No meio do caminho tinha Diotima
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Archai (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/archai/article/view/8486 |
Resumo: | A presente exposição pretende retomar as representações de Diotima no discurso poético-filosófico de Platão e Hölderlin. Independente da época na qual a imagem de Diotima foi traçada por cada um dos dois autores, a ideia que ela representa, no contexto da obra do filósofo grego e do poeta alemão é marcada pela ambiguidade. A arquitetônica de Diotima, seja a de Platão ou a de Hölderlin, se sustenta na noção de alteridade, espécie de espelho através do qual as imagens de Safo de Lesbos e Susette Gontard parecem se fundir na figura da personagem platônica e hölderliana. Na caracterização da sacerdotisa/filósofa de Mantineia ou da amada de Hipérion/Hölderlin (fonte de inspiração para muitos de seus poemas) a alusão ao elemento mediador (daimon) é determinante, pois através da ficção envolvendo o nome de Diotima, ambos falam do amor e da beleza (visível ou humana, segundo a referência de um e outro) para sustentar a sua argumentação teórica acerca do amor e do belo, mediada pelas noções de carência e desejo, em um espaço comum tanto a Platão como a Hölderlin, a poesia e a filosofia. |
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No meio do caminho tinha DiotimaHistória do Pensamento OcidentalAntiguidadeArtigoA presente exposição pretende retomar as representações de Diotima no discurso poético-filosófico de Platão e Hölderlin. Independente da época na qual a imagem de Diotima foi traçada por cada um dos dois autores, a ideia que ela representa, no contexto da obra do filósofo grego e do poeta alemão é marcada pela ambiguidade. A arquitetônica de Diotima, seja a de Platão ou a de Hölderlin, se sustenta na noção de alteridade, espécie de espelho através do qual as imagens de Safo de Lesbos e Susette Gontard parecem se fundir na figura da personagem platônica e hölderliana. Na caracterização da sacerdotisa/filósofa de Mantineia ou da amada de Hipérion/Hölderlin (fonte de inspiração para muitos de seus poemas) a alusão ao elemento mediador (daimon) é determinante, pois através da ficção envolvendo o nome de Diotima, ambos falam do amor e da beleza (visível ou humana, segundo a referência de um e outro) para sustentar a sua argumentação teórica acerca do amor e do belo, mediada pelas noções de carência e desejo, em um espaço comum tanto a Platão como a Hölderlin, a poesia e a filosofia.Cátedra UNESCO Archai (Universidade de Brasília); Imprensa da Universidade de Coimbra, Portugal; Annablume Editora, São Paulo, Brasil2014-07-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionDossierDossiêapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/archai/article/view/8486Revista Archai; No. 13 (2014): Revista Archai nº13 (janeiro, 2014); 131Archai Journal; n. 13 (2014): Revista Archai nº13 (janeiro, 2014); 1311984-249X2179-4960reponame:Revista Archai (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/archai/article/view/8486/7073Ramos de Souza, Jovelina Mariainfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-05-30T14:48:03Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/8486Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/archaiPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/archai/oai||archaijournal@unb.br|| cornelli@unb.br1984-249X1984-249Xopendoar:2018-05-30T14:48:03Revista Archai (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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