Tradução como prática de resistência e inclusão : vozes femininas negras
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Portal de Livros da UnB |
Texto Completo: | https://livros.unb.br/index.php/portal/catalog/book/185 |
Resumo: | Este livro nasceu do desejo de discutir a (in)visibilidade da autoria feminina negra em sua relação com a atividade tradutória. Subjacente à argumentação dos artigos aqui contidos está o fato de que as produções teóricas e literárias de intelectuais e escritoras negras têm construído uma tradição epistemológica que se contrapõe à visão eurocêntrica e a ela resiste. Nesse sentido, é um conjunto de texto que, além de denunciar a opressão estrutural que sofrem as mulheres negras em sociedades patriarcais racistas, reivindica outros espaços e direitos, gerando representações mais adequadas e justas sobre o sujeito feminino negro. Nesse ato político de representar a si mesmas, essas vozes se tornam a autoridade de sua própria história. A tradução faz parte inegável desse processo, uma vez que define em grande parte quais vozes serão ouvidas, em que línguas e de que forma. Assim, o fazer tradutório se junta à produção de escritoras e intelectuais negras como instância de visibilidade, de crítica e, mais importante, de prática de resistência e inclusão. |
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Tradução como prática de resistência e inclusão : vozes femininas negrasEscritoras negrasResistênciaTraduçãoInterface gênero e raçaEscritoras negrasResistênciaTraduçãoInterface gênero e raçaEste livro nasceu do desejo de discutir a (in)visibilidade da autoria feminina negra em sua relação com a atividade tradutória. Subjacente à argumentação dos artigos aqui contidos está o fato de que as produções teóricas e literárias de intelectuais e escritoras negras têm construído uma tradição epistemológica que se contrapõe à visão eurocêntrica e a ela resiste. Nesse sentido, é um conjunto de texto que, além de denunciar a opressão estrutural que sofrem as mulheres negras em sociedades patriarcais racistas, reivindica outros espaços e direitos, gerando representações mais adequadas e justas sobre o sujeito feminino negro. Nesse ato político de representar a si mesmas, essas vozes se tornam a autoridade de sua própria história. A tradução faz parte inegável desse processo, uma vez que define em grande parte quais vozes serão ouvidas, em que línguas e de que forma. Assim, o fazer tradutório se junta à produção de escritoras e intelectuais negras como instância de visibilidade, de crítica e, mais importante, de prática de resistência e inclusão.Portal de Livros da UnB2022-01-06textoinfo:eu-repo/semantics/bookinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionDigital (DA) https://livros.unb.br/index.php/portal/catalog/book/185Portal de Livros da UnB; reponame:Portal de Livros da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://livros.unb.br/index.php/portal/catalog/view/185/254/1005Hamilton, Norma Diana; Universidade de Brasília (UnB)Harden, Alessandra Ramos de Oliveira; Universidade de Brasília (UnB)Malta, Gleiton; Universidade Federal da Bahia (UFBA)Araújo, Cibele de Guadalupe Sousa; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG)Beira, Dyhorrani da Silva; Universidade de Brasília (UnB)Lima, Gardênia Nogueira; Universidade de Brasília (UnB)Valente, Marcela Iochem; Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)Almeida, Valeria Lima deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-01-06T14:42:32ZPortal de Livros |
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Este livro nasceu do desejo de discutir a (in)visibilidade da autoria feminina negra em sua relação com a atividade tradutória. Subjacente à argumentação dos artigos aqui contidos está o fato de que as produções teóricas e literárias de intelectuais e escritoras negras têm construído uma tradição epistemológica que se contrapõe à visão eurocêntrica e a ela resiste. Nesse sentido, é um conjunto de texto que, além de denunciar a opressão estrutural que sofrem as mulheres negras em sociedades patriarcais racistas, reivindica outros espaços e direitos, gerando representações mais adequadas e justas sobre o sujeito feminino negro. Nesse ato político de representar a si mesmas, essas vozes se tornam a autoridade de sua própria história. A tradução faz parte inegável desse processo, uma vez que define em grande parte quais vozes serão ouvidas, em que línguas e de que forma. Assim, o fazer tradutório se junta à produção de escritoras e intelectuais negras como instância de visibilidade, de crítica e, mais importante, de prática de resistência e inclusão. |
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