Desrama artificial em clone de Eucalyptus grandis (HILL ex MAIDEN): efeitos sobre o crescimento, a dinâmica de copa e o tempo de desrama

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Ana Paula Leite de
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9233
Resumo: O presente estudo trata-se da análise das respostas das plantas do clone 24504 de Eucalyptus grandis (HILL ex MAIDEN), estabelecido em espaçamento 3 x 3 m, pertencente à CAF/Santa Bárbara Ltda., em Abaeté, MG, submetidas a diferentes intensidades (altura de desrama), frequências (número de intervenções) e três épocas de início da primeira intervenção de desrama, seguindo o arranjo de parcelas subdivididas, em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. A primeira intervenção de desrama ocorreu em março de 2000, em plantas de 16 meses, para a primeira época, em julho de 2000, em plantas de 20 meses, para a segunda época e,, em março de 2001, em plantas de 28 meses de idade, para a terceira época de desrama. A última intervenção, quando a desrama se estendeu até 3,0 m de altura do fuste, ocorreu aos 28 meses de idade, para a primeira época e, aos 33 meses de idade, para a segunda e, terceira épocas. O diâmetro a 1,30 m de altura, a altura das árvores, a distribuição dos galhos vivos e mortos na copa, a projeção de copa, o índice de área foliar (IAF), a radiação fotossiteticamente ativa (RFA), o acúmulo de manta orgânica e o tempo de desrama foram avaliados por ocasião de cada intervenção de desrama e, alguns desses parâmetros foram avaliados até 45 meses de idade. Aos 18 meses, o potencial hídrico, a condutância estomática, a transpiração foliar e a temperatura foliar foram avaliados em plantas submetidas a desrama até 0,5 m, 1,0 m, 1,5 m e na testemunha, referentes à primeira época de desrama. A desrama artificial não afetou significativamente o crescimento em diâmetro e altura, para as três épocas de desrama avaliadas. Quanto a produção volumétrica, foram verificadas diferenças estatísticas significativas, ao nível de 5% de probabilidade pelo teste F, apenas entre os tratamentos da terceira época. A desrama artificial promoveu redução na projeção de copa das plantas e no IAF e aumento na transmissividade da RFA. Porém, essas plantas mostraram elevada capacidade de recuperação em IAF e projeção de copa e, aos 45 meses de idade, não foram observadas diferenças significativas quanto ao IAF. A desrama artificial promoveu acúmulo de manta orgânica no solo, durante um determinado período de crescimento das plantas e houve tendência de aumento no acúmulo com o aumento da intensidade, após cada intervenção. O número de intervenções necessárias para desramar até três metros de altura das árvores influenciou no tempo de desrama. Com base nos resultados dessa pesquisa, recomenda-se, para esse clone, nas condições desse estudo, a utilização de duas intervenções de desrama para se alcançar três metros de tora limpa, sendo a primeira, aproximadamente, aos 20 meses de idade, removendo-se até 1,0 ou 1,5 m de altura e, a segunda aproximadamente aos 28 meses de idade.
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spelling Reis, Maria das Graças FerreiraBorges, Rita de Cássia GonçalvesLima, Ana Paula Leite dehttp://lattes.cnpq.br/7873647370618267Reis, Geraldo Gonçalves dos2016-12-20T10:30:27Z2016-12-20T10:30:27Z2003-08-05LIMA, Ana Paula Leite de. Desrama artificial em clone de Eucalyptus grandis (HILL ex MAIDEN): efeitos sobre o crescimento, a dinâmica de copa e o tempo de desrama. 2003. 195f. Tese (Doutorado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2003.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9233O presente estudo trata-se da análise das respostas das plantas do clone 24504 de Eucalyptus grandis (HILL ex MAIDEN), estabelecido em espaçamento 3 x 3 m, pertencente à CAF/Santa Bárbara Ltda., em Abaeté, MG, submetidas a diferentes intensidades (altura de desrama), frequências (número de intervenções) e três épocas de início da primeira intervenção de desrama, seguindo o arranjo de parcelas subdivididas, em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. A primeira intervenção de desrama ocorreu em março de 2000, em plantas de 16 meses, para a primeira época, em julho de 2000, em plantas de 20 meses, para a segunda época e,, em março de 2001, em plantas de 28 meses de idade, para a terceira época de desrama. A última intervenção, quando a desrama se estendeu até 3,0 m de altura do fuste, ocorreu aos 28 meses de idade, para a primeira época e, aos 33 meses de idade, para a segunda e, terceira épocas. O diâmetro a 1,30 m de altura, a altura das árvores, a distribuição dos galhos vivos e mortos na copa, a projeção de copa, o índice de área foliar (IAF), a radiação fotossiteticamente ativa (RFA), o acúmulo de manta orgânica e o tempo de desrama foram avaliados por ocasião de cada intervenção de desrama e, alguns desses parâmetros foram avaliados até 45 meses de idade. Aos 18 meses, o potencial hídrico, a condutância estomática, a transpiração foliar e a temperatura foliar foram avaliados em plantas submetidas a desrama até 0,5 m, 1,0 m, 1,5 m e na testemunha, referentes à primeira época de desrama. A desrama artificial não afetou significativamente o crescimento em diâmetro e altura, para as três épocas de desrama avaliadas. Quanto a produção volumétrica, foram verificadas diferenças estatísticas significativas, ao nível de 5% de probabilidade pelo teste F, apenas entre os tratamentos da terceira época. A desrama artificial promoveu redução na projeção de copa das plantas e no IAF e aumento na transmissividade da RFA. Porém, essas plantas mostraram elevada capacidade de recuperação em IAF e projeção de copa e, aos 45 meses de idade, não foram observadas diferenças significativas quanto ao IAF. A desrama artificial promoveu acúmulo de manta orgânica no solo, durante um determinado período de crescimento das plantas e houve tendência de aumento no acúmulo com o aumento da intensidade, após cada intervenção. O número de intervenções necessárias para desramar até três metros de altura das árvores influenciou no tempo de desrama. Com base nos resultados dessa pesquisa, recomenda-se, para esse clone, nas condições desse estudo, a utilização de duas intervenções de desrama para se alcançar três metros de tora limpa, sendo a primeira, aproximadamente, aos 20 meses de idade, removendo-se até 1,0 ou 1,5 m de altura e, a segunda aproximadamente aos 28 meses de idade.This study aimed the analysis of the effect of artificial pruning on growth and crown dynamics of plants of the clone 24504 of Eucalyptus grandis (HILL ex MAIDEN), established in a 3 x 3 m spacing, in the savannah region, in Southeastern Brazil. Treatments included different pruning intensities (height of branch removal), frequencies (number of interventions) and age at which the first intervention was applied, arranged in a split-plot design, completely randomized, with three replications. The first pruning intervention occurred in March 2000, in 16-month old plants (first period); in July 2000, in 20-month old plants (second period); and in March 2001, in 28-month old plants (third period). The last pruning intervention to obtain 3.0 m trunk height free of branches occurred at the age of 28 months for the first period and at 33 months for the second and third periods. Diameter at the height of 1.30 m, tree height, distribution of live and dead branches along the crown, crown projection, leaf area index (LAI), photosynthetically active radiation (PAR), forest floor biomass and time spent for pruning were evaluated at each pruning intervention, with some of these parameters being evaluated up to the age of 45 months. Water potential, stomatal conductance, leaf transpiration, and leaf temperature were evaluated in 18-month old plants, pruned at the age of 16 months (first period). Artificial pruning did not significantly affect diameter and height growth, for the three pruning periods evaluated in this study. Significant differences for volume were verified at 5% probability, by the F test, only among the third period treatments. Artificial pruning promoted reduction in plant crown projection and LAI, and increase in PAR transmissivity. However, these plants showed high capacity to recover LAI and crown projection. Artificial pruning promoted an accumulation of forest floor short while after pruning, with accumulation tending to increase with the pruning intensity after each intervention. The number of interventions used for pruning up to three meters of height of the trees had an effect on the total time required for this operation. Based on the results of this study, two pruning interventions are recommended for this clone, under the conditions studied, in order to obtain three meters of clean log, with the first intervention being applied in plants at approximately the age of 20 months, by removing branches up to 1.0 or 1.5 m of height and, the second intervention to complete 3 m, approximately at 28 months of age.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de ViçosaDesrama artificialEcofisiologia florestalArquitetura de copaManejo florestalEucaliptoCiências AgráriasDesrama artificial em clone de Eucalyptus grandis (HILL ex MAIDEN): efeitos sobre o crescimento, a dinâmica de copa e o tempo de desramaArtificial pruning of Eucalyptus grandis (HILL ex MAIDEN ): plant growth, crown dynamics and time required for pruninginfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia FlorestalDoutor em Ciência FlorestalViçosa - MG2003-08-05Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2104955https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9233/1/texto%20completo.pdfb018fed5a8c874f16124836f3b744ec6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9233/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3658https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9233/3/texto%20completo.pdf.jpg72fc9ac01acbe6063bdace58afd8f66aMD53123456789/92332016-12-20 22:00:21.482oai:locus.ufv.br:123456789/9233Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-12-21T01:00:21LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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