Política territorial nos sertões dos índios, século XIX

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chrysostomo, Maria Isabel de Jesus
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Santos, Higor Mozart Geraldo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.4215/RM2016.1501.0005
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25370
Resumo: Discutimos, neste trabalho, a política de expansão e controle territorial proposta para a região fronteiriça entre os sertões do Rio de Janeiro e Minas Gerais no século XIX. Nossa intenção é apresentar como as autoridades dessas províncias pensaram a política de colonização das terras indígenas e identificar algumas de suas estratégias territoriais. Centraremos nossa análise na área entre Campos (RJ) e Muriaé (MG) com vistas a compreender como o projeto para civilização dos índios contribuiu para transformar política e economicamente esta ampla região, o que redundou em conflitos territoriais que expressaram diferentes projetos e usos do território.
id UFV_f4c6287693e2ab1396f99dafa8f23eec
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/25370
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Chrysostomo, Maria Isabel de JesusSantos, Higor Mozart Geraldo2019-05-22T21:32:13Z2019-05-22T21:32:13Z2016-011984-2201http://dx.doi.org/10.4215/RM2016.1501.0005http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25370Discutimos, neste trabalho, a política de expansão e controle territorial proposta para a região fronteiriça entre os sertões do Rio de Janeiro e Minas Gerais no século XIX. Nossa intenção é apresentar como as autoridades dessas províncias pensaram a política de colonização das terras indígenas e identificar algumas de suas estratégias territoriais. Centraremos nossa análise na área entre Campos (RJ) e Muriaé (MG) com vistas a compreender como o projeto para civilização dos índios contribuiu para transformar política e economicamente esta ampla região, o que redundou em conflitos territoriais que expressaram diferentes projetos e usos do território.Nous discutons, dans ce travail, la politique d'expansion et de contrôle territorial proposée pour la région frontalière des sertões de Rio de Janeiro et de Minas Gerais à la fin du XIXe siècle. Notre but est de montrer comment les autorités de ces provinces ont pensé la politique de colonisation des terres indiennes et d'identifier quelques-unes de leurs stratégies territoriales. Nous centrons notre analyse sur la région comprise entre les villes de Campos (RJ) et Muriaé (MG) de façon à illustrer la façon dont le projet de civilisation des indiens a contribué à transformer politiquement et économiquement cette région. Ainsi, les conflits territoriaux sont-ils l'expression de différents projets et usages du territoire.porMercator (Fortaleza)v. 15, n. 1, p. 55- 71, jan.- mar. 2016ÍndiosPolítica territorialSertões de Muriaé e CamposCivilizaçãoIndiensPolitique territorialeSertões de Muriaé et CamposCivilisationPolítica territorial nos sertões dos índios, século XIXinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf1514124https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25370/1/artigo.pdf6910256016598ebc1df67d7488185124MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25370/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/253702019-05-22 18:37:37.491oai:locus.ufv.br:123456789/25370Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-05-22T21:37:37LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Política territorial nos sertões dos índios, século XIX
title Política territorial nos sertões dos índios, século XIX
spellingShingle Política territorial nos sertões dos índios, século XIX
Chrysostomo, Maria Isabel de Jesus
Índios
Política territorial
Sertões de Muriaé e Campos
Civilização
Indiens
Politique territoriale
Sertões de Muriaé et Campos
Civilisation
title_short Política territorial nos sertões dos índios, século XIX
title_full Política territorial nos sertões dos índios, século XIX
title_fullStr Política territorial nos sertões dos índios, século XIX
title_full_unstemmed Política territorial nos sertões dos índios, século XIX
title_sort Política territorial nos sertões dos índios, século XIX
author Chrysostomo, Maria Isabel de Jesus
author_facet Chrysostomo, Maria Isabel de Jesus
Santos, Higor Mozart Geraldo
author_role author
author2 Santos, Higor Mozart Geraldo
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Chrysostomo, Maria Isabel de Jesus
Santos, Higor Mozart Geraldo
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Índios
Política territorial
Sertões de Muriaé e Campos
Civilização
Indiens
Politique territoriale
Sertões de Muriaé et Campos
Civilisation
topic Índios
Política territorial
Sertões de Muriaé e Campos
Civilização
Indiens
Politique territoriale
Sertões de Muriaé et Campos
Civilisation
description Discutimos, neste trabalho, a política de expansão e controle territorial proposta para a região fronteiriça entre os sertões do Rio de Janeiro e Minas Gerais no século XIX. Nossa intenção é apresentar como as autoridades dessas províncias pensaram a política de colonização das terras indígenas e identificar algumas de suas estratégias territoriais. Centraremos nossa análise na área entre Campos (RJ) e Muriaé (MG) com vistas a compreender como o projeto para civilização dos índios contribuiu para transformar política e economicamente esta ampla região, o que redundou em conflitos territoriais que expressaram diferentes projetos e usos do território.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-05-22T21:32:13Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-05-22T21:32:13Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.4215/RM2016.1501.0005
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25370
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1984-2201
identifier_str_mv 1984-2201
url http://dx.doi.org/10.4215/RM2016.1501.0005
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25370
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 15, n. 1, p. 55- 71, jan.- mar. 2016
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Mercator (Fortaleza)
publisher.none.fl_str_mv Mercator (Fortaleza)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25370/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25370/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 6910256016598ebc1df67d7488185124
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212839314063360