Os sentidos da natureza: implicando os saberes decoloniais nos estudos discursivos ecolinguísticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ecolinguística |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/47133 |
Resumo: | O presente ensaio tem o objetivo de refletir sobre como os estudos discursivos propostos no seio da Ecolinguística podem se beneficiar do diálogo profundo com os Saberes Decoloniais. À luz das propostas filosófico-teóricas dos estudos ecolinguísticos do discurso (COUTO et al., 2015; STIBBE, 2015; BORGES, 2020; 2021; COUTO; FERNANDES, 2020) e dos estudos decoloniais (QUIJANO, 2000; 2007; BOFF, 2012; ACOSTA, 2016; SANTOS, 2008; 2010; dentre outros), buscamos aventar uma chave interpretativa que considere, na explanação social das questões analisadas, os sentidos da Natureza. O ensejo para tal parte da percepção de que a Natureza possui, por si própria, uma força agenciadora, fomentando diferentes sentidos e configurando identidades, ou seja, ela participa ativamente e de maneira não determinística na construção das múltiplas sensibilidades de mundo que a habitam. Entretanto, frequentemente, essa agência é apagada no contexto das sociedades ocidentalizadas, sendo a Natureza entendida como uma posse ou domínio a ser conquistado, domesticado, moldado etc. |
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Os sentidos da natureza: implicando os saberes decoloniais nos estudos discursivos ecolinguísticosDiscursos; Natureza; Ecolinguística; Saberes DecoloniaisO presente ensaio tem o objetivo de refletir sobre como os estudos discursivos propostos no seio da Ecolinguística podem se beneficiar do diálogo profundo com os Saberes Decoloniais. À luz das propostas filosófico-teóricas dos estudos ecolinguísticos do discurso (COUTO et al., 2015; STIBBE, 2015; BORGES, 2020; 2021; COUTO; FERNANDES, 2020) e dos estudos decoloniais (QUIJANO, 2000; 2007; BOFF, 2012; ACOSTA, 2016; SANTOS, 2008; 2010; dentre outros), buscamos aventar uma chave interpretativa que considere, na explanação social das questões analisadas, os sentidos da Natureza. O ensejo para tal parte da percepção de que a Natureza possui, por si própria, uma força agenciadora, fomentando diferentes sentidos e configurando identidades, ou seja, ela participa ativamente e de maneira não determinística na construção das múltiplas sensibilidades de mundo que a habitam. Entretanto, frequentemente, essa agência é apagada no contexto das sociedades ocidentalizadas, sendo a Natureza entendida como uma posse ou domínio a ser conquistado, domesticado, moldado etc.Programa de Pós-Graduação em Linguística (UnB-PPGL)2023-02-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/47133Ecolinguística: Revista brasileira de ecologia e linguagem (ECO-REBEL); Vol. 9 No. 1 (2023); 85-98Ecolinguística: Revista brasileira de ecologia e linguagem (ECO-REBEL); v. 9 n. 1 (2023); 85-982447-7052reponame:Ecolinguísticainstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/47133/36433http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLorena Araújo de Oliveira Borges2023-02-11T18:31:58Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/47133Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/erbelPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/erbel/oaiecorebelbrasil@gmail.com2447-70522447-7052opendoar:2023-02-11T18:31:58Ecolinguística - Universidade de Brasília (UnB)false |
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