group of simulations, the highest impact parameters in the first group were fixed. The climatic parameters were adopted as independent variables and analyzed according to adaptive thermal comfort variation between the PCM-incorporated and base cases. Dry bulb and dew point temperatures, direct and diffuse infrared radiation, relative humidity, wind direction, and wind speed were evaluated. The results indicated that the incorporation of PCMs has the potential to increase comfort in part of Brazil, with improvements between 20% and 36% compared to cases without PCMs. Consistently, the best results occurred in Bioclimatic Zones (BZs) 1 to 4, with the best effects in cities with average annual temperatures at or below 21°C. Cities with annual average temperatures between 21°C and 23°C in ZB3, ZB4, ZB5, and ZB8 also performed satisfactorily, demanding further evaluation. For the best circumstances, dry bulb temperature, relative humidity, and wind direction were the most representative climatic parameters and, therefore, most significant for increasing users' thermal comfort in environments with PCM. Keywords: Phase Change Materials. PCMs. Thermoenergetic simulation. EnergyPlus. Brazilian climates. Adaptive thermal comfort. Climatic parameters.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaArquiterura e conservação de energiaMateriais - Propriedades térmicasConforto humanoClima - BrasilTecnologia de Arquitetura e UrbanismoInvestigação da influência dos materiais de mudança de fase no conforto térmico em modelo de escritório nos climas brasileirosInvestigation of the influence of phase change materials on thermal comfort in an office model in Brazilian climatesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Arquitetura e UrbanismoDoutor em Arquitetura e UrbanismoViçosa - MG2023-02-28Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf9117029https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/30789/1/texto%20completo.pdf16ec335eb0235afce071999feb2b91e6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/30789/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/307892023-05-03 10:53:25.227oai:locus.ufv.br:123456789/30789Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452023-05-03T13:53:25LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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