Liga de humanização do parto e nascimento da Universidade de Brasília:: relato de experiência
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Gestão & Saúde (Brasília) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/3260 |
Resumo: | Trata-se de um relato de experiência sobre a criação e atuação da Liga de Humanização do Parto e Nascimento (LHPN) da Universidade de Brasília (UnB). Os dados do presente relato foram coletados no período compreendido entre o primeiro semestre de 2012 e o final do primeiro semestre de 2014 e se referem ao teor vital do estatuto da LHPN, as atividades desenvolvidas pela liga, com especial menção as redes sociais e relação da Liga com o Grupo de gestantes, paridas e casais grávidos do Hospital Universitário de Brasília. O objetivo da Liga é aprofundar os conhecimentos práticos e teóricos acerca da humanização do parto e Nascimento, bem como complementar a formação acadêmica por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão e contribuir para a formação de profissionais da saúde com foco nos direitos humanos das mulheres. Esta Liga possui como eixo norteador a humanização da assistência, o respeito à s escolhas e direitos das mulheres durante o processo de gestar, parir e maternar, para o alcance da Maternidade Segura. Fundamenta-se nas práticas em saúde baseadas em evidências científicas e na multi/interdisciplinaridade. Atualmente, participam da Liga um total de 14 discentes, provenientes dos cursos de graduação em Enfermagem, Letras, Medicina e Serviço Social, no intuito de agregar conhecimentos e concepções de diferentes áreas de interesse, almejando não apenas profissionais de saúde humanizados, mas sim pessoas voltadas para promover Saúde, Cidadania e PAZ. Para tanto, torna-se necessário contribuir com a mudança do modelo de atenção à saúde da mulher e ao recém-nascido, com foco na melhoria da assistência ao parto e nascimento, na redução de cesarianas desnecessárias, no fortalecimento da Enfermagem no Distrito Federal e do trabalho em equipe, no modelo colaborativo. Os membros da Liga vislumbram que este orgão consiga despertar nos acadêmicos, profissionais e comunidade a necessidade de se buscar alternativas ao modelo tecnocrático, incorporando tecnologias leves baseadas em evidências científicas e na política de humanização dos serviços de saúde, como estratégias para o alcance da Maternidade Segura e da redução dos coeficientes de morbimortalidade materna e neonatal. |
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