Medicalização do sofrimento : uma estratégia de defesa do trabalhador da saúde mental?
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | https://repositorio.unb.br/handle/10482/42781 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2021. |
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Medicalização do sofrimento : uma estratégia de defesa do trabalhador da saúde mental?Psicodinâmica do trabalhoTrabalhador da saúde mentalMedicalizaçãoEstratégia defensivaMobilização subjetivaDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2021.Na teoria Psicodinâmica do Trabalho (PdT), diversos estudos contemplam trabalhadores da saúde mental, todavia o aumento do consumo de medicamentos na sociedade contemporânea e sua relação com o sofrimento no trabalho ainda não tinha sido objeto de investigação. O objetivo desse estudo de caso é investigar a relação entre as características da organização do trabalho no hospital psiquiátrico e o uso de medicamentos pelos seus trabalhadores. Foram aplicadas as Escalas de Organização do Trabalho, Indicadores de Sofrimento e Danos Físicos e Psicossociais no Trabalho para avaliar a caracterização do trabalho, além de um questionário sobre o uso de medicamentos. As principais características da organização do trabalho do hospital psiquiátrico são discutidas a partir do risco moderado nos fatores: Divisão de Tarefas, Divisão Social do Trabalho, Esgotamento mental e Danos Físicos. O uso de medicamentos apresentou relação estatística significativa com vários fatores, sendo fortemente associado aos riscos nos Danos Físicos, Psicossociais e Falta de Sentido no Trabalho. Nos trabalhadores que não relacionam o uso de medicamentos ao trabalho, evidenciou-se associação aos riscos na Divisão Social do Trabalho, Esgotamento Mental, Danos Sociais e Físicos. Apresenta-se como hipótese que o uso de medicações pelos trabalhadores da saúde mental pode se situar nas estratégias defensivas conceituadas pela PdT, demonstrando a relação inconsciente entre sofrimento psíquico decorrente do trabalho e a medicalização.In the context of the psychodynamics of work (PdT), there are several studies dealing with mental health workers. However, the increase of drug use in today's society and its relationship to suffering at work have not yet been a subject of study. The aim of this case study is to investigate the relationship between the characteristics of work organization in a psychiatric hospital and the drug use of its employees. Scales of Work Organization, Suffering Indicators and Physical and Psychosocial Damage at Work were used to assess work organization, in addition to a questionnaire on the use of medications. The main characteristics of the psychiatric hospital's work organization are discussed based on the moderate risk in the factors: Division of Tasks, Social Division of Work, Mental Exhaustion and Physical Damage. Medication use was statistically significantly related to the factors, being strongly associated with risks of Physical and Psychosocial Damage and of Lack of Sense at Work. For workers who do not associate medication use with work, there was an association with risks in the Social Division of Labor, Mental Exhaustion, Social and Physical Damage. The factors that were classified as less risky showed significant associations with medication use. It is hypothesized that medication use by mental health workers can be in the defensive strategies conceptualized by PdT, highlighting the unconscious relationship between psychological distress from work and medicalization.Facas, Emílio PeresOliveira, Ana Clara Di Coimbra2022-01-19T20:17:53Z2022-01-19T20:17:53Z2022-01-192021-10-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfOLIVEIRA, Ana Clara Di Coimbra. Medicalização do sofrimento : uma estratégia de defesa do trabalhador da saúde mental? 2021. 177 f., il. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.https://repositorio.unb.br/handle/10482/42781A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-07-17T19:40:52Zoai:repositorio.unb.br:10482/42781Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-07-17T19:40:52Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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