“Gente-grande”:: denúncia da pequenez dos adultos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/10038 |
Resumo: | O presente artigo analisa o processo de representação instituído no conto Gente-grande”, de Domingos Pellegrini, a partir da concepção de que o texto literário é o resultado de uma reflexão crítica do autor diante da realidade e um trabalho de exploração dos recursos da linguagem, atividades que encontram seu correlato na ação do leitor. A estrutura comunicacional em “Gente-grande” e suas estratégias narrativas induzem o leitor a compartilhar do drama das personagens infantis, gerado pela conflituosa separação dos pais; paralelamente, o conto mobiliza-o a identificar situações análogas no contexto contemporâneo, ao mesmo tempo em que o instiga a enfocar os elementos composicionais que instalam a articulação entre ficção e realidade. Na visão integradora que daí resulta, sobressai a imagem da criança estupefata diante da inconsequência dos adultos e se manifesta a denúncia da violação da harmonia familiar, a que a infância tem direito. Nesse sentido, o conto de Domingos Pellegrini exerce a função formadora da arte, visto que atua sobre o leitor, sensibilizando-o em face dos dramas humanos, particularmente o das crianças. |
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“Gente-grande”:: denúncia da pequenez dos adultosO presente artigo analisa o processo de representação instituído no conto Gente-grande”, de Domingos Pellegrini, a partir da concepção de que o texto literário é o resultado de uma reflexão crítica do autor diante da realidade e um trabalho de exploração dos recursos da linguagem, atividades que encontram seu correlato na ação do leitor. A estrutura comunicacional em “Gente-grande” e suas estratégias narrativas induzem o leitor a compartilhar do drama das personagens infantis, gerado pela conflituosa separação dos pais; paralelamente, o conto mobiliza-o a identificar situações análogas no contexto contemporâneo, ao mesmo tempo em que o instiga a enfocar os elementos composicionais que instalam a articulação entre ficção e realidade. Na visão integradora que daí resulta, sobressai a imagem da criança estupefata diante da inconsequência dos adultos e se manifesta a denúncia da violação da harmonia familiar, a que a infância tem direito. Nesse sentido, o conto de Domingos Pellegrini exerce a função formadora da arte, visto que atua sobre o leitor, sensibilizando-o em face dos dramas humanos, particularmente o das crianças.Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea, da Pós-Graduação em Literatura da Universidade de Brasília2015-06-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPeer ReviewedEvaluado por los paresAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/1003810.1590/2316-4018467Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea; No. 46 (2015): Literatura e infância - Anderson da Mata e Mirian Zappone (Org.); 117-132Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea; n. 46 (2015): Literatura e infância - Anderson da Mata e Mirian Zappone (Org.); 117-1322316-40181518-0158reponame:Estudos de Literatura Brasileira Contemporâneainstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/10038/8871Saraiva, Juracy AssmannMügge, Ernaniinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-09-28T18:08:08Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/10038Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/estudosPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/oaiportaldeperiodicos@bce.unb.br||revistaestudos@gmail.com2316-40181518-0158opendoar:2018-09-28T18:08:08Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea - Universidade de Brasília (UnB)false |
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