A esquerda, o Estado, a economia:: considerações em torno à crise socioeconômica hodierna
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sociedade e Estado |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5902 |
Resumo: | Argumenta-se, neste artigo, que o debate em torno à resolução da crise econômica hodierna aguçou novamente o conflito entre uma posição social-democrata, marcada pela ênfase no Estado de bem-estar social em suas funções de intervenção econômica e de integração material, e uma posição neoliberal ou neoconservadora, marcada pela defesa de uma autorreferencialidade das relações de produção e, neste caso, pela afirmação de que a crise econômica é causada por mecanismos estranhos ao âmbito econômico (de origem política ou normativa) que violam esta sua lógica autorreferencial. Com isso, defende-se que, nestes primeiros anos do século XXI, a programática da esquerda, baseada na afirmação do Estado de bem-estar social, ganhou novo fôlego, escorada em amplo respaldo social, pondo em xeque princípios centrais do laissez-faire econômico e afirmando a diretiva política da evolução social. |
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A esquerda, o Estado, a economia:: considerações em torno à crise socioeconômica hodiernaCrise econômicaSocial-democraciaNeoliberalismoEstadoPolítica forteArgumenta-se, neste artigo, que o debate em torno à resolução da crise econômica hodierna aguçou novamente o conflito entre uma posição social-democrata, marcada pela ênfase no Estado de bem-estar social em suas funções de intervenção econômica e de integração material, e uma posição neoliberal ou neoconservadora, marcada pela defesa de uma autorreferencialidade das relações de produção e, neste caso, pela afirmação de que a crise econômica é causada por mecanismos estranhos ao âmbito econômico (de origem política ou normativa) que violam esta sua lógica autorreferencial. Com isso, defende-se que, nestes primeiros anos do século XXI, a programática da esquerda, baseada na afirmação do Estado de bem-estar social, ganhou novo fôlego, escorada em amplo respaldo social, pondo em xeque princípios centrais do laissez-faire econômico e afirmando a diretiva política da evolução social.Departamento de Sociologia - UnB/SOL2014-05-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5902Sociedade e Estado; Vol. 29 No. 2 (2014): Dossiê: Gênero e feminismo(s): novas perspectivas teóricas e caminhos sociais; 587-606Sociedade e Estado; Vol. 29 Núm. 2 (2014): Dossiê: Gênero e feminismo(s): novas perspectivas teóricas e caminhos sociais; 587-606Sociedade e Estado; v. 29 n. 2 (2014): Dossiê: Gênero e feminismo(s): novas perspectivas teóricas e caminhos sociais; 587-6061980-54620102-6992reponame:Sociedade e Estadoinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5902/5346Copyright (c) 2016 Revista Sociedade e Estadoinfo:eu-repo/semantics/openAccessDanner, Leno Francisco2022-04-26T21:30:46Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5902Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/indexPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/oaiportaldeperiodicos@bce.unb.br||revistasol@unb.br1980-54620102-6992opendoar:2022-04-26T21:30:46Sociedade e Estado - Universidade de Brasília (UnB)false |
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Argumenta-se, neste artigo, que o debate em torno à resolução da crise econômica hodierna aguçou novamente o conflito entre uma posição social-democrata, marcada pela ênfase no Estado de bem-estar social em suas funções de intervenção econômica e de integração material, e uma posição neoliberal ou neoconservadora, marcada pela defesa de uma autorreferencialidade das relações de produção e, neste caso, pela afirmação de que a crise econômica é causada por mecanismos estranhos ao âmbito econômico (de origem política ou normativa) que violam esta sua lógica autorreferencial. Com isso, defende-se que, nestes primeiros anos do século XXI, a programática da esquerda, baseada na afirmação do Estado de bem-estar social, ganhou novo fôlego, escorada em amplo respaldo social, pondo em xeque princípios centrais do laissez-faire econômico e afirmando a diretiva política da evolução social. |
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