Validação das equações desenvolvidas por Hankins e Howe para predição da composição da carcaça de zebuínos e desenvolvimento de equações para estimativa da composição corporal
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Data de Publicação: | 2004 |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982005000100037 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/15832 |
Resumo: | Validaram-se as equações desenvolvidas por Hankins e Howe (1946) para fins de predição da composição física e química da carcaça e desenvolveram-se equações a partir de corte da costela para se estimar a composição química do corpo vazio. Foram utilizados 19 novilhos anelorados, com peso vivo médio inicial de 270 kg e 24 meses de idade, castrados – quatro pertencentes ao grupo referência, três ao grupo mantença e 12 distribuídos uniformemente em três grupos, com diferentes níveis de concentrado na dieta (5, 35 e 65% na base da matéria seca total). Como volumoso, foi utilizado pré-secado de capim-braquiária (Brachiaria brizantha) e de capim-tifton 85 (Cynodon sp.). As dietas foram isoprotéicas e os alimentos foram fornecidos permitindo-se cerca de 5% de sobras. Os animais do grupo mantença e dos tratamentos com 5, 35 e 65% de concentrado foram alimentados por um período de, respectivamente, 84, 109, 104 e 102 dias, após o qual foram abatidos, apresentando peso vivo médio de 340,25; 360,55 e 374,50 kg, respectivamente. Após o abate, procedeu-se à dissecação completa da carcaça direita e do corte das 9-10-11ª costelas, retirado da carcaça esquerda. O corte das 9-10-11ª costelas estimou satisfatoriamente a composição física da carcaça dos animais e estimou adequadamente os conteúdos de proteína, água e minerais da carcaça, enquanto o teor de extrato etéreo foi superestimado em 7,8%. Foi desenvolvida uma equação para estimar a porcentagem de extrato etéreo na carcaça a partir da porcentagem desse componente no corte das 9-10-11ª costelas: % EE na carcaça = 1,0709 + 0,7854 * % EE no corte das 9-10-11ª costelas, r2 = 0,97. A composição química do corpo vazio pode ser estimada satisfatoriamente a partir da composição química do corte das 9-10-11ª costelas, entretanto, mais informações devem ser geradas para que se possa obter equações mais abrangentes e aplicáveis de forma confiável. |
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Paulino, Pedro Veiga RodriguesCosta, Marcos Antônio LanaValadares Filho, Sebastião de CamposPaulino, Mário FonsecaValadares, Rilene Ferreira DinizMagalhães, Karla AlvesDetman, EdenioPorto, Marlos OliveiraMoraes, Kamila Andreatta Kling de2017-12-20T15:38:46Z2017-12-20T15:38:46Z2004-12-2718069290http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982005000100037http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/15832Validaram-se as equações desenvolvidas por Hankins e Howe (1946) para fins de predição da composição física e química da carcaça e desenvolveram-se equações a partir de corte da costela para se estimar a composição química do corpo vazio. Foram utilizados 19 novilhos anelorados, com peso vivo médio inicial de 270 kg e 24 meses de idade, castrados – quatro pertencentes ao grupo referência, três ao grupo mantença e 12 distribuídos uniformemente em três grupos, com diferentes níveis de concentrado na dieta (5, 35 e 65% na base da matéria seca total). Como volumoso, foi utilizado pré-secado de capim-braquiária (Brachiaria brizantha) e de capim-tifton 85 (Cynodon sp.). As dietas foram isoprotéicas e os alimentos foram fornecidos permitindo-se cerca de 5% de sobras. Os animais do grupo mantença e dos tratamentos com 5, 35 e 65% de concentrado foram alimentados por um período de, respectivamente, 84, 109, 104 e 102 dias, após o qual foram abatidos, apresentando peso vivo médio de 340,25; 360,55 e 374,50 kg, respectivamente. Após o abate, procedeu-se à dissecação completa da carcaça direita e do corte das 9-10-11ª costelas, retirado da carcaça esquerda. O corte das 9-10-11ª costelas estimou satisfatoriamente a composição física da carcaça dos animais e estimou adequadamente os conteúdos de proteína, água e minerais da carcaça, enquanto o teor de extrato etéreo foi superestimado em 7,8%. Foi desenvolvida uma equação para estimar a porcentagem de extrato etéreo na carcaça a partir da porcentagem desse componente no corte das 9-10-11ª costelas: % EE na carcaça = 1,0709 + 0,7854 * % EE no corte das 9-10-11ª costelas, r2 = 0,97. A composição química do corpo vazio pode ser estimada satisfatoriamente a partir da composição química do corte das 9-10-11ª costelas, entretanto, mais informações devem ser geradas para que se possa obter equações mais abrangentes e aplicáveis de forma confiável.The equations developed by Hankins and Howe were validated in order to predict the physical and chemical carcass composition and equations were developed aiming to estimate the body composition of zebu cattle from the 9-10-11th rib cut composition. Nineteen Zebu steers, with 270 kg of initial live weight (LW) and 2 years old were used. Four were slaughtered in the beginning of the trial, performing the reference group, three were fed to the maintenance level and the remaining were uniformly allotted into three treatments, with different levels of concentrate in the diets (5, 35, 65 %, in the total dry matter basis). Brachiaria brizantha and Cynodon spp haylage were used as the roughage source of the diets. The diets were isonitrogenous and the animals were fed ad libitum. The animals of the reference group and those of the treatments with 5, 35 and 65 % of concentrate were fed for a period of, respectively, 84, 109, 104 and 102 days, after which the animals were slaughtered, with average body weight of 340.25; 360.55 e 374.50 kg, respectively. After slaughter, the right side of all carcasses were totally dissected. The same was done to the 9-10-11th rib cut, obtained from the left sides of carcasses. The physical composition of the carcasses were well predicted by the 9-10-11th rib cut, which chemical composition predicted satisfactorily the contents of protein, water and minerals of the zebu cattle carcasses. The content of fat of the carcasses was overestimated in 7.8%. A regression equation was developed to estimate the percentage of ether extract (EE) of the carcasses, in function of this component in the 9-10-11th rib cut: % EE carcass = 1.0709 + 0.7854 * % EE 9-10-11th rib cut, r2 = 0.97. The empty body chemical composition can be predicted from the chemical composition of the 9-10-11th rib cut, however, more data should be gathered in order to develop equations that would be applicable in a wide range of situations, producing reliable estimates.porRevista Brasileira de Zootecniav.34, n.1, p.327-339, Jan./Feb. 2005Animais mestiçosCorte das 9-10-11ª costelasEquações de estimaçãoValidação das equações desenvolvidas por Hankins e Howe para predição da composição da carcaça de zebuínos e desenvolvimento de equações para estimativa da composição corporalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINAL24546.pdf24546.pdfTexto completoapplication/pdf57022https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/15832/1/24546.pdf137b6e9d8206aacaf956151a53d2373fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/15832/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAIL24546.pdf.jpg24546.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4460https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/15832/3/24546.pdf.jpg55fa342547e39d8648996a166cd493d9MD53123456789/158322017-12-20 22:01:45.606oai:locus.ufv.br:123456789/15832Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-12-21T01:01:45LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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