Ainda somos os mesmos, mas não vivemos como nossos pais : juventude e participação na Universidade de Brasília
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/13707 |
Resumo: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, 2012. |
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Ainda somos os mesmos, mas não vivemos como nossos pais : juventude e participação na Universidade de BrasíliaEstudantes universitários - Brasília (DF)IdentidadeUniversidades e faculdades públicasTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, 2012.Esta pesquisa concentra-se na juventude e seus temas. A primeira questão tratada é de cunho teórico-conceitual e revisita as discussões ao redor da categoria juventude. Muito cedo os estudos trazem à tona a multiplicidade do conceito com a utilização do termo no plural. Dessa maneira, a juventude no contexto da universidade vai se revelando um grupo ainda mais peculiar. Desde a escola de Chicago, passando pelos estudos sobre “geração” de Karl Mannheim até chegar à ideia de geração “ioiô” apresentada por José Machado Pais para se referir às trajetórias de vida dos jovens na atualidade, a cada época observam-se preocupações com as ações e estilos de vida juvenis. No caso específico do presente trabalho, essas preocupações aliam-se às que se relacionam com o contexto do ensino superior brasileiro e, mais especificamente com a história da Universidade de Brasília nessa conjuntura. Diante do exposto, essa pesquisa buscou indícios que levassem a encontrar, entre os estudantes da UnB do campus Darcy Ribeiro, características e opiniões entre eles que permitissem sugerir respostas para questões como: os jovens atuais correspondem, de fato, aos adjetivos que os descrevem como desinteressados e/ou alienados? O trabalho de campo envolveu observação, questionários fechados voltados aos alunos do campus Darcy Ribeiro (Plano Piloto) e entrevistas com componentes de grupos que realizam, de algum modo, ações políticas na UnB. Os resultados apontam que cada forma de participação juvenil ou estudantil corresponde à época vivida. Assim, os jovens pesquisados podem ser considerados, em certa medida, uma imagem da sociedade em que vivem. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACTThis research focuses on youth and their related themes. The first question addressed is of a theoretical-conceptual nature and revisits the discussions about youth. Not too far along in the studies, they already bring with full force the multiplicity of this concept using the term in its plural form. Thus, the youth within the university seems to be an even more peculiar group. From the Chicago School, passing through the "generation" studies of Karl Mannheim until we reach the idea of the "yoyo" generation presented by José Machado Pais to refer to the life paths of young people, in each time period we can observe concern regarding the actions and life styles of the youngsters. In the specific case of this study, these concerns are allied with those related within the context of university-level education in Brazil, and more specifically, with the history of the University of Brasilia in this conjuncture. Given the above, this research sought to find clues that could lead to, among students of UNB in the Campus Darcy Ribeiro, characteristics and opinions among them that allowed us to suggest answers to questions like: do young people today correspond, in fact, to the adjectives used to describe them like disinterested and/or alienated? The fieldwork involved observation, questionnaires aimed at students of the campus Darcy Ribeiro (Plano Piloto) and interviews with groups of components that are involved in some way, in political actions at UNB. The results show that each form of student or youth participation corresponds to the time lived. Thus, the young people surveyed can be considered, to some extent, an image of the society in which they live. _______________________________________________________________________________________ RÉSUMÉCe projet de recherche se concentre dans la jeunesse et les thèmes liés. La première problématique traitée est de caractère théorique conceptuel et revisite les discussions autour de la catégorie jeunesse. Très tôt les études évoquent la multiplicité du concept et l'utilisation du terme au pluriel. De cette façon, la jeunesse au contexte de l'université se montre encore plus singulière. Depuis le courant de Chicago, en passant par les études à propos de « génération » de Karl Mannheim, jusqu'à ce qu'on arrive à l'idée de génération « yo-yo » présentée par José Machado Pais en référence aux trajectoires de vie des jeunes gens de l'actualité, à chaque époque, on observe les préoccupations avec les actions et styles de vie des jeunes. Dans le cas spécifique de ce travail, ces préoccupations convergent avec celles qui associées à un contexte d'enseignement supérieur au Brésil et, plus spécifiquement avec l'histoire de l'Université de Brasília dans cette conjoncture. Face à ce recueillement, ce projet a cherché des traces qui menaient à rencontrer, parmi les étudiants de l'UnB du campus Darcy Ribeiro, des caractéristiques et opinions entre ceux qui permettaient suggérer des réponses à des questions comme : les jeunes d'aujourd'hui correspondent-ils vraiment aux adjectifs qu'on les attribue, c.-à-d. désintéressés ou aliénés ? Le travail de champ a enveloppé l'observation, des questionnaires fermés tournés vers les élèves du Campus Darcy Ribeiro (au Plan Pilote) et des interviews avec des membres de groupes qui font, de certaine façon, des actions politiques à l'UnB. Les résultats montrent que chaque forme de participation juvénile correspond à une époque vécue. Alors, les jeunes interviewés peuvent être considérés, d'une certaine façon, une image de la société dans laquelle ils vivent.Santos, Mariza Veloso MottaArruda, Patrícia Cabral de2013-07-26T12:05:18Z2013-07-26T12:05:18Z2013-07-262012-12-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfARRUDA, Patrícia Cabral de. Ainda somos os mesmos, mas não vivemos como nossos pais: juventude e participação na Universidade de Brasília. 2012. 213 f., il. Tese (Doutorado em Sociologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2012.http://repositorio.unb.br/handle/10482/13707A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições:Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-07-08T00:45:36Zoai:repositorio.unb.br:10482/13707Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-07-08T00:45:36Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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