Desenvolvimento sustentável e povos indígenas: os paradoxos de um exemplo amazônico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário Antropológico (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6827 |
Resumo: | Com o fracasso das políticas tradicionais de desenvolvimento e o crescimento do movimento ambientalista, a idéia de sustentabilidade vem se afirmando como o novo modelo para o desenvolvimento da Amazônia. Essa situação é particularmente visível no Estado do Acre que possui uma longa tradição de lutas sociais e ambientais e adotou oficialmente, nos últimos anos, a ideologia do desenvolvimento sustentável. Os povos indígenas souberam beneficiar-se desse novo contexto. Integrando a retórica ambientalista em suas reivindicações políticas e culturais, eles adquiriram uma visibilidade inédita. Todavia, se os projetos de desenvolvimento sustentável contribuíram para a melhoria das condições de vida desses povos, a ideologia que sustenta essas novas políticas permanece caracterizada por uma série de preconceitos sobre os índios e deve ser questionada. A partir de uma etnografía realizada com os Ashaninka do Acre, este artigo procura mostrar alguns limites e contradições da idéia de desenvolvimento sustentável quando aplicada aos povos indígenas. |
id |
UNB-23_3fb746828a8199032433199bac019509 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6827 |
network_acronym_str |
UNB-23 |
network_name_str |
Anuário Antropológico (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Desenvolvimento sustentável e povos indígenas: os paradoxos de um exemplo amazônicoAntropologiaCom o fracasso das políticas tradicionais de desenvolvimento e o crescimento do movimento ambientalista, a idéia de sustentabilidade vem se afirmando como o novo modelo para o desenvolvimento da Amazônia. Essa situação é particularmente visível no Estado do Acre que possui uma longa tradição de lutas sociais e ambientais e adotou oficialmente, nos últimos anos, a ideologia do desenvolvimento sustentável. Os povos indígenas souberam beneficiar-se desse novo contexto. Integrando a retórica ambientalista em suas reivindicações políticas e culturais, eles adquiriram uma visibilidade inédita. Todavia, se os projetos de desenvolvimento sustentável contribuíram para a melhoria das condições de vida desses povos, a ideologia que sustenta essas novas políticas permanece caracterizada por uma série de preconceitos sobre os índios e deve ser questionada. A partir de uma etnografía realizada com os Ashaninka do Acre, este artigo procura mostrar alguns limites e contradições da idéia de desenvolvimento sustentável quando aplicada aos povos indígenas.Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia2018-02-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6827Anuário Antropológico; Vol. 28 No. 1 (2003): Anuário Antropológico; 115-150Anuário Antropológico; Vol. 28 Núm. 1 (2003): Anuário Antropológico; 115-150Anuário Antropológico; Vol. 28 No. 1 (2003): Anuário Antropológico; 115-150Anuário Antropológico; v. 28 n. 1 (2003): Anuário Antropológico; 115-1502357-738X0102-4302reponame:Anuário Antropológico (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6827/7332Copyright (c) 2003 Anuário Antropológicohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPimenta, José2023-06-14T17:50:19Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6827Revistahttps://journals.openedition.org/aa/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/oairevista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com2357-738X0102-4302opendoar:2023-06-14T17:50:19Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Desenvolvimento sustentável e povos indígenas: os paradoxos de um exemplo amazônico |
title |
Desenvolvimento sustentável e povos indígenas: os paradoxos de um exemplo amazônico |
spellingShingle |
Desenvolvimento sustentável e povos indígenas: os paradoxos de um exemplo amazônico Pimenta, José Antropologia |
title_short |
Desenvolvimento sustentável e povos indígenas: os paradoxos de um exemplo amazônico |
title_full |
Desenvolvimento sustentável e povos indígenas: os paradoxos de um exemplo amazônico |
title_fullStr |
Desenvolvimento sustentável e povos indígenas: os paradoxos de um exemplo amazônico |
title_full_unstemmed |
Desenvolvimento sustentável e povos indígenas: os paradoxos de um exemplo amazônico |
title_sort |
Desenvolvimento sustentável e povos indígenas: os paradoxos de um exemplo amazônico |
author |
Pimenta, José |
author_facet |
Pimenta, José |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pimenta, José |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Antropologia |
topic |
Antropologia |
description |
Com o fracasso das políticas tradicionais de desenvolvimento e o crescimento do movimento ambientalista, a idéia de sustentabilidade vem se afirmando como o novo modelo para o desenvolvimento da Amazônia. Essa situação é particularmente visível no Estado do Acre que possui uma longa tradição de lutas sociais e ambientais e adotou oficialmente, nos últimos anos, a ideologia do desenvolvimento sustentável. Os povos indígenas souberam beneficiar-se desse novo contexto. Integrando a retórica ambientalista em suas reivindicações políticas e culturais, eles adquiriram uma visibilidade inédita. Todavia, se os projetos de desenvolvimento sustentável contribuíram para a melhoria das condições de vida desses povos, a ideologia que sustenta essas novas políticas permanece caracterizada por uma série de preconceitos sobre os índios e deve ser questionada. A partir de uma etnografía realizada com os Ashaninka do Acre, este artigo procura mostrar alguns limites e contradições da idéia de desenvolvimento sustentável quando aplicada aos povos indígenas. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-02-19 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6827 |
url |
https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6827 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6827/7332 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2003 Anuário Antropológico https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2003 Anuário Antropológico https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Anuário Antropológico; Vol. 28 No. 1 (2003): Anuário Antropológico; 115-150 Anuário Antropológico; Vol. 28 Núm. 1 (2003): Anuário Antropológico; 115-150 Anuário Antropológico; Vol. 28 No. 1 (2003): Anuário Antropológico; 115-150 Anuário Antropológico; v. 28 n. 1 (2003): Anuário Antropológico; 115-150 2357-738X 0102-4302 reponame:Anuário Antropológico (Online) instname:Universidade de Brasília (UnB) instacron:UNB |
instname_str |
Universidade de Brasília (UnB) |
instacron_str |
UNB |
institution |
UNB |
reponame_str |
Anuário Antropológico (Online) |
collection |
Anuário Antropológico (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB) |
repository.mail.fl_str_mv |
revista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com |
_version_ |
1797225473312292864 |