A prece de Frantz Fanon : oh, meu corpo, faça sempre de mim um homem que questiona!

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Joaze Bernardino
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/31822
http://dx.doi.org/10.15448/1984-7289.2016.3.22915
Resumo: Baseado nas contribuições de Frantz Fanon, este artigo demonstra que o colonialismo, mediante o racismo, produz uma divisão maniqueísta do mundo entre a zona do ser e a zona do não-ser. Argumenta que os sujeitos coloniais, em geral, e os negros,em particular, habitam a zona do não-ser e, por isso, são invisibilizados pelo olhar imperial. Diante disto, restará ao negro tornar visível sua existência por meio da afirmação de sua identidade e de seu corpo. Concluímos que a afirmação do corpo permite a elaboração do conhecimento a partir de uma localização particular, assim como permite reinventar um projeto político humanista.
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spelling A prece de Frantz Fanon : oh, meu corpo, faça sempre de mim um homem que questiona!Frantz Fanon’s prayer : o my body, make of me always a man who questions!Fanon, Frantz, 1925-1961ColonialismoCorpoBaseado nas contribuições de Frantz Fanon, este artigo demonstra que o colonialismo, mediante o racismo, produz uma divisão maniqueísta do mundo entre a zona do ser e a zona do não-ser. Argumenta que os sujeitos coloniais, em geral, e os negros,em particular, habitam a zona do não-ser e, por isso, são invisibilizados pelo olhar imperial. Diante disto, restará ao negro tornar visível sua existência por meio da afirmação de sua identidade e de seu corpo. Concluímos que a afirmação do corpo permite a elaboração do conhecimento a partir de uma localização particular, assim como permite reinventar um projeto político humanista.Based on Frantz Fanon’s contributions, this article shows that colonialism – through racism – creates a polarized division of the world into a zone of being and a zone of non-being. We argue that colonial subjects in general and black people in particular live in a zone of non-being and, therefore, have been invisibilized by the imperial eye. Considering that, black people should make their existence visible by affirming their identity and body. We conclude that the black body’s affirmation allows one to elaborate knowledge from a particular standpoint as well as reinvent a humanistic political project.Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul2018-05-11T10:45:01Z2018-05-11T10:45:01Z2016-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfCOSTA, Joaze Bernardino. A prece de Frantz Fanon: oh, meu corpo, faça sempre de mim um homem que questiona!. Civitas: Revista de Ciências Sociais, Porto Alegre, v. 16, n. 3, p. 504-521, jul./set. 2016. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/22915/15069>. Acesso em: 24 nov. 2017. doi: http://dx.doi.org/10.15448/1984-7289.2016.3.22915.http://repositorio.unb.br/handle/10482/31822http://dx.doi.org/10.15448/1984-7289.2016.3.22915Civitas - Revista de Ciências Sociais - Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Sem derivações 4.0 Internacional (CC BY NC ND 4.0). Fonte: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/22915/15069. Acesso em: 24 nov. 2017.info:eu-repo/semantics/openAccessCosta, Joaze Bernardinoporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-05-27T00:00:30Zoai:repositorio.unb.br:10482/31822Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-05-27T00:00:30Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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