Consorciação de taro e crotalária manejada com corte rente ao solo e poda na altura do dossel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Puiatti, Mário
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Oliveira, Nelson Licínio Campos de, Cecon, Paulo Roberto, Bhering, Aline da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/0034-737X201562030007
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13547
Resumo: A associação de culturas com leguminosas de adubação verde visa à manutenção ou melhorias da fertilidade do solo. Com o objetivo de avaliar a consorciação do taro 'Japonês' com crotalária, foram conduzidos dois experimentos, em Viçosa, MG, no período de 10/09/2010 a 10/06/2011. No Experimento I, as plantas de crotalária foram cortadas rente ao solo e, no Experimento II, podadas à altura do dossel do taro; em ambos, os tratamentos consistiram em seis épocas de corte ou poda da crotalária (75; 105; 135; 165; 195 e 225 dias após a semeadura da crotalária - DAS), mais a monocultura do taro. As partes cortadas ou podadas foram depositadas sobre o solo e determinaram-se as quantidades de fitomassa e de nutrientes da crotalária. Na colheita do taro, avaliaram-se a produção de classes de rizomas e as alterações químicas do solo. Os cortes realizados após 105 DAS proporcionaram menor produção em massa de rizomas-mães e, em número, por planta, de rizomas-filhos grandes e comerciais, em comparação com os do controle. Comportamento semelhante foi observado para experimento com poda à altura do dossel. Os cortes ou podas realizados aos 135 e 165 DAS foram os que apresentaram maiores quantidades de fitomassas fresca e seca de crotalária, de carbono orgânico e de nutrientes. Aos 165 DAS, o aporte de N ao solo pela crotalária cortada chegou a 308 Kg ha^-1 e, pela crotalária podada, a 202 kg ha^-1. A associação entre crotalária e taro é viável, sendo indicada a manutenção da consorciação até aos 105 DAS da crotalária
id UFV_f6e05c253a8e9793c46350a7c5d00567
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/13547
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Puiatti, MárioOliveira, Nelson Licínio Campos deCecon, Paulo RobertoBhering, Aline da Silva2017-11-23T12:39:07Z2017-11-23T12:39:07Z2015-05-2821773491http://dx.doi.org/10.1590/0034-737X201562030007http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13547A associação de culturas com leguminosas de adubação verde visa à manutenção ou melhorias da fertilidade do solo. Com o objetivo de avaliar a consorciação do taro 'Japonês' com crotalária, foram conduzidos dois experimentos, em Viçosa, MG, no período de 10/09/2010 a 10/06/2011. No Experimento I, as plantas de crotalária foram cortadas rente ao solo e, no Experimento II, podadas à altura do dossel do taro; em ambos, os tratamentos consistiram em seis épocas de corte ou poda da crotalária (75; 105; 135; 165; 195 e 225 dias após a semeadura da crotalária - DAS), mais a monocultura do taro. As partes cortadas ou podadas foram depositadas sobre o solo e determinaram-se as quantidades de fitomassa e de nutrientes da crotalária. Na colheita do taro, avaliaram-se a produção de classes de rizomas e as alterações químicas do solo. Os cortes realizados após 105 DAS proporcionaram menor produção em massa de rizomas-mães e, em número, por planta, de rizomas-filhos grandes e comerciais, em comparação com os do controle. Comportamento semelhante foi observado para experimento com poda à altura do dossel. Os cortes ou podas realizados aos 135 e 165 DAS foram os que apresentaram maiores quantidades de fitomassas fresca e seca de crotalária, de carbono orgânico e de nutrientes. Aos 165 DAS, o aporte de N ao solo pela crotalária cortada chegou a 308 Kg ha^-1 e, pela crotalária podada, a 202 kg ha^-1. A associação entre crotalária e taro é viável, sendo indicada a manutenção da consorciação até aos 105 DAS da crotaláriaThe association of crops with green manure legumes is a technique to promote improvement or maintenance of soil fertility. The intercrop of taro 'Japonês' with sunnhemp were evaluated in two experiments: Experiment I, sunnhemp plants were cut at ground level; and Experiment II, sunnhemp plants were pruned at the canopy height of taro. Both esperiments evaluated the effect of six times of cutting / pruning sunnhemp (75; 105; 135; 165; 195 and 225 days after sowing - DAS), as well as a single crop of taro (without sunnhemp). Plant clippings were placed on the ground and q mass and nutrients provided by sunnhemp were determined. At taro harvest, the production of classes of rhizomes and chemical changes in the soil were evaluated. The cuttings ​​after 105 DAS provided less mass production of mother and daughter rhizomes and number/plant of large and commercial cormels compared with the control. Pruning at canopy height at 135 and 165 DAS provided the largest amounts of fresh and dry mass of sunnhemp, organic carbon and nutrients. At 165 DAS, the contribution of N to the soil by sunnhemp cutting reached 308 Mg ha^-1 and by sunnhemp pruning was 202 kg ha^-1. The intercrop of sunnhemp with taro is viable, with management of the intercropping indicated up to 105 DAS of sunnhempporRevista Ceresv. 62, n. 3, p. 275-283, Mai.-Jun. 2015Colocasia esculentaCrotalaria junceaConsórcioAdubação verdeCobertura de soloConsorciação de taro e crotalária manejada com corte rente ao solo e poda na altura do dosselinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINAL1358-7360-1-PB.pdf1358-7360-1-PB.pdftexto completoapplication/pdf46524https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13547/1/1358-7360-1-PB.pdf06d47b9dc2a8ebb406f3c5a79de4d35aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13547/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAIL1358-7360-1-PB.pdf.jpg1358-7360-1-PB.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4746https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13547/3/1358-7360-1-PB.pdf.jpg2f84e5d764a8b0d1e274f27608e816c1MD53123456789/135472017-11-23 22:01:27.699oai:locus.ufv.br:123456789/13547Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-11-24T01:01:27LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Consorciação de taro e crotalária manejada com corte rente ao solo e poda na altura do dossel
title Consorciação de taro e crotalária manejada com corte rente ao solo e poda na altura do dossel
spellingShingle Consorciação de taro e crotalária manejada com corte rente ao solo e poda na altura do dossel
Puiatti, Mário
Colocasia esculenta
Crotalaria juncea
Consórcio
Adubação verde
Cobertura de solo
title_short Consorciação de taro e crotalária manejada com corte rente ao solo e poda na altura do dossel
title_full Consorciação de taro e crotalária manejada com corte rente ao solo e poda na altura do dossel
title_fullStr Consorciação de taro e crotalária manejada com corte rente ao solo e poda na altura do dossel
title_full_unstemmed Consorciação de taro e crotalária manejada com corte rente ao solo e poda na altura do dossel
title_sort Consorciação de taro e crotalária manejada com corte rente ao solo e poda na altura do dossel
author Puiatti, Mário
author_facet Puiatti, Mário
Oliveira, Nelson Licínio Campos de
Cecon, Paulo Roberto
Bhering, Aline da Silva
author_role author
author2 Oliveira, Nelson Licínio Campos de
Cecon, Paulo Roberto
Bhering, Aline da Silva
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Puiatti, Mário
Oliveira, Nelson Licínio Campos de
Cecon, Paulo Roberto
Bhering, Aline da Silva
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Colocasia esculenta
Crotalaria juncea
Consórcio
Adubação verde
Cobertura de solo
topic Colocasia esculenta
Crotalaria juncea
Consórcio
Adubação verde
Cobertura de solo
description A associação de culturas com leguminosas de adubação verde visa à manutenção ou melhorias da fertilidade do solo. Com o objetivo de avaliar a consorciação do taro 'Japonês' com crotalária, foram conduzidos dois experimentos, em Viçosa, MG, no período de 10/09/2010 a 10/06/2011. No Experimento I, as plantas de crotalária foram cortadas rente ao solo e, no Experimento II, podadas à altura do dossel do taro; em ambos, os tratamentos consistiram em seis épocas de corte ou poda da crotalária (75; 105; 135; 165; 195 e 225 dias após a semeadura da crotalária - DAS), mais a monocultura do taro. As partes cortadas ou podadas foram depositadas sobre o solo e determinaram-se as quantidades de fitomassa e de nutrientes da crotalária. Na colheita do taro, avaliaram-se a produção de classes de rizomas e as alterações químicas do solo. Os cortes realizados após 105 DAS proporcionaram menor produção em massa de rizomas-mães e, em número, por planta, de rizomas-filhos grandes e comerciais, em comparação com os do controle. Comportamento semelhante foi observado para experimento com poda à altura do dossel. Os cortes ou podas realizados aos 135 e 165 DAS foram os que apresentaram maiores quantidades de fitomassas fresca e seca de crotalária, de carbono orgânico e de nutrientes. Aos 165 DAS, o aporte de N ao solo pela crotalária cortada chegou a 308 Kg ha^-1 e, pela crotalária podada, a 202 kg ha^-1. A associação entre crotalária e taro é viável, sendo indicada a manutenção da consorciação até aos 105 DAS da crotalária
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-05-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-11-23T12:39:07Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-11-23T12:39:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/0034-737X201562030007
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13547
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 21773491
identifier_str_mv 21773491
url http://dx.doi.org/10.1590/0034-737X201562030007
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13547
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 62, n. 3, p. 275-283, Mai.-Jun. 2015
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Ceres
publisher.none.fl_str_mv Revista Ceres
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13547/1/1358-7360-1-PB.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13547/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13547/3/1358-7360-1-PB.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 06d47b9dc2a8ebb406f3c5a79de4d35a
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
2f84e5d764a8b0d1e274f27608e816c1
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1798053304144494592