CONSTRUÇÃO E CRÍTICA NA NOVA SOCIOLOGIA FRANCESA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sociedade e Estado |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5229 |
Resumo: | Este artigo propõe uma análise comparativa das sociologias de Bourdieu, Boltanski/Thévenot e Latour/Callon. Seguindo uma dialética descendente, das estruturas materiais Bourdieu à s alturas ideais de Boltanski e Thévenot e à s platitudes de Latour e Callon, o autor expõe em um primeiro tempo o estruturalismo genético de Bourdieu como um pensamento racional e relacional, que estabelece uma prioridade à s estruturas. Ele mostra que o desvio objetivista da teoria dos campos e dos habitus tende a esvaziar as capacidades reflexivas de que dispõem os atores e a reduzi-los a simples agentes. Em um segundo momento, o autor mostra que a sociologia da critica de Boltanski c Thévenot permite retificar ou corrigir a sociologia crítica. Ela introduz, firmemente, as mediações simbólicas que são as Cidades e concebe os Dispositivos como comutadores, que restabelecem o laço com a macrossociologia. Enfim, em um terceiro e último momento, o autor critica a eliminação das estruturas materiais e ideais que configuram a ação para a sociologia dos atores em rede. Ela se fixa nas práticas que performam o mundo, associando os humanos e os não humanos, em um tecido sem costura e sem fim que cobre o mundo. |
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Este artigo propõe uma análise comparativa das sociologias de Bourdieu, Boltanski/Thévenot e Latour/Callon. Seguindo uma dialética descendente, das estruturas materiais Bourdieu à s alturas ideais de Boltanski e Thévenot e à s platitudes de Latour e Callon, o autor expõe em um primeiro tempo o estruturalismo genético de Bourdieu como um pensamento racional e relacional, que estabelece uma prioridade à s estruturas. Ele mostra que o desvio objetivista da teoria dos campos e dos habitus tende a esvaziar as capacidades reflexivas de que dispõem os atores e a reduzi-los a simples agentes. Em um segundo momento, o autor mostra que a sociologia da critica de Boltanski c Thévenot permite retificar ou corrigir a sociologia crítica. Ela introduz, firmemente, as mediações simbólicas que são as Cidades e concebe os Dispositivos como comutadores, que restabelecem o laço com a macrossociologia. Enfim, em um terceiro e último momento, o autor critica a eliminação das estruturas materiais e ideais que configuram a ação para a sociologia dos atores em rede. Ela se fixa nas práticas que performam o mundo, associando os humanos e os não humanos, em um tecido sem costura e sem fim que cobre o mundo. |
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