Dilemas da Razão Prática: Simbolismo, Tecnologia e Ecologia na Floresta Amazônica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário Antropológico (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6385 |
Resumo: | O aspecto mais excitante desse livro é que ele trata de frente um fenómeno teórico curioso: a guerra que estruturalismo e materialismo cultural travam na floresta amazônica. É urna guerra com características tradicionais que não podem deixar de chamar a atenção do observador externo: nela, a existência do adversário é, parece, essencial para reafirmar a identidade de cada contendor, ao mesmo tempo que cada um deles é incapaz de reconhecer no seu interlocutor e adversário uma verdade sobre si mesmo. Não admira que a floresta amazônica seja um terreno fértil para o estruturalismo. Contrariamente à previsão de um evolucionismo tecnológico, por exemplo, sociedades pequenas e tecnicamente rudimentares, vivendo em ambientes marginais como o cerrado, mostram a qualquer observador uma inesperada exuberância intelectual e sociológica. Nada mais natural, portanto, que tomá-las como evidência da autonomia da atividade simbólica que se expressa em classificações, mitos e construções de valor estético, requintes que os materialistas pensam estar acima das posses materiais desses povos pobres. |
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Dilemas da Razão Prática: Simbolismo, Tecnologia e Ecologia na Floresta AmazônicaAntropologiaCríticaO aspecto mais excitante desse livro é que ele trata de frente um fenómeno teórico curioso: a guerra que estruturalismo e materialismo cultural travam na floresta amazônica. É urna guerra com características tradicionais que não podem deixar de chamar a atenção do observador externo: nela, a existência do adversário é, parece, essencial para reafirmar a identidade de cada contendor, ao mesmo tempo que cada um deles é incapaz de reconhecer no seu interlocutor e adversário uma verdade sobre si mesmo. Não admira que a floresta amazônica seja um terreno fértil para o estruturalismo. Contrariamente à previsão de um evolucionismo tecnológico, por exemplo, sociedades pequenas e tecnicamente rudimentares, vivendo em ambientes marginais como o cerrado, mostram a qualquer observador uma inesperada exuberância intelectual e sociológica. Nada mais natural, portanto, que tomá-las como evidência da autonomia da atividade simbólica que se expressa em classificações, mitos e construções de valor estético, requintes que os materialistas pensam estar acima das posses materiais desses povos pobres.Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia2018-01-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6385Anuário Antropológico; Vol. 11 No. 1 (1987): Anuário Antropológico; 231-226Anuário Antropológico; Vol. 11 Núm. 1 (1987): Anuário Antropológico; 231-226Anuário Antropológico; Vol. 11 No. 1 (1987): Anuário Antropológico; 231-226Anuário Antropológico; v. 11 n. 1 (1987): Anuário Antropológico; 231-2262357-738X0102-4302reponame:Anuário Antropológico (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6385/7658Copyright (c) 1987 Anuário Antropológicohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAlmeida, Mauro W. B de2023-06-14T17:49:31Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6385Revistahttps://journals.openedition.org/aa/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/oairevista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com2357-738X0102-4302opendoar:2023-06-14T17:49:31Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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