Longe do Paraíso:: Jazz, de Toni Morrison, e Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/9576 |
Resumo: | O ensaio propõe-se interpretar as escritas de Morrison e Evaristo, explorando as correspondências entre memória e criação nas respectivas obras, a partir do ponto de vista de cada narrador, diante dos respectivos enunciados. Levando em conta o papel da enunciação diante do mundo ficcionalizado, como forma simbólica, a presente investigação pretende interrogar até que ponto a economia de cada universo narrativo organiza um contra-discurso em relação ao cânone dominante, na busca da reconstrução de uma identidade histórica e ficcional, em que dados da tradição se misturam à contemporaneidade de personagens desenraizados e investidos na compreensão das próprias perdas. Neste sentido, a atual proposta se dispõe a perguntar até que ponto o papel da distância narrativa projeta, na dimensão estética que lhe é inerente, as especificidades características dos cânones afro-americano e afro-brasileiro, respectivamente, e, na medida do possível, consegue delinear a ética do engajamento político das escritoras, seja ele de raça e/ou de classe e/ou de gênero. |
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Longe do Paraíso:: Jazz, de Toni Morrison, e Ponciá Vicêncio, de Conceição EvaristoO ensaio propõe-se interpretar as escritas de Morrison e Evaristo, explorando as correspondências entre memória e criação nas respectivas obras, a partir do ponto de vista de cada narrador, diante dos respectivos enunciados. Levando em conta o papel da enunciação diante do mundo ficcionalizado, como forma simbólica, a presente investigação pretende interrogar até que ponto a economia de cada universo narrativo organiza um contra-discurso em relação ao cânone dominante, na busca da reconstrução de uma identidade histórica e ficcional, em que dados da tradição se misturam à contemporaneidade de personagens desenraizados e investidos na compreensão das próprias perdas. Neste sentido, a atual proposta se dispõe a perguntar até que ponto o papel da distância narrativa projeta, na dimensão estética que lhe é inerente, as especificidades características dos cânones afro-americano e afro-brasileiro, respectivamente, e, na medida do possível, consegue delinear a ética do engajamento político das escritoras, seja ele de raça e/ou de classe e/ou de gênero.Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea, da Pós-Graduação em Literatura da Universidade de Brasília2011-01-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPeer reviewedEvaluado por los paresAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/9576Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea; No. 32 (2008): Questões de gênero; 173-185Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea; n. 32 (2008): Questões de gênero; 173-1852316-40181518-0158reponame:Estudos de Literatura Brasileira Contemporâneainstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/9576/8459Dias, Ângela Mariainfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-09-30T16:37:49Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/9576Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/estudosPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/oaiportaldeperiodicos@bce.unb.br||revistaestudos@gmail.com2316-40181518-0158opendoar:2018-09-30T16:37:49Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea - Universidade de Brasília (UnB)false |
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