Sonhos de consumo, fé no paraíso e funk ostentação: o videoclipe como altar sacrificial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leite , Sionelly
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Camargo , Hertz de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ecolinguística
Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/41401
Resumo: o funk brasileiro é um ritmo que se mistura a experiências fundadas em aspectos paradoxais. Um dos subgêneros mais populares é o funk ostentação, que teve o videoclipe como palco para o sucesso, lugar onde podemos ver símbolos da vida social em atividade, e, assim, chegar a uma arquetipologia desse estilo. Para isso, o percurso teórico desta tese (em andamento) deverá tratar do imaginário sobre o consumo, funk e periferia. A questão central investiga qual tipo de paraíso o funk ostentação vem construindo nos videoclipes, e para isso será necessário: a) classificar os elementos visuais nas narrativas dos videoclipes do funk ostentação; b) investigar, pela análise fílmica, a construção imaginária da periferia sobre consumo; e c) analisar as relações entre funk, consumo e periferia. Pretende-se adotar o método de pesquisa qualitativo, partindo da a) revisão bibliográfica; b) análise de conteúdo (AC), com base na literatura de Laurence Bardin, e c) para a metodologia de análise, é possível pensar na análise fílmica de 30 videoclipes lançados na plataforma digital YouTube entre os anos 2011 e 2020, com mais visualizações. A tese tratará da Antropologia do consumo, com Everardo Rocha; além de Gilles Lipovetsky, que traz à discussão a sociedade do hiperconsumo e a felicidade paradoxal. Para os estudos arquetípicos, cruzaremos conceitos importantes, como mito, com Joseph Campbell, e arquétipo, com Carl Jung.
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