Federalismo na Bahia e o recôncavo rebelde : a experiência do Tempo no início da Regência (1831-1833).
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | https://repositorio.unb.br/handle/10482/38857 |
Resumo: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2020. |
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Federalismo na Bahia e o recôncavo rebelde : a experiência do Tempo no início da Regência (1831-1833).FederalismoTemporalidadeProvíncia da BahiaRecôncavoColonialismoAgênciaDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2020.O presente trabalho objetiva compreender como se operou a participação de negros nos movimentos políticos do período da Regência (1831-1833) na província da Bahia. O objeto desta investigação trata da rebelião federalista que ficou conhecida na historiografia brasileira como “Movimento de Guanaes Mineiro”, que ocorrera em 1832 nas vilas de São Félix e Cachoeira, na região açucareira do Recôncavo baiano. Buscou-se superar as análises historiográficas que se concentraram e celebraram as lideranças, para privilegiar a agência negra nos processos subjacentes dos movimentos federalistas. Para tanto, reivindicou-se a chave-analítica “temporalidade”, elaborada pela teoria da história, como categoria explicativa das dinâmicas do(s) tempo(s) histórico(s) que se apresentava(m) aos envolvidos nas rebeliões; e os conceitos de “Atlântico Negro” e “diáspora” no redimensionamento da experiência negra no território colonial. Voltou-se aos deslocamentos das interpretações hegemônicas propondo o conceito de “temporalidade da travessia”, para pensar as implicações da presença negra no Federalismo baiano. A partir desse deslocamento, problematizou-se os fios que teceram a trama da formação do Estado brasileiro, e o lugar do negro na história política do país. Faz-se uso da metodologia da micro-história como instrumento de análise no trato das fontes escolhidas, método este que possibilitou o recorte micro analítico dos movimentos políticos, dos seus atores e os contatos que estes mantiveram no curso dos eventos.The present work aims to understand how the participation of blacks in the political movements of the Regency period (1831-1833) in the province of Bahia operated. The object of this investigation deals with the federalist rebellion that became known in Brazilian historiography as “Movimento de Guanaes Mineiro”, which took place in 1832 in the villages of São Félix and Cachoeira, in the sugar region of Bahia's Recôncavo. We sought to overcome the historiographic analyzes that concentrated and celebrated the leaders, to privilege the black agency in the underlying processes of the federalist movements. To this end, the analytical key “temporality” was demanded, elaborated by the theory of history, as an explanatory category of the dynamics of the historical time (s) presented to those involved in the rebellions; and the concepts of “Black Atlantic” and “Diaspora” in the redimensioning of the black experience in colonial territory. He turned to the displacement of hegemonic interpretations, proposing the concept of “temporality of the crossing”, to think about the implications of the black presence in Bahia's Federalism. From this displacement, the threads that wove the fabric of the formation of the Brazilian State were questioned, and the place of the black in the country's political history. The micro-history methodology is used as an instrument of analysis in dealing with the chosen sources, a method that enabled the micro-analytical analysis of political movements, their actors and the contacts that they maintained in the course of events.Carvalho Netto, Menelick dePinheiro, Douglas Antônio RochaCasais Neto, Rafael2020-07-03T01:46:01Z2020-07-03T01:46:01Z2020-07-022020-03-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCASAIS NETO, Federalismo na Bahia e o recôncavo rebelde : a experiência do Tempo no início da Regência (1831-1833). 2020. 139 f. Dissertação (Mestrado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.https://repositorio.unb.br/handle/10482/38857A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-07-25T21:11:27Zoai:repositorio.unb.br:10482/38857Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-07-25T21:11:27Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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