Efeitos do nevoeiro ácido em folhas de Joannesia princeps Vell. (Euphorbiaceae): avaliações morfoanatômicas, fisiológicas e químicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galvão, Sara Fernandes
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6582
Resumo: Joannesia princeps Vell. (Euphorbiaceae) é uma espécie florestal de ampla distribuição no território brasileiro e cujo potencial para uso como bioindicadora tem sido recentemente estudado. O presente trabalho objetivou analisar morfofisiologicamente e quimicamente a estrutura foliar e os nectários extraflorais de J. princeps expostos ao nevoeiro ácido. No experimento I, mudas foram submetidas ao nevoeiro ácido com H2SO4 até o pH=3,0 e para controle, pH=6.0, durante 21 dias. Durante o experimento foram realizadas analises: sintomatológica, biométrica, de índice de clorofilometria por extensão, de trocas gasosas e da fluorescência da clorofila a. Ao final, foram coletadas amostras foliares para estudos em microscopia de luz, microscopia eletrônica de varredura e quantificação de clorofilas e carotenoides. Os testes histoquímicos foram realizados a fim de detectar a presença de carboidratos, lipídeos, terpenoides e proteínas. No experimento II, plantas jovens foram submetidas ao nevoeiro ácido (pH=3,0) e como referência, utilizou-se plantas não expostas ao poluente. Neste experimento foram realizadas analises: sintomatológica, de pigmentos fotossintetizantes (clorofilometria e concentração), da fluorescência da clorofila a, dos compostos orgânicos voláteis (COVs), das alterações anatômicas em microscopia de luz e histoquímica para detecção da presença de carboidrato, lipídeos, alcaloides e terpenoides. No experimento I o crescimento das folhas jovens foi menor em plantas expostas ao nevoeiro ácido. Estas apresentaram diminuição do índice de clorofilometria e redução na razão clorofila total/carotenoide. Não houve diferença significativa nos parâmetros de tocas gasosas, fluorescência da clorofila a entre os tratamentos. As necroses causadas pelo nevoeiro ácido apresentam-se como pontos negros nos nectários e como pontos negros com aréolas amarelas ou bronzeadas nos folíolos. O surgimento das necroses iniciou após a segunda exposição ao nevoeiro ácido e intensificou de forma exponencial entre o 7o e 13o dia, diminuindo posteriormente até o equilíbrio. As alterações anatômicas observadas foram: colapso celular, hiperplasia, hipertrofia e acúmulo de compostos fenólicos. Nos nectários de plântulas submetidas ao nevoeiro ácido observou-se o descolamento das ceras epicuticulares e perfurações na cutícula. As células apresentaram aspecto plasmolizado e houve aceleração da senescência dos nectários no segundo nó. Os testes histoquímicos detectaram lipídios e proteínas estruturais, amido e terpenoides nos mesmos tecidos de plantas de ambos os tratamentos, os quais apresentaram resultado negativo para alcaloides. No experimento II necroses venais e intervenais surgiram no segundo dia de exposição ao nevoeiro ácido nas folhas em expansão. As análises de pigmento fotossintetizantes, fluorescência da clorofila a não apresentaram diferenças estatisticamente significativas. Os testes histoquímicos detectaram amido, lipídios estruturais e terpenoides nos mesmos tecidos de plantas de ambos os tratamentos. Dos COVs coletados, 16 são comuns aos dois tratamentos, a saber: nonano; decano; mesytilene; β-myrcene; acetato de 3-hexen-1-ol; limoneno; β-ocimeno; hexanol-2- etil; 4,8,dimetil-1,3,7-nonatrieno; dodecane; decanal; octadecano e ciclohexanol-5- metil-2; tridecano; nonadecano; tetracontano. Funções distintas são atribuídas a estes compostos, desde estruturais até infoquímicos, atuando na atração ou repulsão de artrópodes. As respostas elicitadas pelo nevoeiro ácido acarretam o aparecimento de necroses que podem ser observadas e contabilizadas. Os aspectos fisiológicos e químicos permitem compreender a interação entre a planta e o ambiente na presença de nevoeiro ácido.
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spelling Azevedo, Aristéa AlvesAraújo, Wagner LuizGalvão, Sara Fernandeshttp://lattes.cnpq.br/6793604412776765Silva, Luzimar Campos da2015-11-09T13:36:28Z2015-11-09T13:36:28Z2014-02-20GALVÃO, Sara Fernandes. Efeitos do nevoeiro ácido em folhas de Joannesia princeps Vell. (Euphorbiaceae): avaliações morfoanatômicas, fisiológicas e químicas. 2014. 53f. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2014.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6582Joannesia princeps Vell. (Euphorbiaceae) é uma espécie florestal de ampla distribuição no território brasileiro e cujo potencial para uso como bioindicadora tem sido recentemente estudado. O presente trabalho objetivou analisar morfofisiologicamente e quimicamente a estrutura foliar e os nectários extraflorais de J. princeps expostos ao nevoeiro ácido. No experimento I, mudas foram submetidas ao nevoeiro ácido com H2SO4 até o pH=3,0 e para controle, pH=6.0, durante 21 dias. Durante o experimento foram realizadas analises: sintomatológica, biométrica, de índice de clorofilometria por extensão, de trocas gasosas e da fluorescência da clorofila a. Ao final, foram coletadas amostras foliares para estudos em microscopia de luz, microscopia eletrônica de varredura e quantificação de clorofilas e carotenoides. Os testes histoquímicos foram realizados a fim de detectar a presença de carboidratos, lipídeos, terpenoides e proteínas. No experimento II, plantas jovens foram submetidas ao nevoeiro ácido (pH=3,0) e como referência, utilizou-se plantas não expostas ao poluente. Neste experimento foram realizadas analises: sintomatológica, de pigmentos fotossintetizantes (clorofilometria e concentração), da fluorescência da clorofila a, dos compostos orgânicos voláteis (COVs), das alterações anatômicas em microscopia de luz e histoquímica para detecção da presença de carboidrato, lipídeos, alcaloides e terpenoides. No experimento I o crescimento das folhas jovens foi menor em plantas expostas ao nevoeiro ácido. Estas apresentaram diminuição do índice de clorofilometria e redução na razão clorofila total/carotenoide. Não houve diferença significativa nos parâmetros de tocas gasosas, fluorescência da clorofila a entre os tratamentos. As necroses causadas pelo nevoeiro ácido apresentam-se como pontos negros nos nectários e como pontos negros com aréolas amarelas ou bronzeadas nos folíolos. O surgimento das necroses iniciou após a segunda exposição ao nevoeiro ácido e intensificou de forma exponencial entre o 7o e 13o dia, diminuindo posteriormente até o equilíbrio. As alterações anatômicas observadas foram: colapso celular, hiperplasia, hipertrofia e acúmulo de compostos fenólicos. Nos nectários de plântulas submetidas ao nevoeiro ácido observou-se o descolamento das ceras epicuticulares e perfurações na cutícula. As células apresentaram aspecto plasmolizado e houve aceleração da senescência dos nectários no segundo nó. Os testes histoquímicos detectaram lipídios e proteínas estruturais, amido e terpenoides nos mesmos tecidos de plantas de ambos os tratamentos, os quais apresentaram resultado negativo para alcaloides. No experimento II necroses venais e intervenais surgiram no segundo dia de exposição ao nevoeiro ácido nas folhas em expansão. As análises de pigmento fotossintetizantes, fluorescência da clorofila a não apresentaram diferenças estatisticamente significativas. Os testes histoquímicos detectaram amido, lipídios estruturais e terpenoides nos mesmos tecidos de plantas de ambos os tratamentos. Dos COVs coletados, 16 são comuns aos dois tratamentos, a saber: nonano; decano; mesytilene; β-myrcene; acetato de 3-hexen-1-ol; limoneno; β-ocimeno; hexanol-2- etil; 4,8,dimetil-1,3,7-nonatrieno; dodecane; decanal; octadecano e ciclohexanol-5- metil-2; tridecano; nonadecano; tetracontano. Funções distintas são atribuídas a estes compostos, desde estruturais até infoquímicos, atuando na atração ou repulsão de artrópodes. As respostas elicitadas pelo nevoeiro ácido acarretam o aparecimento de necroses que podem ser observadas e contabilizadas. Os aspectos fisiológicos e químicos permitem compreender a interação entre a planta e o ambiente na presença de nevoeiro ácido.Joannesia princeps Vell. (Euphorbiaceae) is a forest species widely distributed in Brazil and whose potential for use as a bioindicator has been studied recently. The present study aimed to analyze morfofisiologicamente and chemically leaf structure and extrafloral nectaries J. princeps exposed to acid mist. In the first experiment, seedlings were subjected to acid mist with H2SO4 until pH = 3.0 and control pH = 6.0 for 21 days. During the experiment analyzes were performed: symptomatology, biometrics, index chlorophilometry by extension, gas exchange and chlorophyll a fluorescence. Finally, leaf samples were collected for studies using light microscopy, scanning electron microscopy and quantification of chlorophylls and carotenoids. The histochemical tests were performed in order to detect the presence of carbohydrates, lipids, proteins and terpenoids. In the second experiment, young plants were subjected to acid mist (pH = 3.0) as a reference and was used plants not exposed to the pollutant. In this experiment analyzes were performed: symptomatology, photosynthetic pigments (chlorophyilometry and concentration), the chlorophyll a fluorescence, volatile organic compounds (VOCs), anatomical changes under light microscopy and histochemistry for the presence of carbohydrates, lipids, alkaloids and terpenoids. In the first experiment the growth of young leaves was lower in plants exposed to acid mist. These showed a decrease in the rate of clorofilometry and reduction in the ratio total chlorophyll / carotenoid. There was no significant difference on leaf gas and chlorophyll a fluorescence parameters, between treatments. Necroses caused by acid mist appear as black spots in nectaries and as black spots with yellow or tan circle around their. The emergence of necrosis began after the second exposure to acid mist and intensified exponentially between 7o and 13o days, decreasing thereafter until the balance. The anatomical changes observed were: cellular collapse, hyperplasia, hypertrophy and accumulation of phenolic compounds. Nectaries in seedlings subjected to acid mist was observed detachment of the waxes and punctures the cuticle. Cells presented plasmolized appearance and was accelerated senescence of nectaries on the second node. Histochemical tests detected lipids and structural proteins, starch and terpenoids in the same tissues in plants of both treatments, which were negative for alkaloids. In experiment II venal and interveinal necrosis appeared on the second day of exposure to acid mist in expanding leaves. Analyses of photosynthetic pigment, chlorophyll a fluorescence showed no statistically significant differences. The histochemical tests detected starch, structural lipids, and terpenoids in the same plant tissues in both treatments. VOCs collected, 16 are common to the two treatments, namely nonane; Dean; mesytilene; β-myrcene; 3-hexen-1-ol acetate; limonene; β-ocimene; -2-ethyl hexanol; 4,8, dimethyl-1 ,3,7-nonatrieno; Dodecane; decanal; Cyclohexanol and octadecane-5-methyl-2; tridecane; nonadecane; tetracontano. Different roles are assigned to these compounds, structural and infochemicals, acting on the attraction or repulsion of arthropods. The responses elicited by acid mist cause the onset of necrosis that can be observed and recorded. The physiological and chemical aspects allow us to understand the interaction between the plant and the environment in the presence of acid mist.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaJoannesia princepsNecrose foliarPigmentos fotossintetizantesCompostos orgânicos voláteisBotânicaEfeitos do nevoeiro ácido em folhas de Joannesia princeps Vell. (Euphorbiaceae): avaliações morfoanatômicas, fisiológicas e químicasEffects of acid mist on leaves Joannesia princeps Vell. (Euphorbiaceae): morphological anatomic, physiological and chemical evaluationsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia VegetalMestre em BotânicaViçosa - MG2014-02-20Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2512190https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6582/1/texto%20completo.pdfca15012d2964d5630a702f3b1cdc34d3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6582/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain99271https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6582/3/texto%20completo.pdf.txtbf188aa00b4580347f5325a8bc897a45MD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3595https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6582/4/texto%20completo.pdf.jpge2609e40a42496f80136d72c26e934d6MD54123456789/65822016-04-12 23:06:10.366oai:locus.ufv.br:123456789/6582Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-13T02:06:10LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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