Eucalypt growth submitted to management of Urochloa spp

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, G.L.
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Saraiva, D.T., Queiroz, G.P., Silva, D.V., Pereira, G.A.M., Ferreira, L.R., Oliveira Neto, S.N., Mattiello, E.M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582016340100010
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13555
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento inicial e as características fisiológicas do eucalipto submetido a diferentes manejos do capim-braquiária. O experimento foi realizado em ambiente protegido, no delineamento de blocos casualizados com cinco repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial (5 x 2) + 1, sendo o primeiro fator correspondente aos tipos de manejo da planta daninha (ausência de controle, controle químico mantendo no solo a parte aérea do capim-braquiária, controle químico retirando a parte aérea do capim-braquiária, controle mecânico mantendo no solo a parte aérea do capim-braquiária e controle mecânico retirando a parte aérea do capim-braquiária) o segundo às espécies de capim-braquiária (Urochloa brizantha e Urochloa decumbens), além de uma testemunha referente ao eucalipto em monocultivo. O crescimento do eucalipto não foi alterado pela presença das espécies de capim-braquiária até os 50 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT). Todavia, o convívio dessas espécies com o eucalipto até os 107 DAT reduziu o diâmetro do coleto, a matéria seca total e a aérea foliar, mas não alterou as características relacionadas a fotossíntese e transpiração. O método de controle adotado com a remoção ou manutenção da parte aérea do capim-braquiária, independentemente da espécie, não alterou o crescimento inicial do eucalipto. Conclui-se que o convívio por 105 dias do eucalipto com Urochloa decumbens ou Urochloa brizantha reduz o crescimento do eucalipto. Contudo, os controles químico ou mecânico, associados ou não à retirada dos resíduos da capina do capim-braquiária, foram métodos eficientes para impedir a interferência dessas plantas daninhas.
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Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial (5 x 2) + 1, sendo o primeiro fator correspondente aos tipos de manejo da planta daninha (ausência de controle, controle químico mantendo no solo a parte aérea do capim-braquiária, controle químico retirando a parte aérea do capim-braquiária, controle mecânico mantendo no solo a parte aérea do capim-braquiária e controle mecânico retirando a parte aérea do capim-braquiária) o segundo às espécies de capim-braquiária (Urochloa brizantha e Urochloa decumbens), além de uma testemunha referente ao eucalipto em monocultivo. O crescimento do eucalipto não foi alterado pela presença das espécies de capim-braquiária até os 50 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT). Todavia, o convívio dessas espécies com o eucalipto até os 107 DAT reduziu o diâmetro do coleto, a matéria seca total e a aérea foliar, mas não alterou as características relacionadas a fotossíntese e transpiração. O método de controle adotado com a remoção ou manutenção da parte aérea do capim-braquiária, independentemente da espécie, não alterou o crescimento inicial do eucalipto. Conclui-se que o convívio por 105 dias do eucalipto com Urochloa decumbens ou Urochloa brizantha reduz o crescimento do eucalipto. Contudo, os controles químico ou mecânico, associados ou não à retirada dos resíduos da capina do capim-braquiária, foram métodos eficientes para impedir a interferência dessas plantas daninhas.The objective of this work was to evaluate the initial growth and the physiological characteristics of eucalypt submitted to different managements of signalgrass. The experiment was conducted in a protected environment, using a randomized blocks design with five repetitions. The treatments were arranged in a (5 x 2) + 1 factorial design, and the first factor corresponded to the types of weed management (no control; chemical control keeping the signalgrass shoot on the soil; chemical control with removal of the signalgrass shoot; mechanical control keeping the signalgrass shoot on the soil, and mechanical control with removal of the signalgrass shoot); the second factor corresponded to the two weeds species (U. brizantha and U. decumbens) and a control relative to the eucalypt in monoculture. The eucalypt growth was not affected by the presence of the Urochloa species until 50 days after treatments (DAT). However, the coexistence of these species with eucalypt for 107 DAT reduced the collar diameter, total dry matter, and the leaf area, but did not alter the characteristics related to photosynthesis and transpiration. The control method adopted, with removal or maintenance of the signalgrass shoot, regardless of species, did not change the initial eucalypt growth. It can be concluded that the coexistence of eucalypt with Urochloa decumbens or Urochloa brizantha for 105 days reduces the eucalypt growth. However, the use of chemical or mechanical control, with or without removal of signalgrass residue, were effective methods to prevent interference of these weeds.engPlanta Daninhav. 34, n. 1, p. 99-107, Jan./Mar. 2016Control methodsPhysiological variablesInitial growthUrochloa (syn. 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