Espaços ficcionalizados em Desterro, de Luis S. Krausz:: um ensaio em geografia literária
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/10005 |
Resumo: | A maioria dos textos ficcionais pode ser localizada geograficamente, no que diz respeito a cenário e enredo, sendo que essas localizações são concebidas de múltiplas maneiras, entre a imaginária e a realista. A partir dessa premissa óbvia, analiso o romance contemporâneo Desterro: memórias em ruínas (2011), de Luis S. Krausz, que oferece uma copiosa presença de espaços reais ficcionalizados, embora em parte históricos. Através da análise, pretendo experimentar uma metodologia particular, desenvolvida recentemente sob a denominação “geografia literária”. Essa abordagem implica, primeiramente, em analisar tanto questões relevantes à relação entre texto e espaço quanto as várias formas de referenciar espaços geográficos (indicar, suprimir, anonimizar, transformar) e as funções narrativas atribuídas aos espaços ficcionalizados. Num segundo passo, e ainda de acordo com o método, os resultados serão sistematizados, comparados e apresentados por meio da geração de mapas, com o propósito de averiguar a potencialidade e as limitações da interpretação cartografada. |
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Espaços ficcionalizados em Desterro, de Luis S. Krausz:: um ensaio em geografia literáriaA maioria dos textos ficcionais pode ser localizada geograficamente, no que diz respeito a cenário e enredo, sendo que essas localizações são concebidas de múltiplas maneiras, entre a imaginária e a realista. A partir dessa premissa óbvia, analiso o romance contemporâneo Desterro: memórias em ruínas (2011), de Luis S. Krausz, que oferece uma copiosa presença de espaços reais ficcionalizados, embora em parte históricos. Através da análise, pretendo experimentar uma metodologia particular, desenvolvida recentemente sob a denominação “geografia literária”. Essa abordagem implica, primeiramente, em analisar tanto questões relevantes à relação entre texto e espaço quanto as várias formas de referenciar espaços geográficos (indicar, suprimir, anonimizar, transformar) e as funções narrativas atribuídas aos espaços ficcionalizados. Num segundo passo, e ainda de acordo com o método, os resultados serão sistematizados, comparados e apresentados por meio da geração de mapas, com o propósito de averiguar a potencialidade e as limitações da interpretação cartografada. Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea, da Pós-Graduação em Literatura da Universidade de Brasília2015-03-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPeer ReviewedEvaluado por los paresAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/1000510.1590/2316-4018453Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea; No. 45 (2015): Espaço e subjetividade - Regina Dalcastagnè e Leila Lehnen (Org.); 49-64Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea; n. 45 (2015): Espaço e subjetividade - Regina Dalcastagnè e Leila Lehnen (Org.); 49-642316-40181518-0158reponame:Estudos de Literatura Brasileira Contemporâneainstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/10005/8838Wink, Georginfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-09-30T16:28:31Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/10005Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/estudosPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/oaiportaldeperiodicos@bce.unb.br||revistaestudos@gmail.com2316-40181518-0158opendoar:2018-09-30T16:28:31Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea - Universidade de Brasília (UnB)false |
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