Espaço, tempo e espaço-tempo: metáforas, mapas e fusões
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Linguística Antropológica (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/16289 |
Resumo: | Cada língua possui recursos lexicais e gramaticais para especificar as relações entre eventos, objetos e falantes no espaço e no tempo. A linguagem do espaço e a linguagem do tempo estão intimamente relacionadas na maioria das línguas, senão em todas as línguas, e tem sido proposto que a linguagem do tempo é universalmente derivada da língua do espaço por meio de mapeamentos metafóricos. Contrariamos esta hipótese, com base em uma avaliação do espaço e do tempo nas línguas do mundo, embora reconhecendo que, provavelmente, as motivações cognitivas são universais para tais mapeamentos onde eles ocorrem. Enfatizamos a variabilidade linguística e cultural das relações linguísticas do espaço-tempo, e observamos que os conceitos culturais e linguísticos de tempo podem ser derivados de outros domínios conceituais além do domínio do espaço. Ressaltamos também que a motivação da estrutura linguística pela cognição (incluída pela metáfora conceitual) é sempre mediada por padrões e processos culturais. |
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Espaço, tempo e espaço-tempo: metáforas, mapas e fusõesLinguística AntropológicaCada língua possui recursos lexicais e gramaticais para especificar as relações entre eventos, objetos e falantes no espaço e no tempo. A linguagem do espaço e a linguagem do tempo estão intimamente relacionadas na maioria das línguas, senão em todas as línguas, e tem sido proposto que a linguagem do tempo é universalmente derivada da língua do espaço por meio de mapeamentos metafóricos. Contrariamos esta hipótese, com base em uma avaliação do espaço e do tempo nas línguas do mundo, embora reconhecendo que, provavelmente, as motivações cognitivas são universais para tais mapeamentos onde eles ocorrem. Enfatizamos a variabilidade linguística e cultural das relações linguísticas do espaço-tempo, e observamos que os conceitos culturais e linguísticos de tempo podem ser derivados de outros domínios conceituais além do domínio do espaço. Ressaltamos também que a motivação da estrutura linguística pela cognição (incluída pela metáfora conceitual) é sempre mediada por padrões e processos culturais.Laboratório de Línguas e Literaturas Indígenas2016-02-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/1628910.26512/rbla.v7i1.16289Revista Brasileira de Linguística Antropológica; Vol. 7 No. 1 (2015); 53-77Revista Brasileira de Linguística Antropológica; Vol. 7 Núm. 1 (2015); 53-77Revista Brasileira de Linguística Antropológica; Vol. 7 No. 1 (2015); 53-77Revista Brasileira de Linguística Antropológica; v. 7 n. 1 (2015); 53-772317-13752176-834Xreponame:Revista Brasileira de Linguística Antropológica (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/16289/14577Copyright (c) 2015 Revista Brasileira de Linguística Antropológicahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSinha, ChrisBernárdez, Enrique2021-04-12T02:02:14Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/16289Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/lingPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/ling/oairbla.unb@gmail.com||asacczoe@gmail.com2317-13752176-834Xopendoar:2021-04-12T02:02:14Revista Brasileira de Linguística Antropológica (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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