Por que a ayahuasca? Da internacionalização de uma prática ritual ameríndia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Losonczy, Anne-Marie
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Mesturini, Silvia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário Antropológico (Online)
Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/7003
Resumo: O argumento deste texto se baseia em observações convergentes que vêm mostrando como, para além dos usos locais e regionais, a bebida conhecida como ayahuasca funciona hoje, nas redes globalizadas de sua circulação, ao mesmo tempo como signo diacrítico e como núcleo de negociação e distribuição de sentido e legitimidade, reconfigurando simbolicamente as relações entre os atores na nova interface entre grupos indígenas locais e o mundo urbano, latino-americano ou internacional. Entender o sucesso contemporâneo da ayahuasca implica pois compreender a dinâmica entre continuidade e criações culturais e sociais emergentes que constitui a trama histórica e presente de contatos e adaptações mútuas entre diversos povos amazônicos de um lado e entre o mundo amazônico e seus visitantes, representantes de sucessivos poderes externos, de outro.
id UNB-23_8bedbca32332b78fe06b860004780743
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/7003
network_acronym_str UNB-23
network_name_str Anuário Antropológico (Online)
repository_id_str
spelling Por que a ayahuasca? Da internacionalização de uma prática ritual ameríndiaayahuascaxamanismocontraculturaantropologiapatrimônioO argumento deste texto se baseia em observações convergentes que vêm mostrando como, para além dos usos locais e regionais, a bebida conhecida como ayahuasca funciona hoje, nas redes globalizadas de sua circulação, ao mesmo tempo como signo diacrítico e como núcleo de negociação e distribuição de sentido e legitimidade, reconfigurando simbolicamente as relações entre os atores na nova interface entre grupos indígenas locais e o mundo urbano, latino-americano ou internacional. Entender o sucesso contemporâneo da ayahuasca implica pois compreender a dinâmica entre continuidade e criações culturais e sociais emergentes que constitui a trama histórica e presente de contatos e adaptações mútuas entre diversos povos amazônicos de um lado e entre o mundo amazônico e seus visitantes, representantes de sucessivos poderes externos, de outro.Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia2018-02-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/7003Anuário Antropológico; Vol. 36 No. 1 (2011): Anuário Antropológico; 9-30Anuário Antropológico; Vol. 36 Núm. 1 (2011): Anuário Antropológico; 9-30Anuário Antropológico; Vol. 36 No. 1 (2011): Anuário Antropológico; 9-30Anuário Antropológico; v. 36 n. 1 (2011): Anuário Antropológico; 9-302357-738X0102-4302reponame:Anuário Antropológico (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/7003/7237Copyright (c) 2011 Anuário Antropológicohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLosonczy, Anne-MarieMesturini, Silvia2023-06-14T17:50:50Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/7003Revistahttps://journals.openedition.org/aa/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/oairevista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com2357-738X0102-4302opendoar:2023-06-14T17:50:50Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false
dc.title.none.fl_str_mv Por que a ayahuasca? Da internacionalização de uma prática ritual ameríndia
title Por que a ayahuasca? Da internacionalização de uma prática ritual ameríndia
spellingShingle Por que a ayahuasca? Da internacionalização de uma prática ritual ameríndia
Losonczy, Anne-Marie
ayahuasca
xamanismo
contracultura
antropologia
patrimônio
title_short Por que a ayahuasca? Da internacionalização de uma prática ritual ameríndia
title_full Por que a ayahuasca? Da internacionalização de uma prática ritual ameríndia
title_fullStr Por que a ayahuasca? Da internacionalização de uma prática ritual ameríndia
title_full_unstemmed Por que a ayahuasca? Da internacionalização de uma prática ritual ameríndia
title_sort Por que a ayahuasca? Da internacionalização de uma prática ritual ameríndia
author Losonczy, Anne-Marie
author_facet Losonczy, Anne-Marie
Mesturini, Silvia
author_role author
author2 Mesturini, Silvia
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Losonczy, Anne-Marie
Mesturini, Silvia
dc.subject.por.fl_str_mv ayahuasca
xamanismo
contracultura
antropologia
patrimônio
topic ayahuasca
xamanismo
contracultura
antropologia
patrimônio
description O argumento deste texto se baseia em observações convergentes que vêm mostrando como, para além dos usos locais e regionais, a bebida conhecida como ayahuasca funciona hoje, nas redes globalizadas de sua circulação, ao mesmo tempo como signo diacrítico e como núcleo de negociação e distribuição de sentido e legitimidade, reconfigurando simbolicamente as relações entre os atores na nova interface entre grupos indígenas locais e o mundo urbano, latino-americano ou internacional. Entender o sucesso contemporâneo da ayahuasca implica pois compreender a dinâmica entre continuidade e criações culturais e sociais emergentes que constitui a trama histórica e presente de contatos e adaptações mútuas entre diversos povos amazônicos de um lado e entre o mundo amazônico e seus visitantes, representantes de sucessivos poderes externos, de outro.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-02-22
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/7003
url https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/7003
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/7003/7237
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2011 Anuário Antropológico
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2011 Anuário Antropológico
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia
publisher.none.fl_str_mv Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia
dc.source.none.fl_str_mv Anuário Antropológico; Vol. 36 No. 1 (2011): Anuário Antropológico; 9-30
Anuário Antropológico; Vol. 36 Núm. 1 (2011): Anuário Antropológico; 9-30
Anuário Antropológico; Vol. 36 No. 1 (2011): Anuário Antropológico; 9-30
Anuário Antropológico; v. 36 n. 1 (2011): Anuário Antropológico; 9-30
2357-738X
0102-4302
reponame:Anuário Antropológico (Online)
instname:Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
instname_str Universidade de Brasília (UnB)
instacron_str UNB
institution UNB
reponame_str Anuário Antropológico (Online)
collection Anuário Antropológico (Online)
repository.name.fl_str_mv Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)
repository.mail.fl_str_mv revista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com
_version_ 1797225473914175488