Matrizes formativas e organização pedagógica : contradições na transição da escola rural para escola do campo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/23085 http://dx.doi.org/10.26512/2016.12.D.23085 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2016. |
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Matrizes formativas e organização pedagógica : contradições na transição da escola rural para escola do campoEducação do campoEscolas ruraisEscolasDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2016.Este trabalho tem como objetivo compreender as matrizes formativas na construção da escola do campo, tais como, a auto-organização, trabalho como princípio educativo, autogestão, trabalho coletivo, interdisciplinaridade, currículo ligado com a realidade e como se deu o processo da luta pela educação no Assentamento Vale da Esperança. Para fundamentação teórica sobre a Educação do Campo, recorremos a autores como Mônica Molina, Laís Mourão Sá, Luiz Carlos de Freitas, Pistrack e Roseli Caldart. A pesquisa teve como metodologia a pesquisa qualitativa e como instrumento de pesquisa foi utilizado entrevista semiestruturada e a roda de conversas. Na análise de conteúdo foi utilizada a abordagem da análise do discurso, contendo aspectos relevantes, da história e da memória. Essas matrizes estiveram presentes na pesquisa, relacionando a parte teórica com a prática no período entre 1996 a 2014 no Assentamento Vale da Esperança. Para entender a Educação do Campo é necessária a compreensão dos dois modelos de desenvolvimento agrário em disputa no campo brasileiro. Assim, podemos mostrar a Educação do Campo e seus espaços de lutas e conquistas. A escola é um dos importantes espaços de lutas e, por assim ser, é necessário que ela esteja sempre articulada com a vida do camponês. Para pensar em Educação do Campo é preciso, antes, lutar por políticas públicas adequadas e superar os velhos paradigmas. A Licenciatura em Educação do Campo é uma política pública construída e consolidada pelo movimento da Educação do Campo, que pensa na formação de educadores e educadoras sob a perspectiva emancipadora. No percurso da organização dos conteúdos coletados, podemos destacar as seguintes categorias: o trabalho como princípio educativo, auto-organização dos estudantes, trabalho coletivo, interdisciplinaridade e uma escola do campo ligada com a vida dos estudantes. Os resultados da pesquisa nos levaram a compreender que as matrizes formativas da Educação do Campo são extremamente necessárias na escola do campo. Uma escola que deve ser pensada pelos trabalhadores do campo para os trabalhadores do campo. Podemos destacar ainda que no período pesquisado, no período em que a comunidade estava, de alguma forma, inserida de alguma forma na escola, a proposta da Educação do Campo era cultivada, e o coletivo (comunidade e escola) trabalhava em prol da Educação voltada exclusivamente para o povo camponês.This is work aimed to understand the formative matrices in the construction of the rural school, such as self-organization, work as an educational principle, self-management, collective work, interdisciplinarity, curriculum linked to reality and how the struggle for Education in the Vale da Esperança settlement. For theoretical foundation on the Education of the Field, we resort to authors such as Mônica Molina, Laís Mourão SÁ, Luiz Carlos de Freitas, Pistrack and Roseli Caldart. The research had as methodology the qualitative research and as a research instrument was used the semistructured interview and the wheel of conversations. In the analysis of content was used the discourse analysis approach, containing relevant aspects of history and memory. These matrices were present in the research, relating the theoretical part with the practice between 1996 and 2014 in Vale de Esperança settlement. In order to understand Field Education, it is necessary to understand the two models of agrarian development in dispute in the Brazilian countryside. Thus, we can understand the Field Education and its spaces of struggles and achievements. The school is one of the important spaces of struggles and, in order to be so, it is necessary that it is always articulated with the life of the peasant. In order to think about Field Education, it is necessary, first, to fight for adequate public policies and to overcome the old paradigms. The Field Education Degree is a public policy built and consolidated by the Field Education movement, which focuses on educating educators from the perspective of emancipation. In the course of organizing the collected contents, we can highlight the following categories: work as an educational principle, student self-organization, collective work, interdisciplinarity and a rural school linked to students' lives. The results of the research led us to understand that the formative matrices of Field Education are extremely necessary in the rural school. A school that must be thought by the workers of the field for the workers of the field. We can also emphasize that during the period studied, in the period in which the community was somehow inserted into the school, the proposal of Field Education was cultivated, and the collective (community and school) worked for Education Exclusively for the peasant people.Faculdade de Educação (FE)Programa de Pós-Graduação em EducaçãoMolina, Mônica CastagnaXavier, Pedro Henrique Gomes2017-03-27T16:22:51Z2017-03-27T16:22:51Z2017-03-272016-12-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfXAVIER, Pedro Henrique Gomes. Matrizes formativas e organização pedagógica: contradições na transição da escola rural para escola do campo. 2016. xv, 132 f., il. Dissertação (Mestrado em Educação) — Universidade de Brasília, Brasília, 2016.http://repositorio.unb.br/handle/10482/23085http://dx.doi.org/10.26512/2016.12.D.23085A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-12-22T16:50:08Zoai:repositorio.unb.br:10482/23085Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-12-22T16:50:08Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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