Germinação in vitro de esporos de Pisolithus sp

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Gilmara Maria Duarte
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10688
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo estudar a germinação in vitro de basidiósporos de Pisolithus sp. visando a elucidação dos fatores que atuam no processo. Neste estudo foram avaliadas a influência do número de esporos, a presença de plantas hospedeiras e não-hospedeiras e a adição de ácidos orgânicos e compostos flavonóides ao meio de cultura sobre a germinação in vitro dos basidiósporos. Pesquisou-se, também, a influência do extrato do basidiocarpo fresco de Pisolithus sp. sobre a germinação de esporos e sobre o crescimento vegetativo de algumas espécies fúngicas. Não foram observadas relações entre a densidade de basidiósporos espalhados na superfície do meio de cultura e as percentagens de germinação obtidas, indicando a inexistência de compostos inibitórios difusíveis nos esporos. O extrato de basidiocarpo adicionado ao meio de cultura inibiu a germinação dos basidiósporos de Pisolithus sp. e, também, dos esporos dos fungos Penicillium griseoroseum e Colletotricum lindemuthianum, os quais não necessitam da presença da planta como indutora da germinação. Por outro lado, a adição do extrato do basidiocarpo ao meio de cultura aumentou significativamente a produção de massa seca micelial de Pisolithus sp. e de P. griseoroseum, sugerindo que os compostos inibitórios presentes no corpo de frutificação atuam especificamente no processo de germinação de esporos. As percentagens de germinação obtidas na presença das espécies hospedeiras foram baixas, variando de 0 a viii0,0024%. A germinação dos basidiósporos foi estimulada pela presença das raízes da espécies hospedeiras no meio, especialmente a E. citriodora. As plantas leguminosas não-hospedeiras testadas estimularam a germinação, indicando que os fatores que favorecem o processo não são específicos das plantas hospedeiras. A adição dos ácidos fumárico, succínico, lático ou cítrico estimulou significativamente a germinação dos basidiósporos em comparação ao tratamento controle, sem a adição desses compostos. O estímulo variou de acordo com o ácido adicionado, resultando em percentagens de germinação de 0 a 0,0025%. A adição do flavonóide quercetina ao meio de cultura promoveu a germinação dos basidiósporos de Pisolithus sp. Já a rutina, um flavonol estimulador do crescimento micelial de Pisolithus tinctorius, não estimulou o processo germinativo. A germinação dos esporos de fungos ectomicorrízicos provavelmente envolve a participação de vários compostos químicos, com papéis diferentes ou sobrepostos, que iniciam e sustentam o processo. O estímulo à germinação promovido pela quercetina e pelas plantas leguminosas não-hospedeiras indica que os eventos iniciais de interação planta- microrganismo nas simbioses mutualistas devem envolver processos conservados de comunicação química.
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spelling Borges, Arnaldo ChaerKasuya, Maria Catarina MegumiPereira, Gilmara Maria Duartehttp://lattes.cnpq.br/6661453508000015Costa, Maurício Dutra2017-06-14T11:45:46Z2017-06-14T11:45:46Z2004-07-15PEREIRA, Gilmara Maria Duarte. Germinação in vitro de esporos de Pisolithus sp. 2004. 5 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Agrícola) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2004.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10688O presente trabalho teve como objetivo estudar a germinação in vitro de basidiósporos de Pisolithus sp. visando a elucidação dos fatores que atuam no processo. Neste estudo foram avaliadas a influência do número de esporos, a presença de plantas hospedeiras e não-hospedeiras e a adição de ácidos orgânicos e compostos flavonóides ao meio de cultura sobre a germinação in vitro dos basidiósporos. Pesquisou-se, também, a influência do extrato do basidiocarpo fresco de Pisolithus sp. sobre a germinação de esporos e sobre o crescimento vegetativo de algumas espécies fúngicas. Não foram observadas relações entre a densidade de basidiósporos espalhados na superfície do meio de cultura e as percentagens de germinação obtidas, indicando a inexistência de compostos inibitórios difusíveis nos esporos. O extrato de basidiocarpo adicionado ao meio de cultura inibiu a germinação dos basidiósporos de Pisolithus sp. e, também, dos esporos dos fungos Penicillium griseoroseum e Colletotricum lindemuthianum, os quais não necessitam da presença da planta como indutora da germinação. Por outro lado, a adição do extrato do basidiocarpo ao meio de cultura aumentou significativamente a produção de massa seca micelial de Pisolithus sp. e de P. griseoroseum, sugerindo que os compostos inibitórios presentes no corpo de frutificação atuam especificamente no processo de germinação de esporos. As percentagens de germinação obtidas na presença das espécies hospedeiras foram baixas, variando de 0 a viii0,0024%. A germinação dos basidiósporos foi estimulada pela presença das raízes da espécies hospedeiras no meio, especialmente a E. citriodora. As plantas leguminosas não-hospedeiras testadas estimularam a germinação, indicando que os fatores que favorecem o processo não são específicos das plantas hospedeiras. A adição dos ácidos fumárico, succínico, lático ou cítrico estimulou significativamente a germinação dos basidiósporos em comparação ao tratamento controle, sem a adição desses compostos. O estímulo variou de acordo com o ácido adicionado, resultando em percentagens de germinação de 0 a 0,0025%. A adição do flavonóide quercetina ao meio de cultura promoveu a germinação dos basidiósporos de Pisolithus sp. Já a rutina, um flavonol estimulador do crescimento micelial de Pisolithus tinctorius, não estimulou o processo germinativo. A germinação dos esporos de fungos ectomicorrízicos provavelmente envolve a participação de vários compostos químicos, com papéis diferentes ou sobrepostos, que iniciam e sustentam o processo. O estímulo à germinação promovido pela quercetina e pelas plantas leguminosas não-hospedeiras indica que os eventos iniciais de interação planta- microrganismo nas simbioses mutualistas devem envolver processos conservados de comunicação química.The objective of this work was to study the in vitro germination of Pisolithus sp. basidiospores aiming at elucidating the factors that govern the process. The influence of spore numbers, the presence of host and non-host plants and the addition of organic acids and flavonoids to the culture medium on the in vitro germination of the spores were tested. The influence of an extract produced from a fresh basidiocarp of Pisolithus sp. on spore germination and vegetative growth of some fungal species was also evaluated. No relationship between spore density and germination percentages was observed, suggesting that Pisolithus sp. basidiospores do not contain readily diffusible inhibitory compounds. The basidiocarp extract inhibited the germination of Pisolithus sp. spores as well as that of Penicillium sp. and Colletotrichum lindemuthianum, two species that do not require the presence of the host plant in the culture medium for germination to occur. On the other hand, the addition of the extract to the culture medium significantly increased mycelial dry matter production by Pisolithus sp. and P. griseoroseum, suggesting that the inhibitory compounds present in the fungal fruit body act specifically on the process of spore germination. The germination percentages obtained in the presence of the host plants were low, varying from 0 to 0.0024%. Basidiospore germination was stimulated by the presence of the roots of host plants in the medium, especially those of E. citriodora. The non-host leguminous plants tested stimulated xgermination, indicating that the factors that favor the process are not specific of the host plants. The addition of fumaric, succinic, lactic, and citric acid significantly stimulated basidiospore germination. The stimulus varied from one organic acid to the next, resulting in germination percentages of 0 to 0.0025%. The addition of the flavonoid quercetin to the culture medium promoted the germination of the Pisolithus sp. basidiospores, while rutin, a flavonol that promotes mycelial growth of Pisolithus tinctorius, did not. The germination of spores of ectomycorrhizal fungi probably involves the participation of several chemical compounds with different or overlapping roles that initiate and sustain the process. The stimulus to germination promoted by quercetin and the non- host leguminous plants indicates that the initial events in the interaction between plants and symbiotic microbes must involve conserved processes of chemical communication.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaEsporosFlavonoidesPlanta hospedeiraCiências AgráriasGerminação in vitro de esporos de Pisolithus spIn vitro germination of Pisolithus sp. sporesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia GeralMestre em Microbiologia AgrícolaViçosa - MG2004-07-15Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALresumo.pdfresumo.pdfresumoapplication/pdf19963https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10688/1/resumo.pdf68d3bb9673edf02216aeab480a461b78MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10688/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILresumo.pdf.jpgresumo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3584https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10688/3/resumo.pdf.jpge10481e874004b97cfc269132f3255eaMD53123456789/106882017-06-14 23:00:26.206oai:locus.ufv.br:123456789/10688Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-06-15T02:00:26LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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