Depois do sujeito:: formas narrativas contemporâneas e vida impessoal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/10170 |
Resumo: | Alguns textos recentes da literatura brasileira propõem como protagonistas uma experiência descentrada e impessoal que já não se manifesta na história de um sujeito presente ante si mesmo, pleno de interioridade e de propriedades, mas que, pelo contrário, escolhe as relações e o espaço entre seres e coisas ”“ o intervalo ”“ como matéria prima da narrativa. Textos escritos como escuta de várias vozes diferentes (como Delírio de Damasco, de Veronica Stigger), ou a partir de um descentramento narrativo fundamental que entrelaça uma multiplicidade de registros (entre o ensaio, o comentário crítico, o testemunho, a ficção e a fotografia), como em História natural da ditadura, de Teixeira Coelho, encontram na instabilidade de discursos e formas outros modos de pensar a experiência compartida e singular. Outros modos de pensar a experiência que, para além do sujeito e para além do indivíduo, é aquilo ao que podemos chamar de experiência do comum. |
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Depois do sujeito:: formas narrativas contemporâneas e vida impessoalAlguns textos recentes da literatura brasileira propõem como protagonistas uma experiência descentrada e impessoal que já não se manifesta na história de um sujeito presente ante si mesmo, pleno de interioridade e de propriedades, mas que, pelo contrário, escolhe as relações e o espaço entre seres e coisas ”“ o intervalo ”“ como matéria prima da narrativa. Textos escritos como escuta de várias vozes diferentes (como Delírio de Damasco, de Veronica Stigger), ou a partir de um descentramento narrativo fundamental que entrelaça uma multiplicidade de registros (entre o ensaio, o comentário crítico, o testemunho, a ficção e a fotografia), como em História natural da ditadura, de Teixeira Coelho, encontram na instabilidade de discursos e formas outros modos de pensar a experiência compartida e singular. Outros modos de pensar a experiência que, para além do sujeito e para além do indivíduo, é aquilo ao que podemos chamar de experiência do comum.Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea, da Pós-Graduação em Literatura da Universidade de Brasília2017-01-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPeer ReviewedEvaluado por los paresAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/1017010.1590/2316-4018507Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea; No. 50 (2017): Lugares do literário; 102-111Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea; n. 50 (2017): Lugares do literário; 102-1112316-40181518-0158reponame:Estudos de Literatura Brasileira Contemporâneainstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/10170/9011Garramuño, Florenciainfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-09-30T16:27:56Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/10170Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/estudosPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/oaiportaldeperiodicos@bce.unb.br||revistaestudos@gmail.com2316-40181518-0158opendoar:2018-09-30T16:27:56Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea - Universidade de Brasília (UnB)false |
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