Atividade física como preditor da ausência de fragilidade em idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tribess, Sheilla
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Virtuoso Júnior, Jair Sindra, Oliveira, Ricardo Jacó de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/28470
https://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302012000300015
Resumo: OBJETIVO: Analisar a atividade física em diferentes domínios (trabalho, transporte, tarefas domésticas e lazer) como preditor de ausência de fragilidade. MÉTODOS: Estudo epidemiológico de corte transversal com uma amostra probabilística de 622 indivíduos com idade > 60 anos foi realizado em Uberaba, MG. Foram construídas curvas receiver operating characteristic (ROC) e comparadas com a atividade física em diferentes domínios e ausência de fragilidade. Pontos de corte de atividade física (minutos/semana) foram estabelecidos para prever a ausência de fragilidade. Um intervalo de confiança de 95% foi considerado para encontrar as maiores áreas sob as curvas ROC para os domínios trabalho, transporte, tarefas domésticas e lazer. A atividade física total e seus domínios foram avaliados pelo Questionário Internacional de Atividade Física. O índice de fragilidade (perda de peso não intencional, limitação funcional para levantar da cadeira, força de preensão manual, atividade física habitual e exaustão) foi realizado com base no estudo de Fried, sendo os participantes classificados dicotomicamente em não frágil e frágil. RESULTADOS: A prevalência de fragilidade foi de 19,7% (homens) e 20% (mulheres). A atividade física de intensidade moderada ou vigorosa acumulada em diferentes domínios durante 145 minutos/semana para mulheres e 140 minutos/semana para o homem ou ainda, 85 minutos/semana para mulheres e 112,5 minutos/semana para o homem de atividades no domínio do tempo de lazer apresentaram o melhor ponto de corte para predizer a ausência de fragilidade. CONCLUSÃO: Praticar atividade física, especialmente no tempo de lazer ou acumulada em diferentes domínios, contribui para a prevenção da fragilidade em idosos.
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Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302012000300015&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 01 out. 2020.http://repositorio.unb.br/handle/10482/28470https://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302012000300015OBJETIVO: Analisar a atividade física em diferentes domínios (trabalho, transporte, tarefas domésticas e lazer) como preditor de ausência de fragilidade. MÉTODOS: Estudo epidemiológico de corte transversal com uma amostra probabilística de 622 indivíduos com idade > 60 anos foi realizado em Uberaba, MG. Foram construídas curvas receiver operating characteristic (ROC) e comparadas com a atividade física em diferentes domínios e ausência de fragilidade. Pontos de corte de atividade física (minutos/semana) foram estabelecidos para prever a ausência de fragilidade. Um intervalo de confiança de 95% foi considerado para encontrar as maiores áreas sob as curvas ROC para os domínios trabalho, transporte, tarefas domésticas e lazer. A atividade física total e seus domínios foram avaliados pelo Questionário Internacional de Atividade Física. O índice de fragilidade (perda de peso não intencional, limitação funcional para levantar da cadeira, força de preensão manual, atividade física habitual e exaustão) foi realizado com base no estudo de Fried, sendo os participantes classificados dicotomicamente em não frágil e frágil. RESULTADOS: A prevalência de fragilidade foi de 19,7% (homens) e 20% (mulheres). A atividade física de intensidade moderada ou vigorosa acumulada em diferentes domínios durante 145 minutos/semana para mulheres e 140 minutos/semana para o homem ou ainda, 85 minutos/semana para mulheres e 112,5 minutos/semana para o homem de atividades no domínio do tempo de lazer apresentaram o melhor ponto de corte para predizer a ausência de fragilidade. CONCLUSÃO: Praticar atividade física, especialmente no tempo de lazer ou acumulada em diferentes domínios, contribui para a prevenção da fragilidade em idosos.OBJECTIVE: To analyze physical activity in different domains (work, transportation, housework, and leisure) as a predictor of the absence of frailty. METHODS: An epidemiological cross-sectional study with a random sample of 622 individuals aged > 60 years was carried out in Uberaba, MG, Brazil. Receiver operating characteristic (ROC) curves were generated and compared with physical activity in different domains and the absence of frailty. Cutoffs points of physical activity (minutes/week) were established to predict the absence of frailty. A confidence interval of 95% was established in order to find the largest areas under the ROC curves for work, transportation, household, and leisure. The total physical activity and its domains were assessed by the international physical activity questionnaire. The index of frailty (unintentional weight loss, functional limitation to chair rise, handgrip strength, physical activity, and exhaustion) was based on the study by Fried; the participants were dichotomously classified as not frail and frail. RESULTS: The prevalence of frailty was 19.7% (men) and 20% (women). Physical activity of moderate or vigorous intensity accumulated in different domains for 145 minutes/week for women and 140 minutes/week for men or 85 minutes/week for women and 112.5 minutes/week for men for activities in the leisure domain showed the best cutoff to predict the absence of frailty. CONCLUSION: The practice of physical activity, especially in leisure time or accumulated in different domains, contributes to the prevention of frailty in the elderly.Faculdade de Educação Física (FEF)porengAssociação Médica BrasileiraRevista da Associação Médica Brasileira - (CC BY-NC) - Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons. Fonte: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302012000300015&lng=en&nr. Acesso em: 01 out. 2020.info:eu-repo/semantics/openAccessAtividade física como preditor da ausência de fragilidade em idososPhysical activity as a predictor of absence of frailty in the elderlyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleExercícios físicosIdososEnvelhecimentoreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBORIGINALARTIGO_AtividadeFisicaPreditor.pdfARTIGO_AtividadeFisicaPreditor.pdfapplication/pdf175918http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/28470/4/ARTIGO_AtividadeFisicaPreditor.pdfb8e292f765ef6ee94401164655d31dd3MD54open accessARTIGO_PhysicalActivityPredictor.pdfARTIGO_PhysicalActivityPredictor.pdfapplication/pdf164287http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/28470/6/ARTIGO_PhysicalActivityPredictor.pdf78a43af872bf4b5a28ec67d584f963c3MD56open access10482/284702023-07-31 23:27:58.863open accessoai:repositorio2.unb.br:10482/28470Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestopendoar:2023-08-01T02:27:58Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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