Subproteômica de Trypanosoma cruzi : proteínas básicas e fosfoproteoma

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhães, Adriana Dias
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/9065
Resumo: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010.
id UNB_403674bb5b1e60f5a42d82362292ffdb
oai_identifier_str oai:repositorio.unb.br:10482/9065
network_acronym_str UNB
network_name_str Repositório Institucional da UnB
repository_id_str
spelling Subproteômica de Trypanosoma cruzi : proteínas básicas e fosfoproteomaTripanossoma cruziChagas, Doença deTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010.O agente etiológico da doença de Chagas é o protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. A regulação da expressão gênica em T. cruzi dá-se principalmente ao nível pós-transcricional o que dificulta a correlação direta entre os níveis de mRNA e proteínas e torna atrativa a abordagem proteômica. Estudos teóricos anteriores predisseram uma distribuição bimodal entre as faixas ácidas e básicas de géis bidimensionais virtuais de tripanossomatídeos. Contudo, trabalhos experimentais com T. cruzi tem gerado perfis 2-DE com uma distribuição assimétrica e poucos spots protéicos na região alcalina. Com o objetivo de verificar se as diferenças entre os perfis reais e virtuais eram resultado de limitações técnicas das metodologias atuais de 2-DE em faixas básicas de pH, foram feitas análises proteômicas das formas de vida do T. cruzi utilizando-se condições otimizadas para a faixa de pH 6-11. Assim, os subproteomas alcalinos das formas tripomastigota e epimastigota foram comparados usando-se a metodologia de “gel dois-em-um” (“two-in one gel”) a qual, por minimizar as variações inerentes a 2-DE, facilitou a análise computacional de imagens. Um segundo estudo, concentrou-se na comparação das formas tripomastigota e amastigota, também utilizando uma estratégia de 2-DE-MS. Os resultados revelaram diferenças na expressão de proteínas entre as formas adaptativas do parasito, de acordo com suas características biológicas e corroboraram estudos proteômicos anteriores. Por exemplo, as enzimas relacionadas ao metabolismo de aminoácidos e desidrogenases foram mais abundantes na forma epimastigota, enquanto que trans-sialidases e proteínas paraflagelares foram encontradas especificamente na forma tripomastigota Sabendo-se que o fenômeno de fosforilação/desfosforilação de proteínas está implicado na diferenciação do T. cruzi, procedeu-se o estudo da variação do fosfoproteoma do parasito durante a amastigogênese pela detecção direta das proteínas fosforiladas em géis 2-DE. Assim, verificou-se que várias proteínas apresentaram variação de fosforilação ao longo da amastigogênese, principalmente aquelas associadas ao citoesqueleto, envolvidas no enovelamento protéico e com funções metabólicas.The etiological agent of Chagas disease is the flagellate protozoan Trypanosoma cruzi. The fact that T. cruzi gene expression regulation occurs mainly at post transcriptional level prevents the direct correlation between mRNA and protein levels, and makes the proteomic approach very attractive. Previous theoretical studies predicted a bimodal distribution among acid and alkaline pH ranges in virtual 2-DE gels of trypanosomatides. On the other hand, 2-DE experiments on T. cruzi have generated assimetric profiles with very few spots on the alkaline region of the gel. Aiming at verifying whether the differences between real and virtual profiles were due to the technical imitations of current 2-DE methodologies in the basic pH range, we carried out proteome analysis of T. cruzi life stages using conditions optimized for the 6-11 pH range. Therefore, trypomastigote and epimastigote alkaline subproteomes were compared using the “two-inone gel” methodology which, by minimizing inherent 2-DE limitations, facilitated computational image analysis. A separate study focused on the comparison between trypomastigote and amastigote life stages also using a 2-DE-MS approach. Overall, the results revealed differences in protein expression between the adaptative forms of the parasite, in agreement with their biological traits, as well as corroborated previous proteomic studies. For instance, enzymes related with aminoacid metabolism and dehydrogenases were more abundant in the epimastigote stages while trans-sialidases and paraflagellar proteins were specifically found in trypomastigote 2-DE profiles. Since phosphorylation/dephosphorylation is implicated in T. cruzi differentiation, we followed variations of T. cruzi phosphoproteome during amastigogenesis through direct phosphoprotein detection in 2-DE gels. Thus, we verified that several proteins presented variation in phosphorylation profiles during amastigogenesis, specially those proteins associated wih cytoskeleton, involved in protein folding and those with metabolic functions.Ricart, Carlos André OrnelasCharneau, Sébastien OlivierMagalhães, Adriana Dias2011-07-14T18:59:06Z2011-07-14T18:59:06Z2011-07-142010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfMAGALHÃES, Adriana Dias. Subproteômica de Trypanosoma cruzi: proteínas básicas e fosfoproteoma. 2010. xii, 155 f., il. Tese (Doutorado em Patologia Molecular)-Universidade de Brasília, Brasília, 2010.http://repositorio.unb.br/handle/10482/9065info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-07-07T19:44:00Zoai:repositorio.unb.br:10482/9065Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-07-07T19:44Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
dc.title.none.fl_str_mv Subproteômica de Trypanosoma cruzi : proteínas básicas e fosfoproteoma
title Subproteômica de Trypanosoma cruzi : proteínas básicas e fosfoproteoma
spellingShingle Subproteômica de Trypanosoma cruzi : proteínas básicas e fosfoproteoma
Magalhães, Adriana Dias
Tripanossoma cruzi
Chagas, Doença de
title_short Subproteômica de Trypanosoma cruzi : proteínas básicas e fosfoproteoma
title_full Subproteômica de Trypanosoma cruzi : proteínas básicas e fosfoproteoma
title_fullStr Subproteômica de Trypanosoma cruzi : proteínas básicas e fosfoproteoma
title_full_unstemmed Subproteômica de Trypanosoma cruzi : proteínas básicas e fosfoproteoma
title_sort Subproteômica de Trypanosoma cruzi : proteínas básicas e fosfoproteoma
author Magalhães, Adriana Dias
author_facet Magalhães, Adriana Dias
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Ricart, Carlos André Ornelas
Charneau, Sébastien Olivier
dc.contributor.author.fl_str_mv Magalhães, Adriana Dias
dc.subject.por.fl_str_mv Tripanossoma cruzi
Chagas, Doença de
topic Tripanossoma cruzi
Chagas, Doença de
description Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010
2011-07-14T18:59:06Z
2011-07-14T18:59:06Z
2011-07-14
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv MAGALHÃES, Adriana Dias. Subproteômica de Trypanosoma cruzi: proteínas básicas e fosfoproteoma. 2010. xii, 155 f., il. Tese (Doutorado em Patologia Molecular)-Universidade de Brasília, Brasília, 2010.
http://repositorio.unb.br/handle/10482/9065
identifier_str_mv MAGALHÃES, Adriana Dias. Subproteômica de Trypanosoma cruzi: proteínas básicas e fosfoproteoma. 2010. xii, 155 f., il. Tese (Doutorado em Patologia Molecular)-Universidade de Brasília, Brasília, 2010.
url http://repositorio.unb.br/handle/10482/9065
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UnB
instname:Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
instname_str Universidade de Brasília (UnB)
instacron_str UNB
institution UNB
reponame_str Repositório Institucional da UnB
collection Repositório Institucional da UnB
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)
repository.mail.fl_str_mv repositorio@unb.br
_version_ 1810580923716993024