Do paradoxo à competição:: o lugar da dimensão programática nas disputas eleitorais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciência Política (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/rbcp/article/view/33709 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é apresentar e discutir como diferentes estudosabordam a dimensão programática na competição eleitoral. Partindodo clássico modelo de proximidade downsiano, argumento que o autorimpõe, stricto sensu, um paradoxo programático aos partidos. Porém,modelos alternativos, como a teoria da saliência da competição partidária, modelo direcional de voto e modelos de desconto e de ativismo partidário, permitem evidenciar fragilidades da contribuição downsiana.A partir de diferentes perspectivas, portanto, como motivação política,formação endógena e multidimensional de preferências, demonstrocomo tal paradoxo pode ser superado, reafirmando a relevância dadimensão programática enquanto componente efetivamente mobilizadonas disputas eleitorais. Por fim, apresento estudos específicos do contextobrasileiro, mostrando como essa dimensão tem ausentado-se do debatesobre competição eleitoral no Brasil. |
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Do paradoxo à competição:: o lugar da dimensão programática nas disputas eleitoraisO objetivo deste artigo é apresentar e discutir como diferentes estudosabordam a dimensão programática na competição eleitoral. Partindodo clássico modelo de proximidade downsiano, argumento que o autorimpõe, stricto sensu, um paradoxo programático aos partidos. Porém,modelos alternativos, como a teoria da saliência da competição partidária, modelo direcional de voto e modelos de desconto e de ativismo partidário, permitem evidenciar fragilidades da contribuição downsiana.A partir de diferentes perspectivas, portanto, como motivação política,formação endógena e multidimensional de preferências, demonstrocomo tal paradoxo pode ser superado, reafirmando a relevância dadimensão programática enquanto componente efetivamente mobilizadonas disputas eleitorais. Por fim, apresento estudos específicos do contextobrasileiro, mostrando como essa dimensão tem ausentado-se do debatesobre competição eleitoral no Brasil.A Revista Brasileira de Ciência Política é uma publicação quadrimestral do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília. Iniciada em 2009, com periodicidade semestral, a Revista Brasileira de Ciência Política tornou-se quadrimestral em 2012.2020-08-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/rbcp/article/view/33709Revista Brasileira de Ciência Política; n. 32 (2020): Revista Brasileira de Ciência Política - Maio a Agosto - 20202178-48840103-3352reponame:Revista Brasileira de Ciência Política (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/rbcp/article/view/33709/27289Copyright (c) 2020 Revista Brasileira de Ciência Políticainfo:eu-repo/semantics/openAccessSalles, Nara2020-08-25T23:05:16Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/33709Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/rbcpPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/rbcp/oai||rbcp@unb.br2178-48840103-3352opendoar:2020-08-25T23:05:16Revista Brasileira de Ciência Política (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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