Um enigma deste mundo (L’énigme Du Don, de Maurice Godelier)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário Antropológico (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6675 |
Resumo: | Lançado em 1996 na França, o novo livro de Godelier é uma daquelas obras que vem coroar uma carreira brilhante e bem sucedida. O Enigma da Dádiva (utilizarei nas citações minha versão para o português) tem como ponto de partida a teoria das trocas de Mauss. Godelier pretende rever criticamente esta última, a partir das descobertas etnográficas mais recentes sobre os dois principais exemplos do “Ensaio sobre a Dádiva” (Mauss 1968): o potlatch e o kula. Mas não só eles. O Enigma da Dádiva tem, em certo sentido, uma estrutura semelhante à do “Ensaio”. Godelier utiliza diversas etnografías, em cada uma delas ele analisa uma das facétas da troca. De forma que, ao final, temos um texto rico e pulsante, cheio de vida, na velha e boa tradição francesa, onde as abstrações mais elevadas reencontram os dados mais concretos. Como bem disse Dumont a propósito da herança maussiana, “Mauss era um filósofo, um teórico que se voltara para o concreto, que aprendera ser somente em contato estreito com os dados que a sociologia pode progredir” (Dumont 1985: 179). |
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Um enigma deste mundo (L’énigme Du Don, de Maurice Godelier)AntropologiaLançado em 1996 na França, o novo livro de Godelier é uma daquelas obras que vem coroar uma carreira brilhante e bem sucedida. O Enigma da Dádiva (utilizarei nas citações minha versão para o português) tem como ponto de partida a teoria das trocas de Mauss. Godelier pretende rever criticamente esta última, a partir das descobertas etnográficas mais recentes sobre os dois principais exemplos do “Ensaio sobre a Dádiva” (Mauss 1968): o potlatch e o kula. Mas não só eles. O Enigma da Dádiva tem, em certo sentido, uma estrutura semelhante à do “Ensaio”. Godelier utiliza diversas etnografías, em cada uma delas ele analisa uma das facétas da troca. De forma que, ao final, temos um texto rico e pulsante, cheio de vida, na velha e boa tradição francesa, onde as abstrações mais elevadas reencontram os dados mais concretos. Como bem disse Dumont a propósito da herança maussiana, “Mauss era um filósofo, um teórico que se voltara para o concreto, que aprendera ser somente em contato estreito com os dados que a sociologia pode progredir” (Dumont 1985: 179).Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia2018-02-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6675Anuário Antropológico; Vol. 21 No. 1 (1997): Anuário Antropológico; 239-264Anuário Antropológico; Vol. 21 Núm. 1 (1997): Anuário Antropológico; 239-264Anuário Antropológico; Vol. 21 No. 1 (1997): Anuário Antropológico; 239-264Anuário Antropológico; v. 21 n. 1 (1997): Anuário Antropológico; 239-2642357-738X0102-4302reponame:Anuário Antropológico (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6675/7513Copyright (c) 1997 Anuário Antropológicohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessde Lacerda Abreu, Luiz Eduardo2023-06-14T17:49:58Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6675Revistahttps://journals.openedition.org/aa/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/oairevista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com2357-738X0102-4302opendoar:2023-06-14T17:49:58Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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