A infância - realidade ou utopia?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mota, Carlos Alberto Magalhães Gomes
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Cruz, Maria Gabriel Moreno Bulas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Linhas Críticas (Online)
Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/2897
Resumo: A Infância terá sido um conceito criado de forma social. O "homem primitivo" compreendia que a criança não era um adulto, mas isso não modificava suas atitudes com a criança. Na Idade Antiga existiu o infanticídio e na Idade Média desconhecia-se o conceito de "Infância" - tese central de Ariès. Para Paulo Ghiraldelli Junior, a noção de Infância é moderna; o pós-modernismo não necessita dessa noção. Estamos próximos dessa abordagem. A Infância foi um conceito desenvolvido por pedagogos como J.-J. Rousseau, continuada pela Psicologia (S. Freud ou J. Piaget); a partir do estudo da criança como ser em maturação deixou de se discutir se a criança é ou não um "ser humano em miniatura". Hoje, com a chamada "Globalização", encontramos uma definição política de Infância que deixa de existir para os países pobres, porque existe apenas o produtor de bens. Assim, estamos muito longe de ter a Infância como período feliz da vida das pessoas. Inclusivamente existem crianças-soldados. Todos os países são cúmplices desta situação, que comporta até o infanticídio feminino na China.   
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