A EXPANSÃO SUCROALCOOLEIRA E A DEVASTAÇÃO AMBIENTAL NAS MATAS DE SÃO PATRICIO, MICRORREGIÃO DE CERES, GOIÁS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Sandro Dutra e
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Barbalho, Maria Gonçalves da Silva, Franco, José Luiz de Andrade
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: História, Histórias
Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/hh/article/view/10735
Resumo: A microrregião de Ceres está situada na mesorregião central de Goiás, em uma área que era conhecida como Mato Grosso de Goiás. A descrição dessa região como “Mato Grosso” decorre da formação florestal em áreas de Cerrado, que compunha, com outras fitofisionomias, o mosaico de vegetação do bioma em Goiás. Essa área foi, por muitos anos, preservada em função das características econômicas da ocupação do território goiano, que no século XVIII experimentou uma expansão da fronteira da mineração, e, no século XIX, da fronteira pecuária. Nessas duas formas de ocupação de fronteira, a área florestal do Mato Grosso de Goiás não apresentava interesse aos exploradores do território, em parte por não favorecer essas atividades econômicas. A partir das primeiras décadas do século XX, essa região inicia-se um processo de ocupação, em decorrência da ampliação da ferrovia e de redes rodoviárias que valorizaram áreas próximas ao Mato Grosso de Goiás. Em 1935, a ferrovia chegava a Anápolis e iniciava a construção de Goiânia nessa região florestal. Na década de 1940, na política da Marcha para o Oeste, o governo federal instalava uma Colônia Agrícola Nacional na região das Matas de São Patrício, parte norte do Mato Grosso de Goiás. Inicia-se o processo de ocupação e devastação dessa área florestada. Nesse sentido, nosso objetivo neste artigo é apresentar parte desse processo de devastação das áreas florestadas, com destaque para o uso do solo na parte do final do século XX e no início do século XXI, por meio da expansão da atividade sucroalcooleira. A pesquisa documental pretende apresentar os indícios da devastação florestal, fundamentados nos pressupostos teórico-metodológicos da História Ambiental.
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