Enxertia de progênies de maracujazeiro-roxo australiano em espécies nativas
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/6449 https://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452009000300028 |
Resumo: | O maracujá-roxo (Passiflora edulis), apesar de ser desconhecido no Brasil, pode tornar-se numa fonte de renda alternativa para o agricultor, devido à boa remuneração e aceitação da fruta in natura no mercado europeu. Com o objetivo de avaliar a produção de mudas clonais de maracujá-roxo provenientes da Austrália, foi realizado um experimento no Setor de Fruticultura da Universidade de Brasília entre os meses de maio de 2005 e fevereiro de 2006. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 3 repetições, em arranjo fatorial 7 x 2 x 3, sendo sete porta-enxertos, duas variedades-copa e três épocas de avaliação. A parcela foi formada por 3 plantas úteis. Utilizaram-se como porta-enxertos (PE) as espécies P. serrato digitata, P. nitida, P. coccinea, P. quadrangularis, P. edulis e P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0' e o híbrido P. coccinea X P. setacea, e como copa (CP), as variedades '96A' e '25' de maracujazeiro-roxo. As estacas enraizadas foram transferidas para sacolas plásticas e mantidas sob nebulização intermitente. A enxertia foi efetuada 30 dias após. As avaliações do índice de pegamento foram efetuadas aos 31 e 61 dias após a enxertia (DAE). As combinações CP/PE (entre "25" e "96 A" X P. nitida), seguidas das combinações ("25" e "96 A" X P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0'), com 100%, 90%, 90% e 80%, respectivamente, obtiveram alto índice de pegamento aos 61 DAE. A produção de mudas de maracujazeiro-roxo enxertadas nas espécies de maracujazeiro silvestres e comerciais P. nitida, P. quadrangularis, P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0' e P. edulis é viável do ponto de vista técnico, pois não ocorreram problemas de incompatibilidade, e os enxertos apresentaram alta taxa de pegamento. |
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Enxertia de progênies de maracujazeiro-roxo australiano em espécies nativasGrafting of Australian purple passion fruit progenies in different native speciesMaracujá - cultivoFrutas - cultivoFrutas - enxertiaMaracujá - propagaçãoMaracujá - mudasMaracujazeiro-roxoO maracujá-roxo (Passiflora edulis), apesar de ser desconhecido no Brasil, pode tornar-se numa fonte de renda alternativa para o agricultor, devido à boa remuneração e aceitação da fruta in natura no mercado europeu. Com o objetivo de avaliar a produção de mudas clonais de maracujá-roxo provenientes da Austrália, foi realizado um experimento no Setor de Fruticultura da Universidade de Brasília entre os meses de maio de 2005 e fevereiro de 2006. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 3 repetições, em arranjo fatorial 7 x 2 x 3, sendo sete porta-enxertos, duas variedades-copa e três épocas de avaliação. A parcela foi formada por 3 plantas úteis. Utilizaram-se como porta-enxertos (PE) as espécies P. serrato digitata, P. nitida, P. coccinea, P. quadrangularis, P. edulis e P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0' e o híbrido P. coccinea X P. setacea, e como copa (CP), as variedades '96A' e '25' de maracujazeiro-roxo. As estacas enraizadas foram transferidas para sacolas plásticas e mantidas sob nebulização intermitente. A enxertia foi efetuada 30 dias após. As avaliações do índice de pegamento foram efetuadas aos 31 e 61 dias após a enxertia (DAE). As combinações CP/PE (entre "25" e "96 A" X P. nitida), seguidas das combinações ("25" e "96 A" X P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0'), com 100%, 90%, 90% e 80%, respectivamente, obtiveram alto índice de pegamento aos 61 DAE. A produção de mudas de maracujazeiro-roxo enxertadas nas espécies de maracujazeiro silvestres e comerciais P. nitida, P. quadrangularis, P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0' e P. edulis é viável do ponto de vista técnico, pois não ocorreram problemas de incompatibilidade, e os enxertos apresentaram alta taxa de pegamento.Purple passion fruit (Passiflora edulis), even though is unknown in Brazil, can be an alternative income for the farmers due to good price and acceptance by the European market. Aiming to evaluate the production of clonal nursery plants of Australian purple passion fruit it was realized at the Fruit Section of University of Brasília an experiment from May 2005 to February 2006. Randomized blocks were used with 3 replications in a factorial arrangement 7 x 2 x 3 with 7 rootstock, 2 varieties and 3 periods of evaluation, where each parcel had 3 plants. P. edulis f. flavicarpa, P. serrato digitata, P. nitida, P. coccinea, (P. coccinea X P. setacea), P. quadrangularis, P. edulis e P. edulis f. flavicarpa 'EC-2-0' were used as rootstock and as a scion the purple passion fruit '96A' and '25' from Australia. The rooted rootstock was transferred to plastic bags and kept under misting condition and grafted 30 days later. The rooting success rate was evaluated 31 and 61 days after grafting (DAG). The scion/rootstock combination ("25" and "96 A" X P. nítida) followed by ("25" and "96 A" X P. edulis f. flavicarpa 'EC-2-0') with 100%, 90%, 90% and 80%, respectively, achieved high success rate 61 DAG. The production of purple passion fruits grafted onto native and commercial species as rootstock P. nitida, P. quadrangularis, P. edulis f. flavicarpa 'EC-2-0' and P. edulis is viable since there is no evidence of incompatibility and the grafted plants showed high percentage of success rate.Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV)2011-01-13T19:42:00Z2011-01-13T19:42:00Z2009-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfPIRES, Márcio de Carvalho et al. Enxertia de progênies de maracujazeiro-roxo australiano em espécies nativas. Revista brasileira de fruticultura, Jaboticabal, v. 31, n. 3, p. 823-830, set. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbf/v31n3/a28v31n3.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2011. doi: 10.1590/S0100-29452009000300028.http://repositorio.unb.br/handle/10482/6449https://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452009000300028Pires, Márcio de CarvalhoYamanishi, Osvaldo KiyoshiPeixoto, José RicardoJunqueira, Nilton Tadeu VilelaSousa, Marcelo Alves de Figueiredoinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-08-30T17:51:57Zoai:repositorio.unb.br:10482/6449Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-08-30T17:51:57Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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O maracujá-roxo (Passiflora edulis), apesar de ser desconhecido no Brasil, pode tornar-se numa fonte de renda alternativa para o agricultor, devido à boa remuneração e aceitação da fruta in natura no mercado europeu. Com o objetivo de avaliar a produção de mudas clonais de maracujá-roxo provenientes da Austrália, foi realizado um experimento no Setor de Fruticultura da Universidade de Brasília entre os meses de maio de 2005 e fevereiro de 2006. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 3 repetições, em arranjo fatorial 7 x 2 x 3, sendo sete porta-enxertos, duas variedades-copa e três épocas de avaliação. A parcela foi formada por 3 plantas úteis. Utilizaram-se como porta-enxertos (PE) as espécies P. serrato digitata, P. nitida, P. coccinea, P. quadrangularis, P. edulis e P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0' e o híbrido P. coccinea X P. setacea, e como copa (CP), as variedades '96A' e '25' de maracujazeiro-roxo. As estacas enraizadas foram transferidas para sacolas plásticas e mantidas sob nebulização intermitente. A enxertia foi efetuada 30 dias após. As avaliações do índice de pegamento foram efetuadas aos 31 e 61 dias após a enxertia (DAE). As combinações CP/PE (entre "25" e "96 A" X P. nitida), seguidas das combinações ("25" e "96 A" X P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0'), com 100%, 90%, 90% e 80%, respectivamente, obtiveram alto índice de pegamento aos 61 DAE. A produção de mudas de maracujazeiro-roxo enxertadas nas espécies de maracujazeiro silvestres e comerciais P. nitida, P. quadrangularis, P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0' e P. edulis é viável do ponto de vista técnico, pois não ocorreram problemas de incompatibilidade, e os enxertos apresentaram alta taxa de pegamento. |
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