Povos indígenas isolados no Brasil e a política indigenista desenvolvida para efetivação de seus direitos avanços, caminhos e ameaças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amorim, Fabrício Ferreira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Linguística Antropológica (Online)
Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/16298
Resumo: O Brasil é o país onde se registra o maior número de povos indígenas isolados na América do Sul. O Estado brasileiro reconhece a existência de 1033 registros, sendo 26 desses com presença confirmada. Além de reconhecer um maior número de registros de povos isolados, o Brasil também possui a política pública mais antiga no que diz respeito à garantia dos direitos desses povos à se autodeterminarem. Outros países na bacia amazônica, no entanto, vêm avançando bastante, seja com relação ao arcabouço jurídico, seja com respeito às práticas e diretrizes metodológicas específicas para garantia dos direitos desses povos. A Colômbia, por exemplo, está promovendo um amplo processo de consulta junto aos povos indígenas, com o objetivo de levantar subsídios para a formulação de uma política específica direcionada aos povos isolados. Nos últimos, anos a gradual precarização da atuação da FUNAI em campo tem colocado em risco os avanços alcançados ao longo de 30 anos de implementação da atual política indigenista direcionada aos povos isolados. Este artigo trata-se de uma breve contextualização da presença reconhecida de povos isolados no Brasil, das ameaças que historicamente os expõe a altos níveis de vulnerabilidade, e da política pública desenvolvida, pela Funai, para efetivação seus direitos.
id UNB-12_5d6ac5a68122fa69b3b57026b5cb5374
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/16298
network_acronym_str UNB-12
network_name_str Revista Brasileira de Linguística Antropológica (Online)
repository_id_str
spelling Povos indígenas isolados no Brasil e a política indigenista desenvolvida para efetivação de seus direitos avanços, caminhos e ameaçasO Brasil é o país onde se registra o maior número de povos indígenas isolados na América do Sul. O Estado brasileiro reconhece a existência de 1033 registros, sendo 26 desses com presença confirmada. Além de reconhecer um maior número de registros de povos isolados, o Brasil também possui a política pública mais antiga no que diz respeito à garantia dos direitos desses povos à se autodeterminarem. Outros países na bacia amazônica, no entanto, vêm avançando bastante, seja com relação ao arcabouço jurídico, seja com respeito às práticas e diretrizes metodológicas específicas para garantia dos direitos desses povos. A Colômbia, por exemplo, está promovendo um amplo processo de consulta junto aos povos indígenas, com o objetivo de levantar subsídios para a formulação de uma política específica direcionada aos povos isolados. Nos últimos, anos a gradual precarização da atuação da FUNAI em campo tem colocado em risco os avanços alcançados ao longo de 30 anos de implementação da atual política indigenista direcionada aos povos isolados. Este artigo trata-se de uma breve contextualização da presença reconhecida de povos isolados no Brasil, das ameaças que historicamente os expõe a altos níveis de vulnerabilidade, e da política pública desenvolvida, pela Funai, para efetivação seus direitos.Laboratório de Línguas e Literaturas Indígenas2017-08-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/1629810.26512/rbla.v8i2.16298Revista Brasileira de Linguística Antropológica; Vol. 8 No. 2 (2016); 19-39Revista Brasileira de Linguística Antropológica; Vol. 8 Núm. 2 (2016); 19-39Revista Brasileira de Linguística Antropológica; Vol. 8 No. 2 (2016); 19-39Revista Brasileira de Linguística Antropológica; v. 8 n. 2 (2016); 19-392317-13752176-834Xreponame:Revista Brasileira de Linguística Antropológica (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/16298/14586Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Linguística Antropológicahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAmorim, Fabrício Ferreira2021-04-12T01:32:28Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/16298Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/lingPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/ling/oairbla.unb@gmail.com||asacczoe@gmail.com2317-13752176-834Xopendoar:2021-04-12T01:32:28Revista Brasileira de Linguística Antropológica (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false
dc.title.none.fl_str_mv Povos indígenas isolados no Brasil e a política indigenista desenvolvida para efetivação de seus direitos avanços, caminhos e ameaças
title Povos indígenas isolados no Brasil e a política indigenista desenvolvida para efetivação de seus direitos avanços, caminhos e ameaças
spellingShingle Povos indígenas isolados no Brasil e a política indigenista desenvolvida para efetivação de seus direitos avanços, caminhos e ameaças
Amorim, Fabrício Ferreira
title_short Povos indígenas isolados no Brasil e a política indigenista desenvolvida para efetivação de seus direitos avanços, caminhos e ameaças
title_full Povos indígenas isolados no Brasil e a política indigenista desenvolvida para efetivação de seus direitos avanços, caminhos e ameaças
title_fullStr Povos indígenas isolados no Brasil e a política indigenista desenvolvida para efetivação de seus direitos avanços, caminhos e ameaças
title_full_unstemmed Povos indígenas isolados no Brasil e a política indigenista desenvolvida para efetivação de seus direitos avanços, caminhos e ameaças
title_sort Povos indígenas isolados no Brasil e a política indigenista desenvolvida para efetivação de seus direitos avanços, caminhos e ameaças
author Amorim, Fabrício Ferreira
author_facet Amorim, Fabrício Ferreira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Amorim, Fabrício Ferreira
description O Brasil é o país onde se registra o maior número de povos indígenas isolados na América do Sul. O Estado brasileiro reconhece a existência de 1033 registros, sendo 26 desses com presença confirmada. Além de reconhecer um maior número de registros de povos isolados, o Brasil também possui a política pública mais antiga no que diz respeito à garantia dos direitos desses povos à se autodeterminarem. Outros países na bacia amazônica, no entanto, vêm avançando bastante, seja com relação ao arcabouço jurídico, seja com respeito às práticas e diretrizes metodológicas específicas para garantia dos direitos desses povos. A Colômbia, por exemplo, está promovendo um amplo processo de consulta junto aos povos indígenas, com o objetivo de levantar subsídios para a formulação de uma política específica direcionada aos povos isolados. Nos últimos, anos a gradual precarização da atuação da FUNAI em campo tem colocado em risco os avanços alcançados ao longo de 30 anos de implementação da atual política indigenista direcionada aos povos isolados. Este artigo trata-se de uma breve contextualização da presença reconhecida de povos isolados no Brasil, das ameaças que historicamente os expõe a altos níveis de vulnerabilidade, e da política pública desenvolvida, pela Funai, para efetivação seus direitos.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-08-03
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/16298
10.26512/rbla.v8i2.16298
url https://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/16298
identifier_str_mv 10.26512/rbla.v8i2.16298
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/16298/14586
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Linguística Antropológica
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Linguística Antropológica
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Laboratório de Línguas e Literaturas Indígenas
publisher.none.fl_str_mv Laboratório de Línguas e Literaturas Indígenas
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Linguística Antropológica; Vol. 8 No. 2 (2016); 19-39
Revista Brasileira de Linguística Antropológica; Vol. 8 Núm. 2 (2016); 19-39
Revista Brasileira de Linguística Antropológica; Vol. 8 No. 2 (2016); 19-39
Revista Brasileira de Linguística Antropológica; v. 8 n. 2 (2016); 19-39
2317-1375
2176-834X
reponame:Revista Brasileira de Linguística Antropológica (Online)
instname:Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
instname_str Universidade de Brasília (UnB)
instacron_str UNB
institution UNB
reponame_str Revista Brasileira de Linguística Antropológica (Online)
collection Revista Brasileira de Linguística Antropológica (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Linguística Antropológica (Online) - Universidade de Brasília (UnB)
repository.mail.fl_str_mv rbla.unb@gmail.com||asacczoe@gmail.com
_version_ 1809218720180994048