A arte é mais forte do que a ciência? O confronto entre expertise de estilo e expertise de ciência em uma querela sobre a autenticidade de uma obra de arte:: o caso Sésostris III
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | fra |
Título da fonte: | Sociedade e Estado |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5178 |
Resumo: | Uma das dimensões da expertise artística consiste em se pronunciar sobre a autenticidade das obras e, por isso, os experts dispõem de diferentes métodos e recursos. Se, tradicionalmente, o essencial dos argumentos provinha do registro estilístico, da maneira de execução que permitia atribuir esta ou aquela obra a um artista, depois, os novos métodos científicos (testes químicos, de termoluminiscênciaÂ…), baseados no estudo das propriedades físicas das obras, conheceram um desenvolvimento considerável. Este texto propõe-se a analisar um caso exemplar de controvérsia sobre a autenticidade de uma obra, uma estátua do faraó egípcio Sésostris III, que deu causa a um confronto entre argumentos estilísticos e argumentos científicos (aqui entendidos no sentido de ciências "duras") e estudar como os argumentos opostos foram recebidos por terceiros, como a Justiça, Ã s vezes convocados in fine para solucionar os casos mais delicados. |
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A arte é mais forte do que a ciência? O confronto entre expertise de estilo e expertise de ciência em uma querela sobre a autenticidade de uma obra de arte:: o caso Sésostris IIIExpertiseControvérsia Arte-CiênciaDireitoUma das dimensões da expertise artística consiste em se pronunciar sobre a autenticidade das obras e, por isso, os experts dispõem de diferentes métodos e recursos. Se, tradicionalmente, o essencial dos argumentos provinha do registro estilístico, da maneira de execução que permitia atribuir esta ou aquela obra a um artista, depois, os novos métodos científicos (testes químicos, de termoluminiscênciaÂ…), baseados no estudo das propriedades físicas das obras, conheceram um desenvolvimento considerável. Este texto propõe-se a analisar um caso exemplar de controvérsia sobre a autenticidade de uma obra, uma estátua do faraó egípcio Sésostris III, que deu causa a um confronto entre argumentos estilísticos e argumentos científicos (aqui entendidos no sentido de ciências "duras") e estudar como os argumentos opostos foram recebidos por terceiros, como a Justiça, Ã s vezes convocados in fine para solucionar os casos mais delicados.Departamento de Sociologia - UnB/SOL2011-05-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5178Sociedade e Estado; Vol. 20 No. 2 (2005): Dossiê: Sociologia da Arte hojeSociedade e Estado; Vol. 20 Núm. 2 (2005): Dossiê: Sociologia da Arte hojeSociedade e Estado; v. 20 n. 2 (2005): Dossiê: Sociologia da Arte hoje1980-54620102-6992reponame:Sociedade e Estadoinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBfrahttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5178/4703Copyright (c) 2016 Sociedade e Estadoinfo:eu-repo/semantics/openAccessQuemin, Alain2022-04-26T21:47:20Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5178Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/indexPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/oaiportaldeperiodicos@bce.unb.br||revistasol@unb.br1980-54620102-6992opendoar:2022-04-26T21:47:20Sociedade e Estado - Universidade de Brasília (UnB)false |
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