Morfologia avaliativa em Morfologia Distribuída
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caderno de Squibs |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/cs/article/view/41078 |
Resumo: | A partir de Scalise (1984), há o surgimento do debate acerca da natureza da chamada morfologia avaliativa e da tentativa de encaixá-la em algum dos componentes da arquitetura da gramática do falante. Neste artigo, proponho que a morfologia avaliativa é analisada de maneira direta num modelo teórico como a Morfologia Distribuída, o qual permite a sistematização da interface morfologia-semântica-pragmática que é perceptível na leitura avaliativa que os diminutivos, os aumentativos, as formas truncadas e os blends, por exemplo, podem apresentar. Grosso modo, assumo que os processos envolvidos na derivação de formas como essas podem receber uma análise unificada a partir da postulação da existência de um traço dissociado [Eval], que, adicionado a uma estrutura derivada já categorizada, é o responsável pela escolha do item de vocabulário adequado; além disso, tal derivação permite que defendamos a existência de efeitos pragmáticos atrelados a diminutivos, aumentativos, pejorativos e afetivos. Caracteriza-se, assim, a interface morfologia-semânticapragmática: um exponente morfofonológico realiza uma informação semântico-pragmática que diz respeito à atitude ou ao sentimento do falante perante um objeto, uma situação ou uma pessoa. |
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