Pastoril: educação sentimental e construção do imaginário numa festa popular brasileira
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linhas Críticas (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/2999 |
Resumo: | Este trabalho sumariza uma pesquisa sobre pastoril. Encenado durante o período natalino, esse gênero musical apareceu no Brasil como resultado da mútua influência de culturas que a colonização trouxe. Utopia familiar, idílio e idealização da natureza fundiam-se ao catolicismo popular e a seus votos de devoção, para construir o imaginário que permeia as festividades. No século XIX, fez mais intensamente parte da cultura popular urbana. Sua popularidade decresceu no fim do século e quase desapareceu no século XX, na fase em que era implantada a comunicação de massa. Na trajetória evidenciaram-se rupturas quando sua forma se fragmentou na prática e recombinou-se em eventos e performances. A autora destaca que as rupturas coincidiram com mudanças estruturais na sociedade brasileira. Através de planos interpretativos, aproxima o leitor dos significados de diálogos e músicas e põe em questão alguns fatos da cultura brasileira, pretendendo contribuir para desenvolver métodos de investigação de tradições populares. |
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Pastoril: educação sentimental e construção do imaginário numa festa popular brasileiraFestividades natalinas;Cultura popular;Educação informal;Teatro popular;Música popular do BrasilEste trabalho sumariza uma pesquisa sobre pastoril. Encenado durante o período natalino, esse gênero musical apareceu no Brasil como resultado da mútua influência de culturas que a colonização trouxe. Utopia familiar, idílio e idealização da natureza fundiam-se ao catolicismo popular e a seus votos de devoção, para construir o imaginário que permeia as festividades. No século XIX, fez mais intensamente parte da cultura popular urbana. Sua popularidade decresceu no fim do século e quase desapareceu no século XX, na fase em que era implantada a comunicação de massa. Na trajetória evidenciaram-se rupturas quando sua forma se fragmentou na prática e recombinou-se em eventos e performances. A autora destaca que as rupturas coincidiram com mudanças estruturais na sociedade brasileira. Através de planos interpretativos, aproxima o leitor dos significados de diálogos e músicas e põe em questão alguns fatos da cultura brasileira, pretendendo contribuir para desenvolver métodos de investigação de tradições populares. Faculdade de Educação - Universidade de Brasília2002-09-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/299910.26512/lc.v8i14.2999Linhas Críticas; Vol. 8 No. 14 (2002); 71-102Linhas Críticas; Vol. 8 Núm. 14 (2002); 71-102Linhas Críticas; v. 8 n. 14 (2002); 71-1021981-04311516-489610.26512/lc.v8i14reponame:Linhas Críticas (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UnBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/2999/2698Copyright (c) 2016 Linhas Críticashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPinto, Mércia2022-09-09T14:24:39Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2999Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/oairvlinhas@unb.br1981-04311516-4896opendoar:2022-09-09T14:24:39Linhas Críticas (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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