Qual capacidade crítica? Relendo Luc Boltanski à luz de Margaret Archer
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sociedade e Estado |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/6169 |
Resumo: | A chamada “sociologia da capacidade crítica” de Luc Boltanski vem se tornando um dos principais paradigmas teóricos de interpretação das relações sociais. Contrário ao modo como a sociologia crítica à la Bourdieu entende a reflexividade humana, Boltanski propõe tratar os indivíduos como seres reflexivos, plenamente capazes de julgar e criticar o mundo. No entanto, essa “capacidade crítica” funciona em sua sociologia mais como premissa teórica do que como objeto concreto de investigação. Diante disso, este texto argumenta que uma sociologia interessada na capacidade crítica dos sujeitos não pode apenas “supô-la”, deve constituí-la em objeto de estudo sociológico. Para tal, propõe-se reconceituar a capacidade crítica como competência reflexiva, no sentido dado à expressão pela socióloga inglesa Margaret Archer. O recurso à s categorias de Archer não apenas ajuda a identificar os limites da sociologia de Boltanski, mas, sobretudo, permite ampliar o seu alcance. |
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Qual capacidade crítica? Relendo Luc Boltanski à luz de Margaret ArcherReflexividadeSociologia da capacidade críticaConversações internasLuc BoltanskiMargaret ArcherA chamada “sociologia da capacidade crítica” de Luc Boltanski vem se tornando um dos principais paradigmas teóricos de interpretação das relações sociais. Contrário ao modo como a sociologia crítica à la Bourdieu entende a reflexividade humana, Boltanski propõe tratar os indivíduos como seres reflexivos, plenamente capazes de julgar e criticar o mundo. No entanto, essa “capacidade crítica” funciona em sua sociologia mais como premissa teórica do que como objeto concreto de investigação. Diante disso, este texto argumenta que uma sociologia interessada na capacidade crítica dos sujeitos não pode apenas “supô-la”, deve constituí-la em objeto de estudo sociológico. Para tal, propõe-se reconceituar a capacidade crítica como competência reflexiva, no sentido dado à expressão pela socióloga inglesa Margaret Archer. O recurso à s categorias de Archer não apenas ajuda a identificar os limites da sociologia de Boltanski, mas, sobretudo, permite ampliar o seu alcance.Departamento de Sociologia - UnB/SOL2016-09-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/6169Sociedade e Estado; Vol. 31 No. 3 (2016): Dossiê: O protocolo de pesquisa sobre circulação transoceânica da cultura e do conhecimento; 719-740Sociedade e Estado; Vol. 31 Núm. 3 (2016): Dossiê: O protocolo de pesquisa sobre circulação transoceânica da cultura e do conhecimento; 719-740Sociedade e Estado; v. 31 n. 3 (2016): Dossiê: O protocolo de pesquisa sobre circulação transoceânica da cultura e do conhecimento; 719-7401980-54620102-6992reponame:Sociedade e Estadoinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/6169/5497Copyright (c) 2017 Revista Sociedade e Estadoinfo:eu-repo/semantics/openAccessCampos, Luiz Augusto2022-04-26T21:24:16Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6169Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/indexPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/oaiportaldeperiodicos@bce.unb.br||revistasol@unb.br1980-54620102-6992opendoar:2022-04-26T21:24:16Sociedade e Estado - Universidade de Brasília (UnB)false |
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