Efeito de diferentes protocolos de recuperação sobre a função autonômica cardíaca
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/30833 http://dx.doi.org/10.1590/1517-869220172301161201 |
Resumo: | Introdução: a avaliação da função autonômica cardíaca (FAC) após o teste de esforço (TE) é considerada um preditor poderoso e independente de risco cardiovascular. É escasso o conhecimento da influência de diferentes protocolos de recuperação sobre a FAC após TE em esteira rolante com os voluntários na posição ortostática. Objetivo: comparar a reativação vagal e o grau de modulação global da FAC em dois diferentes protocolos de recuperação, passiva (RP) e ativa (RA), imediatamente após TE submáximo em esteira rolante. Métodos: foram avaliados 24 homens fisicamente ativos com idade (média ± DP) de 27,2 ± 4,4 anos e IMC 24,8 ± 1,8 kg/m2. A ordem dos protocolos de recuperação foi definida de forma aleatória. Os testes foram realizados com intervalo de sete dias. Ambas as recuperações foram realizadas na posição ortostática durante cinco minutos, imediatamente após TE. Os índices temporais da variabilidade da frequência cardíaca foram utilizados para avaliar a reativação vagal e o grau de modulação global de FAC, rMSSD e SDNN, respectivamente, na RP e RA. Após análise da distribuição dos dados, utilizaram-se os testes de Mann-Whitney e de Friedman com post-hoc de Dum, no nível de significância de p ≤ 0,05. Resultados: verificou-se maior reativação vagal no primeiro minuto de recuperação na RP comparativamente a RA [4,1 (4,9-3,4) ms vs. 3,4 (4,0-2,9) ms, p = 0,03] e maior grau de modulação global da FAC do terceiro ao quinto minuto e tendência a diferença significativa no segundo minuto de RP comparativamente a RA (p = 0,09-0,005). Conclusão: os achados demonstram que o mínimo esforço físico, como caminhar lentamente sobre a esteira rolante, diminuiu a reativação vagal e o grau de modulação global da FAC após o TE submáximo em homens fisicamente ativos. |
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Efeito de diferentes protocolos de recuperação sobre a função autonômica cardíacaEffect of different recovery protocols on the cardiac autonomic functionEfecto de diferentes protocolos de recuperación sobre la función autonómica cardiacaBatimento cardíacoExercícios físicosTeste de esforçoIntrodução: a avaliação da função autonômica cardíaca (FAC) após o teste de esforço (TE) é considerada um preditor poderoso e independente de risco cardiovascular. É escasso o conhecimento da influência de diferentes protocolos de recuperação sobre a FAC após TE em esteira rolante com os voluntários na posição ortostática. Objetivo: comparar a reativação vagal e o grau de modulação global da FAC em dois diferentes protocolos de recuperação, passiva (RP) e ativa (RA), imediatamente após TE submáximo em esteira rolante. Métodos: foram avaliados 24 homens fisicamente ativos com idade (média ± DP) de 27,2 ± 4,4 anos e IMC 24,8 ± 1,8 kg/m2. A ordem dos protocolos de recuperação foi definida de forma aleatória. Os testes foram realizados com intervalo de sete dias. Ambas as recuperações foram realizadas na posição ortostática durante cinco minutos, imediatamente após TE. Os índices temporais da variabilidade da frequência cardíaca foram utilizados para avaliar a reativação vagal e o grau de modulação global de FAC, rMSSD e SDNN, respectivamente, na RP e RA. Após análise da distribuição dos dados, utilizaram-se os testes de Mann-Whitney e de Friedman com post-hoc de Dum, no nível de significância de p ≤ 0,05. Resultados: verificou-se maior reativação vagal no primeiro minuto de recuperação na RP comparativamente a RA [4,1 (4,9-3,4) ms vs. 3,4 (4,0-2,9) ms, p = 0,03] e maior grau de modulação global da FAC do terceiro ao quinto minuto e tendência a diferença significativa no segundo minuto de RP comparativamente a RA (p = 0,09-0,005). Conclusão: os achados demonstram que o mínimo esforço físico, como caminhar lentamente sobre a esteira rolante, diminuiu a reativação vagal e o grau de modulação global da FAC após o TE submáximo em homens fisicamente ativos.Introduction: the evaluation of cardiac autonomic function (CAF) after stress test (ST) is considered a powerful and independent predictor of cardiovascular risk. The knowledge about the influence of different recovery protocols on CAF after ST on treadmill with volunteers in standing position is scarce. Objective: to compare the vagal reactivation and the degree of global CAF modulation in two different recovery protocols, passive (PR) vs. active (AR) immediately after submaximal ST in treadmill. Methods: We evaluated 24 physically active males, aged (mean ± SD) 27.2 ± 4.4 years and BMI 24.8 ± 1.8 kg/m2. The order of the recovery protocol was set at random. The tests were performed in 7-day intervals. Both recovery protocols were performed in standing position for 5 minutes, immediately after ST. The time indices of heart rate variability were used to assess the vagal reactivation and the overall degree of CAF, rMSSD, and SDNN, respectively, in PR and AR. After analysis of the data distribution, the Mann-Whitney and Friedman tests with Dum post-hoc were used at a significance level of p ≤ 0.05. Results: we observed a higher vagal reactivation at first minute of the PR compared to AR [4.1 (4.9-3.4) ms vs. 3.4 (4.0-2.9) ms, p = 0.03], and a higher degree of global CAF modulation from the third to the fifth minute and a tendency to significant difference in the second minute of PR compared to AR (p = 0.09−0.005). Conclusion: the findings demonstrate that minimum physical effort, such as walking slowly on a treadmill, decreased the vagal reactivation and the overall modulation degree of CAF after a submaximal ST in physically active men.Introducción: la evaluación de la función autonómica cardíaca (FAC) después de la prueba de esfuerzo (PE) se considera un predictor potente e independiente del riesgo cardiovascular. Es escaso el conocimiento de la influencia de los diferentes protocolos de recuperación sobre la FAC después de la PE en la cinta rodante con voluntarios en la posición de pie. Objetivo: comparar la reactivación vagal y el grado de la modulación general de la FAC en dos diferentes protocolos de recuperación, pasiva (RP) vs. activa (RA) inmediatamente después de la PE submáxima en la cinta rodante. Métodos: se evaluaron 24 hombres físicamente activos con edades (promedio ± DE) de 27,2 ± 4,4 años y IMC de 24,8 ± 1,8 kg/m2. El orden de los protocolos de recuperación se definió al azar. Las pruebas se realizaron en un intervalo de siete días. Ambas recuperaciones se realizaron en la posición de pie durante cinco minutos inmediatamente después de la PE. Los índices temporales de la variabilidad de la frecuencia cardiaca fueron utilizados para evaluar la reactivación vagal y el grado de modulación general de la FAC, rMSSD y SDNN, respectivamente, en RP y RA. Después del análisis de la distribución de los datos, se utilizaron la prueba de Mann-Whitney y la de Friedman con post-hoc de Dum, a un nivel de significación de p ≤ 0,05. Resultados: se observó una mayor reactivación vagal en el primer minuto de la PR comparada a la RA [4,1 (4,9-3,4) ms vs. 3,4 (4,0-2,9) ms, p = 0,03] y un mayor grado de modulación general de la FAC del tercer al quinto minuto y una tendencia a la diferencia estadística en el segundo minuto de RP comparada a RA (p = 0,09-0,005). Conclusión: los resultados muestran que el esfuerzo físico mínimo, como caminar lentamente sobre la cinta rodante, disminuyó la reactivación vagal y el grado de modulación general de la FAC después de la PE submáxima en hombres físicamente activos.Faculdade de Educação Física (FEF)Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2018-01-04T19:15:09Z2018-01-04T19:15:09Z2017-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfGARCIA, Giliard Lago et al. Efeito de diferentes protocolos de recuperação sobre a função autonômica cardíaca. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v. 23, n. 1, p. 16-20, jan./fev. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922017000100016&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 17 jan. 2018. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1517-869220172301161201.http://repositorio.unb.br/handle/10482/30833http://dx.doi.org/10.1590/1517-869220172301161201Revista Brasileira de Medicina do Esporte - Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons (CC BY 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922017000100016&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 17 jan. 2018.info:eu-repo/semantics/openAccessGarcia, Giliard LagoPorto, Luiz Guilherme GrossiFontana, Keila ElizabethGomes, Carlos JanssenJunqueira Junior, Luiz FernandoMolina, Guilherme Eckhardtporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-08-01T02:38:40Zoai:repositorio.unb.br:10482/30833Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-08-01T02:38:40Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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