Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado do Rio Grande do Sul
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/12381 http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352009000700012 |
Resumo: | Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose bovina. O Estado foi dividido em sete regiões. Em cada região foram amostradas aleatoriamente cerca de 300 propriedades, e dentro dessas foi escolhido de forma aleatória um número pré-estabelecido de animais, dos quais foi obtida uma amostra de sangue. No total foram amostrados 16.072 animais, provenientes de 1.957 propriedades. Em cada propriedade amostrada foi aplicado um questionário epidemiológico para verificar o tipo de exploração e as práticas zootécnicas e sanitárias que poderiam estar associadas ao risco de infecção pela doença. O protocolo de testes utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado e o reteste dos positivos com o teste do 2-mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo se pelo menos um animal foi reagente às duas provas sorológicas. Para o Estado, as prevalências de focos e de animais infectados foram, respectivamente, 2,1% [1,5-2,6%] e 1,0% [0,60-1,4%]. Para os circuitos, a prevalência de focos e a de animais foram, respectivamente: circuito 1, 3,1% [1,4-5,7%] e 0,95% [0,0-2,0%]; circuito 2, 7,7% [4,9-11,3%] e 1,0% [0,40-1,7%]; circuito 3, 5,7% [3,4-8,8%] e 2,1% [0,41-3,8%]; circuito 4, 0,66% [0,08-2,4%] e 0,66% [0,0-1,8%]; circuito 5, 0,66% [0,08-2,4%] e 0,05% [0,0-0,13%]; circuito 6, 0,0% [0,0-1,3%] e 0,0% [0,0-0,25%]; circuito 7, 5,4% [2,5-10,1%] e 2,9% [0,49-5,3%]. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associados à condição de foco foram: exploração de corte (OR= 4,27 [1,82-10,01]) e histórico de aborto (OR=3,27,1,71-6,25]). ____________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT |
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Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado do Rio Grande do SulEpidemiological situation of bovine brucellosis in the State of Rio Grande do Sul, BrazilBovino - doenças - diagnóstico - Rio Grande do Sul (RS)Brucelose bovinaBovino de leite - doenças - Rio Grade do Sul (RS)BrucellaRealizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose bovina. O Estado foi dividido em sete regiões. Em cada região foram amostradas aleatoriamente cerca de 300 propriedades, e dentro dessas foi escolhido de forma aleatória um número pré-estabelecido de animais, dos quais foi obtida uma amostra de sangue. No total foram amostrados 16.072 animais, provenientes de 1.957 propriedades. Em cada propriedade amostrada foi aplicado um questionário epidemiológico para verificar o tipo de exploração e as práticas zootécnicas e sanitárias que poderiam estar associadas ao risco de infecção pela doença. O protocolo de testes utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado e o reteste dos positivos com o teste do 2-mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo se pelo menos um animal foi reagente às duas provas sorológicas. Para o Estado, as prevalências de focos e de animais infectados foram, respectivamente, 2,1% [1,5-2,6%] e 1,0% [0,60-1,4%]. Para os circuitos, a prevalência de focos e a de animais foram, respectivamente: circuito 1, 3,1% [1,4-5,7%] e 0,95% [0,0-2,0%]; circuito 2, 7,7% [4,9-11,3%] e 1,0% [0,40-1,7%]; circuito 3, 5,7% [3,4-8,8%] e 2,1% [0,41-3,8%]; circuito 4, 0,66% [0,08-2,4%] e 0,66% [0,0-1,8%]; circuito 5, 0,66% [0,08-2,4%] e 0,05% [0,0-0,13%]; circuito 6, 0,0% [0,0-1,3%] e 0,0% [0,0-0,25%]; circuito 7, 5,4% [2,5-10,1%] e 2,9% [0,49-5,3%]. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associados à condição de foco foram: exploração de corte (OR= 4,27 [1,82-10,01]) e histórico de aborto (OR=3,27,1,71-6,25]). ____________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACTA study to characterize the epidemiological status of bovine brucellosis was carried out in the State of Rio Grande do Sul. The State was divided in seven regions. Three hundred herds were randomly sampled in each region and a pre-established number of animals were sampled in each of these herds. A total of 16,072 serum samples from 1,957 herds, were collected. In each herd, it was applied an epidemiological questionnaire focused on herd traits as well as husbandry and sanitary practices that could be associated with the risk of infection. The serum samples were screened for antibodies against Brucella spp. by the Rose-Bengal Test and all positive sera were re-tested by the 2-mercaptoethanol test. The herd was considered positive if at least one animal was positive on both tests. The prevalences of infected herds and animals in the State were, respectively 2.1% [1.5-2.6%] and 1.0% [0.60-1.4%]. In the regions, the prevalences of infected herds and animals were, respectively: region 1, 3.1% [1.4-5.7%] and 0.95% [0.0-2.0%]; region 2, 7.7% [4.9-11.3%] and 1.0% [0.40-1.7%]; region 3, 5.7% [3.4-8.8%] and 2.1% [0.41-3.8%]; region 4, 0.66% [0.08-2.4%] and 0.66% [0.0-1.8%]; region 5, 0.66% [0.08-2.4%] and 0.05% [0.0-0.13%]; region 6, 0.0% [0.0-1.3%] and 0.0% [0.0-0.25%]; and region 7, 5.4% [2.5-10.1%] and 2.9% [0.49-5.3%]. The risk factors (odds ratio, OR) associated with the presence of infection were: beef herd (OR= 4.27 [1.82-10.01]) and recent history of abortion (OR= 3.27-1.71-6.25]).Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV)Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária2013-03-06T18:53:23Z2013-03-06T18:53:23Z2009-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfMARVULO, M. F. V. et al. Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado do Rio Grande do Sul. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 61, nov. 2009. Suplemento. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352009000700012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 6 mar. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352009000700012http://repositorio.unb.br/handle/10482/12381http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352009000700012Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia - Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons (Attribution-NonCommercial 3.0 Unported (CC BY-NC 3.0)). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352009000700012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 6 mar. 2013.info:eu-repo/semantics/openAccessMarvulo, Maria Fernanda ViannaFerreira, FernandoDias, Ricardo AugustoAmaku, MarcosGroff, Ana Cláudia MelloGonçalves, Vitor Salvador PicãoFigueiredo, Vera Cecília Ferreira deLôbo, José RicardoFerreira Neto, José Soaresporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-09-01T19:12:34Zoai:repositorio.unb.br:10482/12381Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-09-01T19:12:34Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose bovina. O Estado foi dividido em sete regiões. Em cada região foram amostradas aleatoriamente cerca de 300 propriedades, e dentro dessas foi escolhido de forma aleatória um número pré-estabelecido de animais, dos quais foi obtida uma amostra de sangue. No total foram amostrados 16.072 animais, provenientes de 1.957 propriedades. Em cada propriedade amostrada foi aplicado um questionário epidemiológico para verificar o tipo de exploração e as práticas zootécnicas e sanitárias que poderiam estar associadas ao risco de infecção pela doença. O protocolo de testes utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado e o reteste dos positivos com o teste do 2-mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo se pelo menos um animal foi reagente às duas provas sorológicas. Para o Estado, as prevalências de focos e de animais infectados foram, respectivamente, 2,1% [1,5-2,6%] e 1,0% [0,60-1,4%]. Para os circuitos, a prevalência de focos e a de animais foram, respectivamente: circuito 1, 3,1% [1,4-5,7%] e 0,95% [0,0-2,0%]; circuito 2, 7,7% [4,9-11,3%] e 1,0% [0,40-1,7%]; circuito 3, 5,7% [3,4-8,8%] e 2,1% [0,41-3,8%]; circuito 4, 0,66% [0,08-2,4%] e 0,66% [0,0-1,8%]; circuito 5, 0,66% [0,08-2,4%] e 0,05% [0,0-0,13%]; circuito 6, 0,0% [0,0-1,3%] e 0,0% [0,0-0,25%]; circuito 7, 5,4% [2,5-10,1%] e 2,9% [0,49-5,3%]. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associados à condição de foco foram: exploração de corte (OR= 4,27 [1,82-10,01]) e histórico de aborto (OR=3,27,1,71-6,25]). ____________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT |
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MARVULO, M. F. V. et al. Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado do Rio Grande do Sul. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 61, nov. 2009. Suplemento. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352009000700012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 6 mar. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352009000700012 http://repositorio.unb.br/handle/10482/12381 http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352009000700012 |
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